Impressionante como não cumpri quase nenhuma das minhas resoluções de ano novo. Ok, tenho um mês ainda, mas dificilmente vou conseguir tirar o atraso. De qualquer forma, muita coisa boa aconteceu, inesperadas, claro, mas é sempre bom deixar espaço para surpresas. O que aprendi mesmo é que a mágica só acontece quando saimos de nossa zona de conforto. E é exatamemte o que quero para o próximo ano: sair da acomodação!
25 de novembro de 2010
24 de novembro de 2010
Desinteressante
Um trabalho desinteressante me faz ser desinteressante também. Sério, ando tão chato, cheio de picuinhas e sem tempo pra fazer minhas besteiras. De qualquer forma acho que essa situação não vai demorar muito tempo! Há uma luzinha ali no fim do túnel. Uma luz verde...
20 de novembro de 2010
Não entendo
Não entendo toda essa onda de preconceito. Eu sei, todo mundo tem preconceito, em menor ou maior grau. Pode ser com uma barraquinha de comida que antes de sevcomer algo já se imagina ser xexelenta, ou mesmo em uma loja com uma decoraçáo bacana e que tem cara de só ter coisas caras. É preconceito, mas isso não me faz querer quebrar a barraquinha ou a loja. Ok, os exemplos são toscos, mas ando bem assustado com esse aumento, ou talvez uma maior divulgação de casos de homofobia. Ninguém é obrigado a gostar ou aprovar dois caras ou duas mulheres juntas, mas entre essa desaprovação e o ódio cego e violento há uma grande diferença. O mundo está cada vez mais louco...
16 de novembro de 2010
15 de novembro de 2010
Viadinho
Ele era assim meio natalino e sabia que dali a pouco seu destino seria entrar numa caixinha e só voltar no fim do ano que vem. Mas esse era diferente. Ele somente precisava de um pouco de cor para poder ficar ali na grama por vários meses, não só no natal...
5 de novembro de 2010
Em casa de novo
Só depois de mais um menos um mês me sinto em casa no novo apartamento. Empacotar, jogar fora, renovar. As paredes deixaram de ser simplesmente um cômodo vazio perdido no meio da cidade, um lugar em que já várias pessoas já nasceram, morreram, choraram e sorriram. Agora é a nossa casa. Ao menos até que a dona queira vendê-lo.
22 de outubro de 2010
Marambs
Foram dezoito meses no total. Uma parede verde, muitas plantas, cartões postais na parede do banheiro, adesivos de vinil em vários lugares, coisas velhas, coisas novas, jogos, bebidas, fotos, zebras, estampas, almofadas, muquifos, bares na varanda, isqueiros, gelos, risotos e muito, muito amor!
Agora é só esperar a próxima estação.
Agora é só esperar a próxima estação.
20 de outubro de 2010
Colchão inflável
Lembro do colchão inflável na sala. Só havia uma geladeira, uma máquina de lavar e uma televisão no chão. Claro, a Gal cantava sem parar. E havia nós dois naquele colchão inflável no meio da sala. Nós, uma sensação de liberdade, de não precisar voltar pra casa, pois afinal de contas a casa agora era ali. E não precisávamos de mais nada. Não tinha internet, não tinha telefone, não tinha fogão, não tinha nem cama. Não tinha um monte de coisa, mas havia a gente e um apartamento pequeno com uma varandinha. E a liberdade. Não precisava de mais nada...
O colchão já furou e foi pro lixo. Chegou o rack, a estante, o edredom, a wok e todas aquelas coisas de casa. E agora ali nem era mais nossa casa. Mas tudo bem, já encontramos uma nova casa, bem pertinho, no bloco ao lado. E a mudança vai ser subterrânea!
19 de outubro de 2010
Gordelícias
Comi tudo o que me privei nos últimos meses. Sabores desenfreados, calorias estratosféricas e muita comida gostosa. Frango com maracujá, camarão na moranga, sushi, tapas, guacamole, sour cream. Foram duas semanas de orgia gastronômica e, claro, uns bons quilos a mais. Valeu cada garfada, cada mordida, cada sensação de que não cabia mais nada na barriga. E agora estou aqui de volta às saladas, sopas, sanduíches e sucos. Mas tudo bem, o organismo e o metabolismo agradecem!
18 de outubro de 2010
Natureza morta
15 de outubro de 2010
Lomografias
É difícil encontrar filme e é pior ainda para conseguir revelar. Mas vale a pena! As fotos nunca saem do jeito planejado e parecem ter sido tirados há uns vinte anos...
12 de outubro de 2010
1 de outubro de 2010
30 de setembro de 2010
Diana, sua linda
Ando apaixonado pela Diana. Ela é danada, temperamental e nem sempre faz o que quero. Mas fazer o que, né? Paixão é assim mesmo...
6 de setembro de 2010
Um tal de Mr. Dan
Após a entrada na sala de embarque meu coração já apertou um pouco. Sabia que subiria no avião, depois desceria, esperaria mais algumas horas, enfim subiria no outro avião e desceria naquela cidade. E só depois de muitos dias o avião retornaria para cá. Saí do aeroporto e na hora já imaginei que a gente ia discutir onde seria o almoço, eu falaria um "tanto faz" e ouviria que não tinha essa de tanto faz, que tinha de falar um lugar. E voltei pra casa, pensei como estariam as coisas na cidade de lá e senti tanta saudade! E o amor só cresce.
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida".
Clarice Lispector
5 de setembro de 2010
Convescote
Um piquenique não é algo assim tão complicado de se fazer. Basta algumas árvores, sol, brisa, além de bebidas e comidas gostosas. Sim, e a tolha para estender no chão. Melhor ainda se não for preciso ir a um parque, mas apenas fechar a porta de casa, entrar no elevador e apertar o botão do térreo. Afinal de contas aquele espaço verde aqui perto está desocupado.
Levei as toalhas, os isopores, alguns quitutes e bebidas. Escolhi umas árvores bonitas, um pouco de sombra. Estendi, sentei. E ri, conversei, comi, descansei e comemorei.
Levei as toalhas, os isopores, alguns quitutes e bebidas. Escolhi umas árvores bonitas, um pouco de sombra. Estendi, sentei. E ri, conversei, comi, descansei e comemorei.
4 de setembro de 2010
Sussurros
A vida acontece a cada minuto, o negócio é parar um pouco, prestar atenção e seguir. Algo como um sussurro dito por algo ou alguém, ali ao pé do ouvido, bem baixinho, quase inaudível. E daí vem um "como não pensei nisso antes?". Ando prestando mais atenção a esses sussurros, deixo a vida seguir mais fluida. Larguei compromissos antigos que já não tinham mais razão de ser, conheci coisas novas e comecei a ver uma pequena luz ali no fim do túnel. Se é a luz que realmente quero, se é o futuro que eu desejo, não sei. Mas segue...
11 de agosto de 2010
Caio F
Conheci Caio Fernando Abreu meio por acaso. Minha mãe havia ganhado uma coletânea dos “Cem melhores contos brasileiros do século XX”. Peguei emprestado e lia um conto todas as noites antes de dormir. Estava lá o “Aqueles Dois”, que imediatamente me fez buscar mais textos do Caio, sempre tão ácidos, surpreendentes e modernos. Devorei vários livros dele (Morangos Mofados, Estranhos Estrangeiros, Ovelhas Negras e Pequenas Epifanias). E ultimamente fiquei fascinado com a biografia escrita por Paula Dip, “Para Sempre Teu”. Uma vontade danada de ter nascido alguns anos antes para realmente curtir os anos oitenta (provavelmente nem estaria vivo até hoje!). E soube agora, diretamente da Argentina, que há uma campanha para transformar a casa que Caio passou os últimos anos de sua vida em um centro cultural. Mal posso esperar para que essa idéia se concretize.
3 de agosto de 2010
Necessidades
Tem dias que preciso de quadros, desenhos, esculturas, por do sol, lago, passeios, risadas, livros, grafitti, sorvete, café e pão de queijo. E lasanha, macarronada e mousse. Principalmente em um domingo ensolarado.
2 de agosto de 2010
Bolhas
Durante mais de um ano fomos vizinhos de porta. Um 'bom dia' no elevador, um 'boa noite' na portaria, eventuais conversas sobre o tempo. Ou seja, nada. Não sei nem sequer seus nomes. Há alguns dias foram embora. Pintaram as paredes, encaixotaram e se foram. Provavelmente nunca mais vamos nos ver. Não deixam saudade, pois nem ao menos os conhecia. Deixam algo como uma perda de oportunidade. Um “e se...”. Mas bem, culpo pequenas bolhas de sociabilidade?
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