De repente uma pecinha se desencaixou das engrenagens da minha cabeça. Eu me percebi então um chato cheio de manias e que consegue implicar com as coisas mais bestas. E me percebi também um robô com uma rotina automática e sem liberdade. Um robô chato.
Passei um dia inteiro refletindo sobre isso e me batendo cada vez mais. Apesar de sofrido, foi bom buscar sair do automatismo.
E perceber também que o próprio automatismo é uma forma de defesa do organismo. Uma forma de sobreviver nesse mundo tão maluco de crises econômicas, políticas e sociais.
Envelhecer não tem sido fácil, mas é inevitável. E quero viver muito tempo ainda.
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