7 de janeiro de 2010
Rebordosa
Não gosto dessas minhas mudanças de humores. Hormônios? Cansaço? Anfetaminas? Alimentação ruim? Abstinência?
5 de janeiro de 2010
Iuga
Estou um pouco maluco, eu sei. Ando com vontade dessas coisas mais saudáveis. Hoje, por exemplo, acordei às seis e meia pra ir pra tal da yoga e apesar de completamente enferrujado consegui fazer quase tudo! Dei pra comer melhor também: menos carne, mais fruta e menos besteira. E agora comecei a planejar de acordar mais cedo alguns dias da semana pra ir correr no parque. Será que vou virar uma dessas pessoas saudáveis? Medo dessa vibe!
4 de janeiro de 2010
Mas já começou?
3 de janeiro de 2010
Insone
1 de janeiro de 2010
Vinte e dez
31 de dezembro de 2009
30 de dezembro de 2009
Dez
O ano acabou e de presente ganhei uma semaninha de recesso. Aliás, em um espaço de um ano muita coisa mudou: sai de casa, casei, terminei a faculdade, arranjei um emprego, comecei a yoga, engordei, emagreci e fiquei com vontade de largar tudo e fugir pra praia. Pro ano que vem? Será que vai ter tantas mudanças boas como esse? Não sei. Quero uma vida mais saudável, mais felicidade no meu oito-às-dezoito, mais dinheiro na caixinha, mais tico-tico no fubá e, bem, o que mais vier é lucro! E quando será que os anos vão deixar de ser dois mil para serem só os dois últimos número? "Em 10 eu fui pra Bahia". Não, fica muito estranho ainda. Ok, bom dez pra gente!
26 de dezembro de 2009
Meui Cuistimas
23 de dezembro de 2009
21 de dezembro de 2009
Radioatividade
Quem diria que água com gás, vodka, xarope de maçã verde e muito gelo trariam um pouco de radioatividade para uma noite de domingo?
20 de dezembro de 2009
19 de dezembro de 2009
18 de dezembro de 2009
Então é natal
As luzes já estão brilhando na cidade, os pinheirinhos de plástico estão por todos os lugares, assim como os bons-velhinhos com suas roupinhas vermelhas e barbas brancas. Ok, é inevitável. Por todos os lugares há pisca-piscas, neve de algodão, duendes e muito rôu-rôu-rôu. Tudo bem, né? Mas dentro da nossa casa não vai ter árvore de natal, presépio, guirlanda e nem pisca-pisca. E no jantar do dia vintequatro nada de peru, chester ou tender. Não, o Grinch não roubou nosso natal e nem é uma revolta sociológica contra o eurocentrismo na nossa cultura. Não é nada, na verdade somente não encontrei uma boa justificativa pra montar uma árvore, espalhar santinhos pela casa, encher a sala com luzes intermitentes, sem contar que tem coisas muito mais gostosas e menos trabalhosas que essas comidas natalinas. Rôu-rôu-rôu!
15 de dezembro de 2009
Precisa-se
Eu precisava terminar umas tabelas absolutamente intermináveis. Aliás, preciso de tanta coisas: lojas mais vazias, melhores ideias para regalos, uma fatia de lima, uma peruca decente, uma passagem só de ida pra minha afta que não me deixa em paz, um remédio para a minha pimenteira, um bar pra chamar de nosso, um oito-às-dezoito que me deixe feliz, receitas não-natalinas para a ceia de natal não-natalina, uns cinemas sem filas e com muitas vagas de estacionamento. Mas tudo bem, sei que não vou conseguir nem um décimo dessas coisas, então vou dormir. Quando eu levantar sem que a Nina precise cantar para me acordar, daí enfrento as lojas cheias, os cinemas lotados, arrumo a peruca, me depeço da afta, cuido da pimenteira, procuro receitas não-natalinas e dou um jeito no resto.
11 de dezembro de 2009
Nem bom, nem ruim
2 de dezembro de 2009
28 de novembro de 2009
Onde?

Dei entrada na papelada para tirar minha carteirinha de advogado. Isso me lembra aquele documento que as prostitutas e as atrizes tinham de tirar nos anos cinquenta para exercer suas profissões. Quase a mesma coisa.
24 de novembro de 2009
Varanda
Cheguei em casa. O ônibus chacoalhou mais que o normal, mas não mais que minha cabeça: não gosto do meu trabalho, só o que eu pensava, e não sei para onde vou. Na verdade acho que nunca gostei de nenhum trampo que eu tive. Poderia escutar música, tirar fotos e andar pela cidade o dia inteiro, mas ainda não inventaram um emprego que tenha esses pré-requisitos. Terminei a faculdade, fiz uma monografia legal, estudei um pouco, tirei minha carteirinha e agora a moça do telefone me chama de doutor. Pra quê? Não sei ainda, mas tirei. Ok, advogado agora. Automático, como quase tudo na minha vida. Automático como o emprego que arranjei, como a faculdade que fiz e como essa carteirinha que eu tirei. E agora? Não sei o rumo. Entro numa sala com gente estranha todas as noites pra conseguir mais um emprego automático, mas que me pague melhor? Começo outro curso? Qual? Faço uma pós? Não faço nada? Não, algo tenho de fazer, não quero mais esse emprego. Ponto. A única coisa que sei é que não quero ficar mais nesse emprego. Ok, ele me deu independência, paga meu aluguel, a gasolina, a cerveja e alguns mimos. Moro num apartamento tão legal, pequenininho, mas charmoso. Tem uma cama de casal com estampa de zebra e muito amor. Um amor que acorda num mal-humor danado e que não gosta de tomar café-da-manhã. Tem uma varandinha também, sabe, e descobri por acaso que gosto de plantas. Rego, mudo de lugar, tiro as folhas secas. Acredita que agora tem umas lagartas malditas detonando minhas samambaias? Ok, posso virar jardineiro de varanda que curte escutar músicas antigas, tirar fotos, assistir filmes velhos e andar pela rua vendo os grafittis, as árvores e os letreiros. Ok, o emprego é ruim, mas posso de ir de calça jeans e allstar. Eu não cresci. E não sei o que fazer da minha vida. As contas estão pagas, mas e minha vida? Não quero ser mais um medíocre com crachá no peito e um sorriso amarelo. Vamos abrir um bar? Foda-se a faculdade, o emprego, a carteirinha...
3 de novembro de 2009
Di Etta

2 de novembro de 2009
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