11 de fevereiro de 2009
Rotina
Mesmo com tanta coisa pra fazer, chego de noite na casa dos meus pais, converso um pouco e logo me dá um sono danado. Acordo lá pra meia-noite com a televisão ligada e sem ter feito praticamente nada do que deveria. Rotina...
10 de fevereiro de 2009
Compra e venda
Eu podia dormir até mais tarde, tomar um café da manhã caprichado, nadar e curtir o sol no clube, mas vendi minhas manhãs e tardes para a empresa. Será que foi um bom negócio?
9 de fevereiro de 2009
7 de fevereiro de 2009
Novo velho
Ando vendo muita coisa antiga e me surpreende quando percebo algo que conseguiu romper a linha entre o velho e o moderno. Como Kraftwerk, Mutantes e Sex Pistols com suas músicas que mesmo após trinta, quarenta anos de sua elaboração continuam soando como novas. Ou os filmes de Domingos Olveira,Truffaut ou Bergman. E os livros de Cortázar, Lispector, ou Bukowski. Mas o que faz com que algo permaneça moderno mesmo após vários anos?
6 de fevereiro de 2009
Trampz
Trabalho novo, vida nova, salário novo. As coisas andam bem por aqui, bem ao estilo "The Office": piadas corporativas, cafézinho e cortesia. E é tão bom não ser mais o estagiário que vai pegar documentos lá do outro lado da cidade, acompanha audiências e recebe a culpa de tudo de ruim que acontece na empresa.
2 de fevereiro de 2009
31 de janeiro de 2009
Venus

Quando vi essas boquinhas espinhudas não tive a menor dúvida: a carnívora é minha. Não que eu entedesse como funciona uma planta que come moscas, aranhas, lagartas e o que mais couber em suas bocas, mas mesmo assim eu queria meu próprio exemplar da Pequena Loja de Horrores em minha janela... O nome? Dionaea muscipula, ou melhor, Venus Flytrap, minha vênus particular.
28 de janeiro de 2009
Costume cravate

Detesto usar tanta roupa enquanto faz tanto calor lá fora. Queria simplesmente abraçar minha mãe bem forte e dizer, chorando, como no primeiro dia de aula, que não queria ir pra escola. Mas não era o colégio e já não podia mais fugir das tais responsabilidades. Preferia ficar em casa lendo no quintal, curtir aquele sol todo e não precisar de dinheiro. Detesto o sufocamento da maturidade. Detesto esse sorriso falso.
26 de janeiro de 2009
21 de janeiro de 2009
Retrato

Retrato meu feito por Azul no último domingo no Beirute Sul.
20 de janeiro de 2009
19 de janeiro de 2009
Chopp gelado
Uma tarde quente, um chopp bem gelado e inusitado em uma lanchonete fast food. E o melhor, de brinde uma conexão de internet sem fio. Confesso que o álcool já me subiu à cabeça depois de tomar sozinho quase um litro de cerveja, mas tudo bem, já que a tarde já passou dos trinta graus. Bêbado antes de cinco da tarde. Adoro as férias! Uma pena que você ainda está no trabalho...
16 de janeiro de 2009
Jabon
15 de janeiro de 2009
Pontinhos
Sinto falta do trema, dois pontinhos simpáticos que enfeitavam algumas palavras. E agora vou ter de esquecer também alguns hífens e outros agudos. Logo não vai haver nenhum sinal, somente letras, pois já foram esquecidos tantos acentos desde os anos sessenta (eu adorava "estrêla"!). Ainda bem que ainda tenho mais dois anos de lingüiça, idéias, vôos e microondas.
14 de janeiro de 2009
13 de janeiro de 2009
Insone
Não achei que um expresso às onze conseguiria me manter acordado até as seis da manhã. Filmes sem graça, séries idiotas e os olhos nem pensavam em fechar. Acordei às onze, doze horas depois do café, com a ressaca de quem passou a noite inteira em claro. Pensamentos em desordem, prazos correndo.
12 de janeiro de 2009
8 de janeiro de 2009
Desemprego ou desapego
Há mais ou menos uma semana não bato ponto, não dou bom dia para umas dez pessoas no caminho pra minha sala e não coloco um login e senha no computador. Aliás, nem parece que fiz isso durante quase um ano e meio, pois é como se eu sempre tivesse para mim essas manhãs e tardes gostosas, além, é claro, de poder acordar quase meio dia, ir para botecos quase todas as noites e não ter de pensar em muita coisa (além da tal da monografia!). É quase como se eu nunca tivesse trabalhado.
7 de janeiro de 2009
Máquina de escrever

Não me lembro da última vez que enviei uma carta pelo correio, mas dessa vez um simples e-mail não seria suficiente. Peguei a velha máquina de escrever e era como se tudo voltasse: as conversas no boteco, os piqueniques, as risadas, as caipiroskas, as confidências, as tatuagens e os planos para o futuro. Na máquina tudo parece ter algumas décadas a menos e os erros de digitação, as letras desalinhadas e os borrões fazem tudo ficar ainda mais charmoso. Carta pronta, envelope, endereço, cep, caminhada, senha, selo e carimbo. Quanto tempo será que leva para chegar ao sul?
5 de janeiro de 2009
Ano novo, vida nova





O tal do reveillon foi de muita bebedeira. Muitos telefonemas pra quem estava distante, muita luz de vela, muito risoto, muito petit gateau de doce de leite, muito chandon, muito curry e muito anos oitenta, cansei, cássia (muito cássia), mamma mia, hot chip, therezópolis, sunny days e cor. Muita cor pra começar o ano.
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