Sinto tanta saudade. Aliás, senti frustação, esperança, tristeza, cansaço. Senti. Hoje senti muito. E consegui um tempinho para curtir o amanhecer, quase que em um oásis (inclusive com direito a água de coco).
6 de abril de 2010
5 de abril de 2010
Rótulo
Confesso que às vezes me arrependo, mas o que me chama mais atenção na hora de comprar algo no mercado é a embalagem. Pode ser péssimo o suco ou o biscoito, mas, uau, a caixinha é incrível, o logotipo é criativo e a tipografia é sensacional.
Ultimamente tenho reparado que com toda essa onda de sustentabilidade vários designers têm elaborado rótulos e pacotes com papel reciclado, visual retrô, desenhos mais simples e até mesmo com cara de que foram feitos à mão. Mas nem sempre essas inovações chegam às prateleiras. Bom que existe o Lovely Package.
Ultimamente tenho reparado que com toda essa onda de sustentabilidade vários designers têm elaborado rótulos e pacotes com papel reciclado, visual retrô, desenhos mais simples e até mesmo com cara de que foram feitos à mão. Mas nem sempre essas inovações chegam às prateleiras. Bom que existe o Lovely Package.

4 de abril de 2010
2 de abril de 2010
ЛОМО: Ленинградское оптико-механическое объединение
Adoro velharias e acho que por isso curto tanto fotografia analógica. Gosto dos erros, das imagens um pouco embaçadas, das cores diferentes e, lógico, não tinha como não me encantar pelas LOMOs, câmeras soviéticas fabricadas desde o começo do século passado a baixíssimo custo. Mas o culto a essas câmeras baratinhas só começou mesmo na década de noventa com a Lomography, criada por alguns austríacos que esbarram com antigas câmeras em um brechó. Atualmente há vários modelos com efeitos que vão desde o olho de peixe até multilentes. Ok, eu sei, a fotografia analógica é linda, mas eu sinceramente não tenho muito saco para filmes e revelações. Prefiro usar minha digital baratinha e depois colocar alguns filtros, apesar de saber que não é a mesma coisa. Mas por enquanto tá valendo! Uso o Picnik, um site que funciona como um editor de fotos.
De qualquer forma é incrível como essa onda Lo-Fi (baixa fidelidade) vem ganhando espaço, deixando de lado os megapixels e valorizando as câmeras simples e até toscas.
Ah, sim, vale a pena dar uma olhada nas dez regras de ouro da lomografia.
De qualquer forma é incrível como essa onda Lo-Fi (baixa fidelidade) vem ganhando espaço, deixando de lado os megapixels e valorizando as câmeras simples e até toscas.
Ah, sim, vale a pena dar uma olhada nas dez regras de ouro da lomografia.
1 de abril de 2010
IIIIIIII
Primeiro de abril e a mentira é minha. Não, eu não me sinto bem por simplesmente pagar as contas no dia cinco. Não, não acho legal ser sempre tão responsável e não beber demais, não chegar muito tarde e não fazer tanta loucura como eu devia. Eu quero muito mais do que isso! Quero quebrar minha cara, quero acordar de ressaca, quero virar a noite em plena segunda-feira, quero saber para que tudo isso! E aí, quando vou entender quem realmente sou?
31 de março de 2010
Pata de vaca
Na volta pra casa senti tanto amor. Escrevi-lhe uma carta sobre nós, roubei uma flor e deixei tudo em cima da mesa para te esperar. Mas as formigas vieram e comeram tudo, sobrou apenas eu e você...
29 de março de 2010
Olho mágico
Acordei mal, acho que as coisas aqui dentro estavam meio bagunçadas. Então parei, sentei e fiquei para organizar tudo. Apesar do desconforto, gostaria que todos os dias fossem assim...
28 de março de 2010
26 de março de 2010
Tarde
25 de março de 2010
Fones
Lá em casa sempre teve muito disco. Os meus na verdade eram poucos, mas sempre que dava eu olhava o que meus irmãos escutavam. Achava uma capa legal e já colocava no bom e velho discman. Comecei ouvindo um pouco de The Doors, Mutantes, passei pelo Led Zeppelin e cheguei até Smashing Pumpkins, Stereolab, Pixies e mais tarde Aphex Twin, Prodigy e Chemical Brothers. Claro, nem precisa falar a influência dos racks de cds deles no meu gosto musical! Nesses dias me deu uma vontade de ouvir 90s de novo, mas não moro mais com meus irmãos. Tudo bem, rapidinho encontrei exatamente os discos que eu queria na internet e já estou aqui com meus fones. Na hora eu tinha de novo uns doze anos e mexia na coleção de discos deles, folheava os encartes, curtia as caixinhas de papelão. Tardes inteiras de música!
24 de março de 2010
Escada
23 de março de 2010
22 de março de 2010
Nada
Não consigo pensar em nada para escrever, pois minha cabeça anda longe. Penso em pássaros, em cerveja, no meu isqueiro novo, em como meu cabelo somente fica bom após um mês do corte, nos pêlos do meu braço, nas coisas para estudar, na diferença entre a minha cabeça e dos meus pais, no domingo tranquilo, no risoto que sobrou na geladeira e, claro, penso que daqui a pouco vou pra banca de revistas esperá-lo.
21 de março de 2010
Pássaros, chave e crisântemos
São três pássaros e uma pequena chave, mas ainda vão ter duas flores, crisântemos eu acho. Desde de dois mil e oito venho esperando! E até hoje não sei bem porque ainda tenho de usar três-quartos no domingo!
17 de março de 2010
16 de março de 2010
Nublado, mas com chances de tempo bom
Tudo anda meio nublado por aqui, com alguns dias em que abre um sol tímido. Houve algumas trovoadas fortes, é verdade, mas agora parece que o clima se estabilizou. Na última semana pensei muito no que gostaria de fazer da minha vida, já que a faculdade acabou e o trabalho paga minhas contas. Ok, e agora? O que realmente eu quero fazer? E daqui a cinco anos? Não achei nenhuma resposta concreta, mas o barco continua seguindo. Algumas ideias por aqui, outras possibilidades ali. Uma inspiração boa foi esbarrar com uma entrevista antiga de um ex-engenheiro de alimentos, uma reportagem sobre um ex-pintor de paredes e ainda algumas histórias dessa moça que vendia cachorro quente na rua. Claro, ajudou muito ver várias pessoas que aos trinta não tinham ideia do que fazer.
Nessa semana resolvi voltar para os trilhos, pesquisar e tentar entender que eu já cresci, mas mesmo assim não sei o que realmente quero fazer.
Devo dizer que o Facundo me ajudou muito:
Ok, e agora? Não sei ainda...
Nessa semana resolvi voltar para os trilhos, pesquisar e tentar entender que eu já cresci, mas mesmo assim não sei o que realmente quero fazer.
Devo dizer que o Facundo me ajudou muito:
"Por absoluta falta de perspectiva. Quando se faz tantas coisas como eu fiz em poucos anos, quando seu espectro abrangência é tão amplo, quando se tem tanto foco quanto uma pessoa com 5 graus de miopia em cada olho, quando os 30 estão batendo à sua porta como estavam quando decidi abrir o Vegas, você começa a pensar em cometer desatinos. Visto pela lente do agora, com o devido distanciamento histórico, vejo que o Vegas foi um ato insensato. Hoje não teria coragem para dar o mesmo passo, seguramente. Fui demitido de meu empreguinho de burocrata anterior, empreguinho que me dava um conforto imenso e me mantinha tão feliz quanto qualquer hamster deve ser. Com o saldo da conta do FGTS me juntei com meu ex-chefe da empresa onde trabalhava e um conhecido de negócios. O Vegas é fruto de um ato de desespero e vazio interior completo, que me assolavam na época, e uns poucos cobres amealhados com anos de trabalho cinza em multinacionais".
Ok, e agora? Não sei ainda...
15 de março de 2010
Hang loose
Eu sei, não sou surfista e nunca peguei onda. Ok, tirando uns jacarés e uns bodyboards há muitos anos, mas isso não conta. Nunca fui para o Havaí e nem mesmo para Florianópolis. Nunca usei macacão de neoprene o no máximo tinha ali uma bermuda de tactel da época em que eu não escolhia minhas próprias roupas. Mas o importante mesmo é que nos últimos dias me esforcei para fazer o ‘hang loose’. Pois é, polegar e mindinho levantados enquanto os outros dedos ficam fechados. Na verdade estou mesmo é relaxando: a louça acumula alguns dias na pia, a casa fica bagunçada e a faxina acontece quando der. Nada de neuroses e transtornos obsessivos compulsivos para arrumar tudo o tempo todo: nada de pagar as contas assim que o salário sai, nada de ir no mercado mesmo com a geladeira cheia. ‘Hang loose, bro!’. Ou melhor, ‘relaxa ae, véi!’. Não é fácil!
12 de março de 2010
11 de março de 2010
10 de março de 2010
Das coisas aprendidas na viagem

Ok, voltei para o cerrado, mas Sâo Paulo não saiu de mim. Das várias coisas imperdíveis, não posso voltar para lá sem ao menos dar uma passadinha nesses lugares:
- Trianon (em frente ao MASP): para um pouco de verde e arte
- MAM (Parque Ibirapuera): arte, né?
- B. Luxo (Augusta, 2633): coisas antigas e bacanas
- Benedito Calixto (Pinheiros): feirinha de tudo no sábado
- Ouro Fino (Augusta, 2690): lojinhas boas
- Tandoor (Dr Rafael, 408, Paraíso): indiano tradicional cheio de indianos
- Kebabel (Fernando de Albuquerque, 22): kebab gostoso e chopps diferentes
- Bella Paulista (Haddock Lobo, 354): padaria vinte e quatro horas salvadora
- Bardo Batata (Bela Cintra, 1333): batata suíça e vaquinhas
- Conjunto Nacional (Paulista, 2073): várias lojas da Cultura
- CenterTrês (Paulista, 2064): feirinha no domingo e várias lanchonetes salvadoras
- Como Assim? (Paulista, 1919): feirinha em um prédio muito antigo
- 25 de março: tem tudo lá
- Gopala Hari (Antônio Carlos, 429): lactovegetariano indiano delicioso
- El Cabriton y amigos (Augusta, 2008): camisetas e mais camisetas
- Gloria (13 de maio, 830): chic e divertido
- Aloca (Frei Caneca, 916): não tem como não ir no domingo
- Z Carniceria (Augusta, 934): ex-açougue agora bar
- Volt (Haddock Lobo, 40): neons e muito glamour
- Exquisito (Bela Cintra, 532): mexicano boteco
- Funhouse (Bela Cintra, 567): descer até o chão
- Milo (Minas Gerais, 203a): a hostess mais linda que eu conheço
- Secreto (Álvares Anes, 97): difícil de achar, mas vale a pena
- Soma (Fidalga, 98, Vila Madalena): pegue a soma e veja as exposições
- Endossa (Augusta, 1360): muitas coisinhas boas para garimpar
- Liberdade (toda a Galvão Bueno): o japão é aqui
- Formule1 (Consolacao, 2303): pertinho de tudo e barato
E, claro, o que não deu para ir, mas fica pra próxima, né?
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