11 de março de 2008

E tudo de novo!

Tudo de novo, mas será que vai ser diferente? Bom, comprei um caderno novo pra começar bem. Estudo, estudo, estudo, pois não quero vagabundar, já que só falta um ano e meio pra me formar.

4 de março de 2008

A rosa de Dona Yema

Foi então que ela me deu uma rosa. Mas por quê? Por ter viajado algumas horas pra chegar lá? Por querer buscar mais espiritualidade? Por finalmente tentar entender minha cabeça e tudo que se passa entre esse bando de neurônios malucos? Não importa. Durante quase todo o tempo fiquei segurando aquela rosa branca e perfumada. Trouxe de volta pra cidade e a deixei em um dos lugares que mais me sinto em casa quando estou fora de casa. A rosa agora enfeita uma garrafinha estilosa de um vinho nacional gostoso, baratinho e simples.

28 de fevereiro de 2008

Não sou feito de papel

Agora cai uma chuva como há tempos não via. Aliás, a danada da chuva cada dia que passa anda mais forte. Tudo bem que quem mora aqui no planalto central passa uns quatro meses sem ver uma gotinha de água cair do céu, mas não precisa desabar tanto H2O de uma vez. Mas o bom é que de vez em quando Seu Pedro resolve fechar a torneira do céu e dar de presente pra quem quiser um pôr-do-sol de se cair o queixo, como esse que roubei há alguns dias:

22 de fevereiro de 2008

Crássicos

Todo mundo tem aquele filme que não viu e morre de vergonha de não ter visto. São geralmente aqueles que vêm com um "imperdível" escrito em letras enormes, seguido do nome do crítico ou do jornal internacional que você nunca leu. Então são aqueles que deixam as pessoas de boca aberta quando você diz, humildemente, que não viu. E todos comentam cenas perfeitas, atuações memoráveis e, algumas vezes, soltam até mesmo o final da película. Mas tudo bem, sempre há feriados e sempre existem promoções de locadoras para filmes fora da prateleira de lançamentos. E foi o que fiz: colchão na sala, pipoca de panela, filmes na mão e uma ótima companhia. E lá se foram musicais contra a guerra do Vietnan, odisséias espaciais, jantares franceses na Dinamarca, casais de bandidos argentinos na década de cinqüenta, laranjas mecanizadas, entre outros. Mas claro, sempre há espaço para aquela comédia romântica de derreter manteiga ou mesmo alguns episódios daquela sitcom que não passa mais na tv para dar aquela contrabalanceado nos filmes mais cabeçudos.

21 de fevereiro de 2008

A pinta danada

Essa pinta é danada! Ela me faz rir todos os dias e me manda os e-mails mais gostosos. E, claro, adora esfirra de chocolate. Não acha ruim de eu não saber cozinhar nada além do básico para não morrer de fome e ainda arranja tempo e paciência pra me ensinar a fazer alguns quitutes. Com ela conheci o cardamomo, mas só deu tempo de dizer um "oi!" (prometeu nos apresentar outro dia, com direito a toda pompa e circustância). Pimenta-do-reino não pode faltar, assim como um alho bem picadinho. Acredita que outro dia me ofereceu um chai? E eu só queria um cafézinho... Depois me embebeda com suas caipiroskas e me faz dizer barbaridades. Dançava de um jeito contemporâneo: os joelhos molinhos, a nuca alongada e os braços como ondinhas, mas o seu negócio é mesmo o bom e velho samba. E essa pinta danada tá me deixando cada vez mais molenga aqui por dentro...

20 de fevereiro de 2008

Kahza

Penso cada vez mais na minha casa, aquela cheia de pronomes possessivos da primeira pessoa do singular: minha cama, minha caneca de chá, meu travesseiro, meus quadros, minhas fotos, minhas angústias, minhas alegrias, minhas dores de cabeça. O grande problema é que ela ainda não existe por completo, por mais simples e exótica que seja minha concepção de "home, sweet home". As outras casas, por outro lado, passam cada vez mais a serem menos minhas...

5 de fevereiro de 2008

El Zorro!

Já usei capa preta, máscara e espada. E riscava um "Z" em tudo o que via. E combatia o Sargento Garcia e a dominação espanhola no México. Claro, mas tudo isso foi há muito tempo, no carnaval de 1986...

1 de fevereiro de 2008

Pirralhada

A gente vai deixando cada vez mais de ser criança. Mais contas, mais coisas chatas, mais enrolação, mais puxada de tapete, mais fofoca, mais conversas chatas, mais situações embaraçosas. Cadê as risadas de doer a barriga? Cadê a simplicidade? Lembra quando o carnaval era só se fantasiar de Zorro ou de pirata, ganhar um pacote de serpentina e de confete e dançar até doer as pernas nas matinés dos clubes ou nos blocos de rua? Calma, não vou comprar uma máscara preta ou um tapa-olho, mas quero essa leveza gostosa que só a pirralhada sabe como é. E o carnaval já está aí. Quero muita risada, uns beijinhos e música divertida.
Eu ia colocar uma foto em que eu era o Zorro-mirin, mas como não estou em casa, resolvi reciclar essa que estava perdidade em um dos meus fotologs abandonados...

29 de janeiro de 2008

Acampamento elevado

Você quer acampar, mas a grana está meio curta? Pegue a barraca, o colchão inflável, um radinho e o isopor e se mande para um quintal, seu quarto ou uma laje. Se eu fosse você, optaria pela laje, já que um acampamento não precisa ser necessariamente no térreo... Prepare também alguns sanduíches e leve refrigerantes, chocolates e cachorros-quentes. Se o tempo não der trégua, não tem problema. Aliás, lembro que quando a lua saiu de trás das nuvens de chuva, percebi que naquele momento fazia seis meses desde o dia em que tomei uma caipiroska no bar laranja pra ter a coragem daquele primeiro beijo. E o beijo ainda estava ali comigo, conversando besteiras e ouvindo músicas antigas de alguma estação de rádio perdida na madrugada.

21 de janeiro de 2008

Tardezinha


Pôr-do-sol de domingo, uma rede pra dois, um narguilé de tangerina com halls e eu não queria que o dia acabasse nunca...

18 de janeiro de 2008

Underground

Dizem que o Conic é um dos únicos lugares daqui que tem cara de cidade, pois tem alma e mistura todos os tipos de pessoas durante dia e noite. Tatuadores, bodypiercers e skatistas convivem com atores, evangélicos, advogados, entregadores de folhetos, sex shops, bêbados e óticas. Nem precisa dizer que as melhores festas e o melhor som são por aquelas bandas...

17 de janeiro de 2008

Toró

Fazia tempo que eu não via tanta água junta. Meu carro parecia mais um barquinho no meio de todo aquele aguaceiro. Mas sobrevivi. A foto aí de cima foi tirada mais ou menos meia hora antes da chuva começar, quando apareceu um raiozinho de sol no meio de todas aquelas nuvens carregadas...

16 de janeiro de 2008

RrRRrrrrrrrrrrrRrrr!

Adoro coisas com zumbis. Não, não falo daquele dos Palmares, que é símbolo da resistência negra no Brasil, mas sim dos cadáveres reanimados que andam por aí com roupas rasgadas, pele verde e que adoram se alimentar de... carne humana! Já vi milhares de filmes trash clássicos como Noite Alucinante, A Volta dos Mortos-vivos, Fome Animal e Invasores de Corpos, mas sem dúvida um dos mais divertidos (e cheio de clichés deliciosos) é Planeta Terror: zumbis, exército americano, cidadezinha do interior, gostosona, cientista maluco e muito sangue falso, armas potentes e vísceras de borracha. Confesso que o me chamou mais atenção foi o cartaz do filme: uma mulher linda com uma metralhadora no lugar da perna (e, uou, como ela sabe usar essa arma bem no filme!). Planeta Terror faz parte do projeto Grindhouse em que Rodriguez e Tarantino se juntaram para fazer uma homenagem a esses cinemas dos anos setenta especializados em filmes de terror de baixo orçamento e caracaterizado por sua sessão dupla (dois filmes trash pelo preço de um?). Infelizmente o projeto foi muito mal das pernas nas bilheterias americanas (como?) e resolveram desmembrá-lo em dois filmes distintos para o lançamento internacional (Planeta Terror e À Prova de Morte). Ainda não vi a metade feita por Quentin Tarantino, mas a de Robert Rodriguez está demais: envelhecimento da película (com risquinhos e alguns defeitos de continuidade), traillers de mentira, frames queimando e rolos em falta (com o aviso de desculpas do cinema). Só sei que os filmes de zumbi nunca podem morrer!

9 de janeiro de 2008

Sambinha

Começar a semana com muito samba e música negra não é pra qualquer um. Aliás, é incrível como requebrar com os amigos, beber uma cervejinha e rir alivia qualquer estresse. Me vê aí mais duas latas de criolina, por favor?

6 de janeiro de 2008

Persona


Idade, onde vive, o que faz? 24, Brasília, estudante de Direito (dá pra acreditar?). Não dá para começar de outra forma, qual teu signo? Virgem (não me olhe assim!). Huum, o que você tem amado, ultimamente? Meu engenheiro e meu allstar azul clarinho. Lê alguma publicação? Bravo, Carta Capital, Isto é Dinheiro, Valor Econômico, Júnior e Label. E livro, tem lido? Há quase um ano leio "Cem anos de solidão", de Gabriel Garcia Marquez. Sites nos favoritos: te dou um dado, shoe me, freakstyle e sartorialist (toscos, eu sei...). O que tem tocado no seu IPOD? Amy, CSS, Joy Division, Aphex Twin, Bajofondo e Zombies . Qual foi o lugar mais interessante que você foi nos últimos 12 meses? A aldeia hippie de Arembepe, Bahia. Uma das viagens mais loucas que já fiz. (Saudades de lá!) . Se pudesse encher seu armário de algum estilista, qual seria? Gosto de algumas coisas do Herchcovitch, mas não conheço muito de estilistas. 3 programas imperdíveis para quem visita Brasília? Pôr-do-sol ou nascer-do-sol na Ermida Dom Bosco, festinhas underground no Conic e um almoço no Beirute. Último consumo? Calça jeans e camiseta . Agridoce, hoje: Emprego pra depois da faculdade. Não dá pra ficar sem: Amor e chocolate. Filme favorito: Pulp Fiction. Profissão ideal: Aquela que no domingo à noite você pensa: "Que bom que amanhã é segunda-feira!". Como se vê em 5 anos? Com um emprego bacana, um apê e muitos sorrisos . Mania? Cortar meu cabelo. O que primeiramente perceberíamos em você numa primeira conversa? Eu fico mais na minha. Sou aquele cara gente boa que não esconde o sorriso e conversa olhando no seu olho.

(inspirado nas entrevistas de O Pequi)

5 de janeiro de 2008

Aconchego

É bom estar de volta com os pais. Sem preocupações com as compras do mês, contas da casa, banco, veterinário, jardineiro... era tanta saudade de ouvir aquelas vozes tão familiares!

4 de janeiro de 2008

Carpe diem

É incrível como com as férias minha vida fica toda louca. E é ótimo que esteja assim! Que outra época do ano eu posso ser acordado pela insônia às cinco e meia da manhã e simplesmente ver um filme? Ou chegar de alguma festa maluca e ficar pra ver o nascer do sol e emendar num café da manhã de padaria? O melhor de tudo é que minha única obrigação é estar aqui no estágio das duas até as seis da tarde, o que me deixa livre pra acordar meio-dia, almoçar calmamente e vir pra cá (e após o serviço, dar aquela volta de patins no parque). Ok, você pode me falar sobre os concursos, a monografia, os estudos e a procura de emprego, mas poxa, eu me dei esse direito de viajar sem necessariamente sair da minha cidade, então não me encha! Daqui a pouco eu volto e coloco minha cabeça nos tais concursos, estudos e empregos de gente grande...

3 de janeiro de 2008

Let's get physical!

O ano começou e o peru, o lombo e a lambamça gastronômica das ceias de natal e ano novo já se foram também... mas e a pancinha? Claro, todo ano digo isso e nesse tal de dois mil e oito quero que seja verdade. Vamos lá: parei de beber, parei com fast food, melhorei minha alimentação em geral e voltei com os patins. É pouco, eu sei, mas já tá valendo! Só resta ver até quando agüento sem tacar o foda-se pro meu corpo.

2 de janeiro de 2008

Officeboy

Daí você faz uma merda, daquelas bem grandes. Mas tudo bem, pois há como consertá-la! E pronto, às 7h30 já estava no Setor Comercial Sul pra resolver o perrengue. Tudo certo agora e, de quebra, algumas fotos, pois deu vontade de tirar a poeira da câmera nesse ano.

1 de janeiro de 2008

Adeus ao ano

E na véspera eu tinha uma ressaca como há muito tempo não conhecia. Mas tudo bem, já que a noite foi uma daquelas gostosas de se lembrar. Então na tal virada, uma porquinha decepada, um pouco de lombo, arroz, lentilhas, farofa e um tiquin de espumante, já que meu fígado ainda estava um tanto quanto emburrado comigo. Aliás, quero deixar registrado que não gosto desse órgão, em especial. Seguindo. Beijos e um pouco de melancolia, como todos os anos. Aproveitando, eu também quero dizer que detesto essa melancolia que me dá um pouco antes da meia-noite do dia trinta e um. Não me venha com análises psicológicas rasteiras, pois já procurei várias respostas e a melhor foi: essa tal de melancolia passa aproximadamente meia hora após o "feliz ano novo!". Depois uma festinha gostosa com músicas baixaria. E quando percebi já estava dentro de um carro em direção à Ermida Dom Bosco. Era mais ou menos seis da manhã, mas o parque só abre as sete. Pula o portão, claro! E pronto, uma memória que eu nunca mais vou esquecer: pulo, risadas, correria e um dos visuais mais incríveis. Conversas gostosas, lembranças, desejos e o sol nascendo lindo, dando as boas-vindas para esse tal de dois mil e oito. Café da manhã no aeroporto, pois quase nada abre no melhor feriado do ano. Chego em casa (quer dizer, não é minha casa, mas lá me sinto tão em casa!) e descubro que o magoei. Droga! Mas estamos aí, seguindo forte. Amo. E muito! E pra esse ano só quero mais. Quero voltar a ser. Quero ser. Quero viver. Simples assim...