20 de agosto de 2008

Remendando

Algumas coisas surgem do nada e logo estão no topo da lista daquilo que já não se vive mais sem. Bem, mas tudo que é muito usado uma hora acaba. Vixi! E na hora que vi aquele rasgão na calça doeu. Como assim? É só uma calça! Mas ainda bem que existem costureiras e a da minha mãe me cobrou o preço de duas bolas de sorvete para fazer o tal do cerzido. Outra dor foi ao perceber que a bolsa de pano, por ser de pano, já estava com as alças todas rasgadas. Comprei um tecido bem bacana e mandei fazer outra nos moldes da antiga. Mas pra não deixar de lado aquela bolsa que tanto me ajudou, comprei duas faixas e pedi para que substituissem as alças. Pronto! Tudo ficou lindo e barato!

19 de agosto de 2008

Biscoito

Bom, nem preciso escrever mais nada, o biscoitinho chinês da sorte já me disse tudo:

18 de agosto de 2008

Como antigamente

Numa dessas andanças pelo mercado pra comprar algumas frutas e verduras com meu pai, acabei me deparando com as boas e velhas latinhas de manteiga Aviação. Na hora lembrei das viagens de fim de ano para a casa da minha vó quando eu era pequeno, pois lá sempre tinha tapioca quentinha e essa manteiga. Bem, para mim, depois dessa latinha, todas as outras manteigas ficaram para trás. E o interessante é que ela é vendida desde 1920 e não teve praticamente nenhuma alteração na embalagem. Aliás, adoro esses produtos que ainda mantém a cara de coisa antiga, como o talco Granado, a pomada Minâncora, o Leite de Rosas, o creme Nivea de latinha, além do sabonete Phebo.

15 de agosto de 2008

Pneuzinhos

A gente percebe que está ficando velho quando seu pai te pergunta o que quer ganhar de aniversário e você responde, sem pensar duas vezes, que quer quatro pneus novinhos. A cara do meu pai foi absolutamente impagável, mas os antigos estavam mais carecas que o Kojak. Ok, aonde é que foi parar minha criatividade? Já pedi presentes como a bola quadrada do Quico, uma máquina de escrever antiga, um pensebem e muitas, mas muitas viagens inusitadas, afinal de contas pedir é uma coisa, ganhar é outra completamente diferente. Bem que eu podia ter pedido um jogo de pneus, mas ao invés dos normais, quem sabe aqueles com a lateral branquinha, como nos anos cinquenta?

14 de agosto de 2008

Externo

Adoro o dia que me mandam para trabalho externo. Tudo bem que em geral não é nada muito excitante, mas é bom demais sair daquela sala branca e antiga, dar uma espairecida, ver pessoas. Como o congresso é bem pertinho daqui, quando faz um dia bonito como ontem, dispenso o motorista da empresa e volto a pé. No caminho, cores, movimentos e calor:





13 de agosto de 2008

Higiene

Foi só ao ver a conta astronômica da farmácia, no mês em que tudo resolveu acabar quase ao mesmo tempo, é que percebi o tanto de coisas que não posso passar sem: escova e pasta de dente, barbeador e creme de barbear, desodorante, pomada para cabelo, solução de limpeza de lentes de contato, shampoo, sabonete, creme hidratante, enxaguante bucal. Esse é o mínimo para que eu não parece um homem das cavernas, mas comprando aos poucos esses badulaques nem percebi o quanto tudo isso pesa no fim das contas. Mas fazer o quê, né?

12 de agosto de 2008

Ovomaltine

Os sanduíches são cheios de maionese, o serviço é demorado, mas o milkshake é perfeito. E já no meio da tarde, sem comer desde o começo da manhã, não pensei duas vezes antes de pedir o meu copinho de sorvete de baunilha, leite e ovomaltine batido e me deliciar na lanchonete vazia.

11 de agosto de 2008

Volta

Jurema Ayrana é o nome dessa galinha aí de cima. Assim que a olhei sabia que tinha de comprar. A danada é tão safada que me deixa um sorriso no rosto toda vez que olho pra ela, pois me lembra daquele fim de semana lá de Piri.

E só Jureminha pra me deixar feliz hoje com a volta das aulas. Uh, último ano. Depois desse eu nem sei mais como fica a vida.

8 de agosto de 2008

Enchendo o bucho!

E a gente economiza, come algumas besteiras e acha que está tudo bem. Mas claro que merecemos uma semana inteira dedicada à gastronomia, sem se importar muito com o preço da comida ou com a quantidade de calorias. E foi uma delícia lembrar daqueles lugares que a gente sempre quis ir, mas nunca rolava. E como diz aquele ditado: "as duas melhores coisas da vida são comer e... comer!". Teve pastéis diferentes, boteco chic, buffet mexicano e até mesmo a boa e velha comida chinesa. Delícia!

7 de agosto de 2008

All that jazz!

foto: capa de birth of cool de miles davis/ amazon.comNa televisão nova o que menos faço é assistir, pois descobri uns canais que simplesmente tocam música das mais variadas. Vai desde MPB a new rock (o que quer que isso queira dizer), passando por standards e r'n'b. Mas o meu preferido é mesmo o bom e velho jazz clássico. Ligo o canal e lá se vão trompetes, saxes e pianos daquele jeito que somente Miles Davis e John Coltrane sabem. Além, é claro, de muitas músicas de Billie Holiday com sua voz rouquinha e cheia de emoção. Um achado isso. Aliás, eu adoraria que existisse uma estação de rádio que só tocasse jazz, tanto faz se novo, antigo, moderno ou clássico para ouvir no rádio do carro. Ah, all that jazz!

6 de agosto de 2008

Cidade

Como dizia Chico Science, "a cidade não pára, a cidade só cresce, o de cima sobe e o de baixo desce". Bem, essas fotos aí de cima foram tiradas ontem depois que saí aqui do estágio. Alta exposição em contraste com a alta velocidade das pessoas.

5 de agosto de 2008

Out of memory

Eu não sei mais o que faria sem os lembretes do celular. Minha memória ou anda preguiçosa ou falha mesmo. Então coloco lá o que tenho que fazer no dia, escrevo qualquer baboseira e um pouco antes da hora necessária ele vibra, toca e coloca bem grande na tela: "pagar multa". E já são muitos para os próximos dias... vixi!

4 de agosto de 2008

Coffee break

Ela chegou com um sorriso todo sapeca e uma sacola enorme na mão: "Filho, vem ver o que eu comprei!". Acho que peguei com minha mãe a mania de me presentear com esses mimos que a gente namora um tempão na vitrine, esperando ansiosamente pela liquidação, e ainda pedir, na maior cara de pau, para que embrulhem num maravilhoso papel de presente. O mimo da vez era uma máquina de expresso e capuccino. Lindo ver os olhinhos dela brilhando e contando que estava numa super promoção, que a máquina era de uma marca boa, que foi uma pechincha e outros elogios. E como é boa! Os barulhinhos, o vapor, o cheirinho de café. Lógico que eu fiquei encarregado de ler o manual e explicar tudo para ela me sentindo um verdadeiro barista. E agora sempre que quiser um capuccino com aquela espuminha de leite no vapor é só apertador alguns botões e manivelas.

1 de agosto de 2008

Hamster

Não gosto muito de academias, mas gosto menos de gordura. Músicas dançantes, cores vibrantes, espelhos por todos os lados e pessoas suadas e elétricas circulando não faz muito meu estilo. Por isso, fiz de melhor amigo meus fones de ouvido e esqueço do ambiente ao meu redor toda vez que corro ouvindo os barulhos esquisitos, ritmados e maravilhosos do Kraftwerk, por exemplo. Não ligo se os fortões vão achar que levanto menos peso que o velhinho de cento e noventa e cinco anos que vem sempre no mesmo horário que eu ou se a gostosona siliconada e dourada vai achar ruim se eu não der a mínima para ela. O vestiário me dá um pouco mais de náusea: umidade, pouca luminosidade e uma mistura de cheiros nada agradável. Aliás, uma vez cheguei a achar que tinham esquecido um cadáver lá dentro quando fui trocar de roupa na mesma hora do fim do treino de futebol. Apesar de tudo isso, é muito bom ver o corpo mudando. A cor branco-escritório vai dando lugar ao bronzeado verão-carioca (embora eu fique parecendo um panda invertido por causa da marca do óculos de natação) e os pneuzinhos e a barriga vão pouco a pouco diminuindo. Sim, a academia é minha roda-de-hamster. Chata, porém necessária.

31 de julho de 2008

Athos

Pra mim ele foi sempre aquele velhinho simpático de boina que dava entrevistas no aniversário da cidade, mas são dele os azulejos que mais marcam os pontos turísticos da cidade. Adoro a simplicidade e a harmonia de sua obra, que pode ser vista na Igrejinha, no Parque da Cidade, no Itamaraty, na UnB, no Teatro Nacional e até mesmo no prédio das cumbuquinhas, o Congresso. Imagina, você está lá andando de patins no parque e quando vai ao banheiro está lá uma obra fantástica decorando a parede externa. Seus padrões já enfeitaram de sungas a canecas, de souvenirs a guarda-chuvas. Mas engraçado, a morte de Dercy não me abalou, mas de Athos Bulcão na manhã de hoje me deixou com um nózinho na garganta. Eu nunca o vi ao vivo, mas sua obra está tão presente na minha vida. Bem, só falta mesmo Niemeyer da galera que participou do projeto de Brasília, mas acho que esse não vai tão cedo. Ah, a imagem acima é minha favorita, são as pombas que decoram a Igrejinha e a de baixo é a parede externa do Teatro Nacional. Para mais informações e trabalhos, Fundação Athos Bulcão.


30 de julho de 2008

Je nage à la plage

Quero ir para praia. Pode ser Itacaré, Salvador, Arembepe, Jericoacoara ou Camocim. É só me jogar em qualquer uma dessas que eu já fico feliz. Pode ser uma passagem só de ida mesmo, depois me viro com a volta, se é que volto! Sinto tanta falta daquele barulhinho gostoso das ondas quebrando, de andar na areia deixando pegadas, sentir o gosto da água salgada, tomar uma cervejinha numa barraca, beber água de coco, comer uma mariscada, um acarajé ou vatapá, se acabar nas tapiocas, conversar com os hippies, usar havaianas e short o dia inteiro, sentir o cheiro de filtro solar... é, já deu para entender como eu sinto falta de litoral. Bem, a praia mais perto daqui é pra lá de mil quilômetros (e essas aí que eu quero ir são pra mais de dois mil metros de distância!). Mas não custa sonhar!

29 de julho de 2008

Sneakers

Eu nunca dei muita bola pra tênis. Tinha ali meus all-star e achava tudo ótimo. Também nunca fui muito esportista, mas resolvi entrar na academia no começo do ano. Corria com all-star me achando super estiloso, fazia eliptico, andava de bicicleta, tudo com all-star. Do nada me aparece uma dor de joelho e só então percebi que era por causa do maldito all-star. Fui então nessas lojas esportivas pra comprar um tênis de verdade, todos enormes, cheios de sistemas de amortecimentos e com cores espaciais, dignos de astronautas. Mas enfim, comprei lá um que equivale ao preço de três all-star, porque afinal de contas é o meu joelho. E que diferença! Correr foi tão mais tranquilo. Valeu cada real. E a dor? Tá pequenininha, mais ou menos como minha conta bancária. E agora rola a separação no meu armário: tênis de ir para a rua, tênis de ir para academia, pois não consigo enxergar a menor possibilidade de usar um desses tênis futuristas com uma simples calça jeans.

28 de julho de 2008

Resumo da viagem

Eu queria mesmo era ir para Buenos Aires, Cidade do México ou Santiago, mas não tenho nem grana e nem férias. O jeito então é juntar uns trocados e se mandar para um fim de semana gostoso em Pirenópolis. Reservas na mão (feitas pelo site da cidade, com fotos e informações de praticamente todas as pousadas de lá) e foi só entrar no ônibus. Em menos de três horas eu já estava no quarto, de banho tomado e pensando no restaurante que iria logo mais à noite.

Aliás, lá tem uma rua cenográfica, como em todas essas cidades pequenas e turísticas. Uma rua simpática, sem tráfego de carros e cheia de restaurantes e botecos charmosos. E os preços não são caros. Muita comida boa! E o bom de não ter ido de carro é poder beber sem se preocupar com a tal da lei seca. E, claro, poder fazer tudo a pé, o que não rola de fazer aqui onde eu moro!

Claro, lá tem todos esses passeios eco-não-sei-lá-das-quantas, mas eu francamente queria mesmo era curtir a cidade a dois, nos botecos e restaurantes.

E foi incrível poder atualizar o blog pelo celular. Eu sei, o cúmulo da nerdice, mas é ótimo sentir uma inspiração na viagem e simplesmente mandar um e-mail para registrar aqui, pagando bem mais barato que uma mensagem de texto.

O ruim é que agora eu já quero é me jogar na estrada. Qualquer troquinho a mais já vai ser desculpa para sair da cidade!

27 de julho de 2008

Ufa!

E quatro horas e três ônibus depois, chego em casa. Cansaço? Imagina! Sorriso enorme e uma saudade de quem desceu ali na rodoviária e seguiu outro rumo. Mal vejo a hora de cair na estrada de novo!

Eita sô!

Viagem de ônibus dá uma preguiça danada, mas vê-lo dormindo tão calmo ao meu lado me dá tanta paz...