fotografia: elvira.com
31 de outubro de 2008
Raloim
28 de outubro de 2008
Água!
Já não sei mais viver sem o cloro, as raias, a sunga e meus dois mil metros de braçadas, pernadas e respirações. Nunca fui muito de esporte, aliás, não mesmo. Nascer no país do futebol e ser pior que um pernas de pau não é exatamente algo a se orgulhar. Mas que bom que existem outras formas de não se cultivar uma barriguinha de chopp.
fotografia: fundo de uma garrafa de água mineral
27 de outubro de 2008
Espelho, espelho meu
24 de outubro de 2008
Sonhos
23 de outubro de 2008
Breakfast at Airport's
Ver o dia amanhacer, apesar do cansaço do corpo, faz os ponteiros do relógio voltarem alguns anos. Especialmente se você dançou por algumas horas, curtiu um show, riu, conversou besteiras e sentiu uma fome danada. Nada melhor do que um bom e velho café da manhã no aeroporto (já que as opções de comida às cinco da manhã não são assim tão numerosas!). Lembro do capuccino, da tapioca e dos pães de queijo. E da nossa alegria matinal nada usual enquanto pessoas sisudas e cansadas esperavam seus vôos.
22 de outubro de 2008
Pelos ares
20 de outubro de 2008
Na roça
Acordar antes do sol raiar me faz sentir um pouco na roça, mas sair do trabalho ainda de dia faz valer cada hora a menos de sono nessas primeiras semanas de mudança de horário. Tudo bem que a economia de energia de menos de um porcento e o deslocamento do horário de pico no uso de energia podem não se uma boa justificativa, mas anoitecer lá pras oito da noite me convence fácil.
fotografia: por do sol no comecinho da asa sul
17 de outubro de 2008
TGI Sexta-feira
fotografia: experimentos com alta exposição.
16 de outubro de 2008
Attaque Surprise
Eles cantam em francês como aquelas antigas chansons françaises do anos sessenta, mas misturado com uma eletrônica dos anos oitenta. O nome? Vive la Fête. Em resumo, uma bagaceira boa de dançar e de se ouvir. E, claro, muita cerveja e muita vodka pra dançar amanhã ao som de Danny Mommens e Els Pynoo, tudo graças àquela marca de óculos da pimentinha.
fotografia: Midori de Lucca (RG Vogue)
14 de outubro de 2008
Tele-chef
Tem meses que não cozinho nada. Absolutamente nada. O máximo em termos de aventura gastronômica nos últimos meses é colocar o pão de forma na torradeira e inventar algo para pôr em cima das torradas: omelete, geléia, manteiga, requeijão e, claro, salpicar algumas ervinhas pra dar um gosto, enquanto a água do chá esquenta no microondas.
Já cozinhei algumas coisas, é verdade: uma lasanha de beringela aqui, um suflê ali, mas nada muito elaborado. Apesar disso, adoro ver programas de culinária para, quem sabe, me inspirar a voltar ao mundo do forno-e-fogão, além de me deliciar com as imagens maravilhosas. Gosto muito de Jamie Oliver, Kylie Kwong e até Ana Toscano, Ana Maria Braga e Olivier Anquier.
Mas se eu fosse um chef de televisão, gostaria de ser como Nigella Lawson. Em seu programa ela parece estar confortável em casa (ou fazendo os quitutes para um festa de amigos dali a algumas horas) quando entra uma equipe de tv e filma tudo o que ela faz. E ela não se preocupa se a comida que está preparando não é das mais saudáveis, o importante mesmo é ser gostosa, pois ela realmente adora comer. E faz seus pratos com toda a naturalidade possível, sujando as mãos com a massa, experimentando os molhos e dando seu toque à comida. O cenário é realmente maravilhoso. Uma cozinha normal, ou melhor, uma cozinha um pouco acima da média, e seus filhos transitam por ali, seus amigos degustam seus pratos e ela sempre linda preparando pratos maravilhosos. A câmara só espiando, meio escondida, em planos criativos e com alguns desfoques propositais.
Sempre fico hipnotizado ao ver Nigella. Tanto na versão express, para aqueles dias em que não se tem tempo para cozinhar algo elaborado, ou ainda em outros programas em que ela ensina a fazer verdadeiros banquetes. E, claro, as imperdíveis temporadas de verão nas férias.
fotografia: nigella.com
12 de outubro de 2008
Algumas horas depois
Cabelo é só um anexo da pele, uma fibra natural formada por queratina. O meu é naturalmente preto, bem preto, pra dizer a verdade, além de meio ondulado e com alguns poucos fios brancos. Às vezes me deixa um pouco como Bob Dylan, outras como Mia Farrow em "O bebê de Rosemary". Aliás, isso tudo em somente algumas horas, separadas por um engarrafamento monstruoso, uma viagem para uma cidadezinha simpática, alguns cigarros, uns hambúrgures e muita conversa. O cabelo Dylan me deixa mais confortável, apesar de mais difícil de manter, já que seus fios são mais rebeldes que um adolescente de treze anos. Por outro lado, as fibras queratinizadas do modelo Mia são mais educadas e sabem ficar em seu lugar, apesar de precisar amadurecer um pouco mais (quem sabe após crescerem alguns milímetros). Mas o bom é isso: o cabelo pode ser Dylan, Mia, Bob Marley e até, quem sabe, Kojak, por quê não? E voltar a ser Dylan ou Mia ou Marley. E terminar quase que obrigatoriamente com Kojak (ou optar por Zacarias).
9 de outubro de 2008
Plenários e platelmintos
Ver de perto aqueles ministros e a ex-ministra é uma sensação no mínimo engraçada. A qualquer momento eu esperava ver a legenda com o nome e o cargo daquelas pessoas, seguida por uma narração em off de algum jornalista sobre o evento. Mas lógico, isso só acontece na cabeça maluca de algumas pessoas.
No plenário várias gravatas e alguns terninhos. E eu no meu combo diário de jeans, camiseta e tênis. Vários computadores e palms ao redor, mas meu caderninho e caneta já quebravam um galhão. Pra qual jornal você trabalha? Bem, pra nenhum, não sou jornalista e nem faço comunicação. Err... faço direito. Ah, tá. Os ministros chegaram.
foto: uma das esteiras de um dos túneis do Congresso Nacional, tirada sem flash que é pra não pagar de turista.