Ufa, mais uma semana. Eu ando bem cansado, mas ao menos a semana foi um pouco mais tranquila. Tenho notado mais como eu primeiro sofro com algo, depois respiro fundo e consigo lidar bem. Mas é uma montanha russa, primeiro imagino o pior cenário, pois respiro e então as coisas fluem bem. Talvez seja um mecanismo de defesa. Na verdade, é um mecanismo de defesa, mas é tão desgastante. De qualquer forma, chegou a sexta! Ufa!
30 de abril de 2021
29 de abril de 2021
A vida segue
26 de abril de 2021
DNA
Como pode em um pouco de saliva e mucosa ter essa informação toda? Eu gostei do resultado e era mais ou menos como eu esperava. Tem muito ibérico (Portugal e Espanha), quase um terço da minha ancestralidade. E faz sentido mesmo por toda a história do Brasil, a maldita colonização e tudo mais. Mas daí descobri que tenho um quinto de ancestralidade italiana que eu não fazia ideia (sendo que 1/4 vem da Sardenha, uma ilha). Eu não tenho história com "nonna" e nem com nada italiano, mas, claro, adoro comida italiana. E daí tem ainda um pouco de balcânico e basco, que pra mim é tão distante que eu nem faço ideia.
E então tenho um décimo de Oriente Médio, faz sentido mesmo, pois eu me acho fisicamente bem parecido árabe. Não tenho a pele clara, tenho os cabelos escuros e bastante pelos, meu nariz tem um corcundinha. A maior parte veio do Magrebe, que inclui Marrocos, Tunísia, Argélia e outros países. Eu adoro cuscuz marroquino. E um terço vem da Anatólia (Turquia). Eu assisti aquela série 8 em Istambul e realmente me achei parecido com o pessoal de lá.
E tenho também quase um décimo de DNA das populações originárias das Américas, sendo a maior parte dos povos da América Central, descendentes dos Maias. E um pouco de Tupi e de Andinos. E também faz sentido, pois aqui já tinha muita gente quando os portugueses invadiram.
E tenho só 5% de DNA africano, a maior parte do leste da África, que inclui Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbabue, Zambia e Suazilândia. Há uma parte do Chifre da África (Etiópia, Somália) e do Oeste da África (Camarões, Gabão, Congo, Angola, Guiné) e do Mbuti (pigmeus). A colonização do Brasil foi algo terrível e os 300 anos de escravidão obrigou milhares de pessoas a chegarem aqui em condições precárias nos navios negreiros.
E para mim o mais surpreendente é ter um pouquinho de DNA chinês, ainda por cima da etnia han, que corresponde a 90% da população chinesa atual.
E então com todo esse mapa eu imagino então que meus antepassados foram em sua maioria ibéricos (talvez uns italianos antepassados devem ter ido para a península ibérica). Durante sete séculos houve a ocupação moura/muçulmana onde hoje é Portugal e Espanha a partir do Norte da África, daí pode ter vindo meus antepassados do Oriente Médio. Depois no século XVI há a invasão de onde é hoje o Brasil pelos portugueses. Os portugueses colonizaram também um território chinês chamado Macau e acho que deve vir daí essa minha herança chinesa. Daí esses antepassados chegaram ao Brasil e aqui já havia a população originária (meus antepassados maias e tupis) e trouxeram entre os séculos XVII e XIX os povos escravizados de origem africana (meus antepassados de Moçambique, Angola e dos pigmeus).
É interessante perceber a mistura de povos e de histórias que chegaram até mim, mesmo sem registros escritos não é difícil sentir toda essa herança. Tantas vidas, tantas migrações, tanta dor, tanta guerra, mas também quantas histórias boas deve ter nisso tudo. Gostei de saber um pouco mais sobre mim mesmo.
23 de abril de 2021
Sexta!
22 de abril de 2021
Feriado
16 de abril de 2021
Não está fácil
A faculdade tem me ajudado. Ler e escrever tem sido bom. É um parto difícil, não há inspiração, não tenho vontade de fazer mais do que o essencial, mas foi bom pesquisar um pouco, escrever. É um respiro. Eu gosto de estudar e tem realmente me feito muito bem aprender mais sobre arte. Tem sido bom fazer uma aula de fotografia na faculdade. Eu adoro tirar fotos, mas sentia falta de um objetivo.
9 de abril de 2021
Sexta!
Finalmente a sexta. Os dias estão tão corridos, sem muito tempo para fazer outras coisas. Os dias passam depressa. E tem sido bom escrever, fotografar e até fazer as coisas do trabalho normal. Mas ao mesmo tempo a pandemia continua, o medo, a morte está sempre próxima. A cada saída de casa, mesmo com máscara, mesmo com o álcool e todos os cuidados, a preocupação com a morte está lá. A morte nunca esteve tão presente. São mais de quatro mil pessoas que morrem todos os dias no país. O país com a pior gestão da pandemia. O país abandonado. Mas uma hora vamos sair disso tudo. A pandemia vai acabar.
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