Na noite anterior já não dormi direito, acordei bem mais cedo do que de costume. Brinquei com meu cachorro e expliquei para ele que precisava ficar o dia todo fora. Coloquei um café da manhã caprichado para ele, descemos para passear e depois meu café. Esqueci como o trânsito de horário comercial é pesado. Como é bom trabalhar de casa. Cheguei, não tinha mais cadastro e não havia feito minha biometria, mas expliquei que vim para o evento e me liberaram com crachá provisório. Assim que entrei encontrei um colega da época da faculdade e que também ia para o evento. Conversamos. Fui para o setor do meu trabalho conversar com os colegas que estão no presencial. Foi bem legal rever as pessoas e conhecer outras tantas que só via pela janelinha da videochamada.
Hora do evento. Muitas palestras. Mais encontro com colegas. Almoço com o pessoal no restaurante de quilo de comida nordestina. Mais palestras. Pausa pra o lanche. Conversas com outros colegas. Fim do evento. Engarrafamento. Já chego em casa de noite. Meu cachorro briga comigo, mas abana o rabo e já está feliz que vai comer seu jantar. Estou completamente esgotado do trânsito e das interações sociais.
No dia seguinte a mesma coisa, mas dessa vez na hora do almoço vou a um centro cultural ao lado do meu trabalho ver um pouco de arte. Oiticica e Portinari. Parece que sou turista na minha própria cidade. É bom ter um respiro de arte no meio de tudo isso. Saudades da minha casa. Mais palestras. Engarrafamento pior do que do dia anterior, chego ainda mais tarde e meu cachorro já está adaptado a essa nova rotina. Mas bom que foram só dois dias.
É bom sair da rotina, viver coisas novas, reencontrar colegas, interagir. Mas eu gosto mesmo da minha boa e velha rotina.
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