18 de janeiro de 2018

Titio!

Nasceu meu sobrinho! Foi tão emocionante ver o parto pela janelinha da sala de cirurgia. Todo mundo chorando do lado de fora, minha irmã, meu cunhado e meu sobrinho chorando lá dentro. Foi uma das coisas mais emocionantes que eu já presenciei na vida! Que coisa linda! Meu segundo sobrinho, mas dessa vez vou poder paparicar ele de pertinho. Que coisa linda!! Sério, estou besta! Muito emocionante!

16 de janeiro de 2018

Quilos de pelos

Os pelos são um assunto complicado. Muita gente quer eliminar quase completamente de seu corpo. Laser, eletrólise, ceras, lâminas, não faltam métodos. Eu tenho muitos deles em praticamente todo o meu corpo, quase como os homens das cavernas dos filmes americanos. Quando eu ficar mais velho com certeza eu vou estar igual ao Tony Ramos.

Desde a adolescência eu tenho tentado me livrar de alguns pelos e tentei de várias formas. Nos últimos anos finalmente comecei a fazer as pazes com eles. Nas últimas férias não fiz nada, simplesmente deixei tudo muito à vontade. Eu sentia (e ainda sinto, menos é claro) um incômodo e uma vergonha, principalmente com os pelos das costas e ombros. Foi libertador ir pra praia com meus quilos e meus pelos a mais.

Claro, depois olho as fotos e morro de vergonha, mas decidi que não vou ficar gastando um dinheirão e depois sofrer com pelos encravados e pele irritada. Ou só poder ir pra praia depois de perder vários quilos. Eu descobri que não preciso me importar com o que os outros vão pensar que não tenho que deixar tudo mais fácil para os outros. Cada corpo é diferente, cada um é diferente e eu não tenho que me adequar a um padrão.

É um caminho longo ainda, mas me sinto melhor nele. Não quero me adequar a nenhum padrão, quero apenas me sentir bem

15 de janeiro de 2018

Aos poucos


Aos poucos as coisas vão se encaixando nesse novo ano. Cacarecos antigos são removidos, novos hábitos são testados (alguns hábitos antigos são retomados também!) e com certeza vai ser um bom ano. Marmita, exercícios, gastar menos, priorizar. A cabeça está melhor, o corpo logo ficará melhor também!

12 de janeiro de 2018

De volta pra realidade


Depois das férias sempre dá um baque voltar para a realidade. A primeira semana no trabalho é complicada, cheia de tarefas acumuladas, o corpo já fica cansado e a cabeça só pensa no barco e nos rios amazônicos. Mas tem que voltar, né? E começar a pensar no corpo, na alimentação, nos exercícios, na cabeça. Pegar todo aquele tucupi e jambu e não deixar a o dia-a-dia estragá-los. O ano está começando, há várias possibilidades de coisas boas na vida. Só ir com calma, as tudo vai se encaixar.

8 de janeiro de 2018

Último dia de Pará


Passou tão rápido, mas ao mesmo tempo parece que foram mais dias. O tempo flui diferente por aqui. Tantas comidas gostosas, peixes suaves e enormes, temperos, tucupi, cupuaçu, murici, tacacá, aviú (um mini camarão bem saboroso). Muita água. Rios que parecem mar. Rios que correm sem misturar suas águas. Ondas, brisa, músicas. Viver em um barco por vários dias. O balanço do barco está em nosso corpo, mesmo quando estamos em terra firme. Um dente quebrado, mas até com isso deu pra fazer piada. O corpo suave. Pronto pra começar 2018, depois de ir no dentista colocar esse dente que quebrou! 2018 vai ser maravilhoso!

4 de janeiro de 2018

Arapiuns















Depois de alguns dia no barco parece que a vida sempre foi assim. Dormir na rede no andar de cima, ouvir o barulho da água, dos bichos, ver o sol nascer, tomar café da manhã feito pelo Alex, tomar banho de rio, depois guardar tudo e seguir pelo rio até a próxima praia, sem conseguir direito ver as margens do rio. O balanço do barco vira algo normal, não ter lugar fixo também. O Pará é outro planeta, especialmente esse Pará em que não encontramos quase ninguém. Parece que estamos mesmo numa viagem interplanetária e o barco na verdade é uma nave. O rio é o espaço e as praias os planetas. Parece tão distante a vida normal lá de Brasília, ainda mais que aqui nesses planetas não tem internet e nem celular. Pegamos o Arapiuns depois de ficarmos vários dias no Tapajós. Aqui é ainda mais bonito, mais praia, mais Caribe, mais águas verdes e quentes. Aqui é bom demais!

31 de dezembro de 2017

Tapajós















Eu nunca tinha vindo na região norte. Muito menos pra viver vários dias em um barco. Dormir de rede, praia de rio, taberebá, tuculove, charutinho, murici, água, muita água. Umidade e calor. E chuva. É muita floresta. Boto. Sotaque bonitinio. Égua, mana! Bom demais essa Amazônia. Maravilhoso esse Pará. Melhor jeito de terminar o 2017. Que teve neve, teve floresta tropical, teve casamento e teve tanta coisa!

14 de dezembro de 2017

Videogames e brincadeiras


Eu sempre gostei de videogames. Meu irmão tinha um Atari, daqueles com controle que parece uma haste grudada em uma base e um MSX. Quando eu era pequeno eu tive um Nintendo, um MasterSystem, um MegaDrive e um Playstation 1. Depois quando eu e meu namorado (atual marido!) fomos morar juntos a gente comprou um Playstation 2. E depois um Wii. E então simplesmente paramos de jogar. Os jogos novos são muito elaborados e muito caros.

Devia ter uns quatro ou cinco que o último videogame estava em alguma gaveta, praticamente do mesmo jeito desde a mudança pra Brasília. E então veio o anúncio do NES Classic e depois do SNES Classic, ou seja, mini-videogames com alguns jogos clássicos na memória. Depois de pesquisar um pouco encontrei alguns anúncios de um mini-computador com jogos de vários videogames antigos. Será? Vi que era feito com base no Raspberry Pi, uma placa de computador bem pequena. Resolvi então comprar pra experimentar.

Desde o dia que  chegou essa caixinha, mais ou menos do tamanho de um celular, com vários videogames antigos dentro e com controles inspirados no Super Nintendo, nossa vida não foi mais a mesma. É tão bom poder rever esses jogos antigos que fizeram parte da nossa infância.

A gente tem jogado quase todos os dias, já terminamos Super Mario World 1 e 2, naquele esquema de que cada um joga uma vida ou uma fase. São jogos com mais de vinte anos de idade e que me fazem sentir como se fosse criança de novo.

E agora nas férias tem me ajudado a descansar e relaxar. Os jogos são simples, os gráficos são ultrapassados, mas são super divertidos!

É engraçado que depois que viramos adultos a gente esquece que precisa se divertir também. Não é só pagar boletos e ir ao supermercado. A gente precisa brincar também, como as crianças fazem com tanta facilidade. Precisamos rir, fazer coisas que não tem um porquê definido. Simplesmente brincar, fazer algo divertido. Pode ser pular em cima de tartarugas e andar em um dinossauro, pode ser sair correndo pegando argolas e correndo em loopings na floresta, pode ser andando em um castelo para derrotar um vampiro, não importa. A gente precisa brincar. E por que não com um videogame?

7 de dezembro de 2017

Férias em casa

Nenhuma obrigação. Nada de trabalho ou faculdade. Muito tempo sozinho em casa. Livros, chá, chuva, jogos e música. Fazer comida em casa. Quase não ver ninguém. Um pouco de corrida na esteira. Mais chuva. 

Os dias estão tão simples e gostosos que chego a sentir um pouco de culpa. Não preciso de muita coisa pra me sentir bem. 

É essencial poder desconectar de tudo, não ter obrigação de nada. O dia passa ligeiro. Mas o corpo fica feliz. 

Aliás, ontem senti um cansaço em meus ossos, mesmo dormindo bem, comendo direito. Deve ser o cansaço do ano todo. Dos anos todos. Hoje acordei bem melhor.

Gosto da vida assim, simples!

10 de novembro de 2017

Já em novembro!


Novembro começou e já passou da primeira semana. E eu aqui numa canseira doida, com a cabeça cheia de pendências da faculdade, sonhando com as férias de dezembro. Uma ansiedade de terminar logo os artigos, apresentações e tudo mais.

Mas não quero ficar só na reclamação. Os dias têm sido bons e não tem nenhum pepino maior. Só a vontade de dormir muito.

E agora muita chuva, muito flamboyant, tudo verdinho. E muitas daquelas mosquinhas chatas e besouros invadindo a casa. Eu sinto que não tenho mais tanto aquela angústia de inadequação em relação à vida, tenho visto tudo deslizar, sem esquentar muito.

O ano está quase no final. E isso é ótimo!


30 de outubro de 2017

Não está sendo fácil!


Outro está quase no final e aconteceu tanta coisa. Provas e trabalhos na faculdade, pagamento das contas da viagem, volta ao trabalho depois de um tempão de férias. Eu nem vi os dias passando e quando me dei conta as lojas já estão com decoração de natal! Como passa rápido. E no meio do caminho tanta coisa maluca acontecendo aqui e no mundo. Não está sendo fácil, como diz Kátia Cega. Não está sendo fácil....

6 de outubro de 2017

De volta


A primeira semana após o final das férias nunca é fácil. Todo aquela paz e descanso dá lugar à realidade. Nada de acordar sem alarme, passear, comer em lugares gostosos. Agora é pular da cama, correr pro trabalho, ir pra faculdade e voltar pra casa para dormir e repetir tudo de novo.

Mas talvez seja o envelhecimento, afinal acabei de fazer trinta e quatro, mas até que essa readaptação não foi tão ruim. Claro, já estou cansado e não vejo a hora de chegar o final de semana, mas sinto que pela primeira vez não estou lutando tanto contra tudo o que tem acontecido na minha vida. Quer dizer, não estou idealizando tanto e sofrendo com a diferença entre a minha idealização e a realidade.

Complicado, né? Mas tenho tentado simplesmente aceitar a vida, aceitar os perrengues, os defeitos e tudo o que não acontece da forma como eu quero. Tenho tentado valorizar o tanto de coisa boa que me tem acontecido e de como minha vida é boa, apesar de... Bem, sempre tem o 'apesar'.

Mas finalmente chegou o final de semana e eu vou poder descansar um pouco. E me cansar mais!

1 de outubro de 2017

Eita setembro!

Setembro foi um dos melhores meses. Teve festa, teve viagem, teve um mês sem trabalhar, teve um curso. E entrei mesmo no clima! Comi um monte, era helado de dulce de leche quase todos os dias. Às vezes mais de uma vez por dia! Foi muita carne e batata. Foi cerveja, foi vinho. E muito chocolate. E frambuesa coberta de chocolate branco e depois de chocolate preto. Resultado: rombo nas contas e na balança!! Mas o importante é que foi um mês maravilhoso!! E agora de volta pra realidade! 

26 de setembro de 2017

¡Te extraño!

Já tem alguns dias que cheguei da Argentina, mas minha cabeça ainda está por lá. Eu nunca tinha me sentido tão bem e tão conectado a um lugar como me senti por lá. O clima meio anos 80, as mulheres com plataformas super altas, a língua que deixa a gente se sentir meio que em um filme do Almodóvar, a comida maravilhosa, o transporte público barato, os helados deliciosos, o dulce de leche por todos os lados, a neve, a framboesa coberta em chocolate branco e preto, andar pelo centro, andar por todos os lados, os brechós (ou melhor, ferias americanas), as palavras e expressões que aprendemos, a melhora na comunicação nos últimos dias, a neve, o elevador com porta manual, as chaves que parecem medievais. Sério, tô apaixonado pela Argentina! Correu tudo tão bem! E eu me senti tão bem por lá. Vontade de conhecer mais a América do Sul, de me sentir mais latino, de ter novas referências, novos olhares. As férias e viagens são boas pra gente sair da rotina, conhecer outras formas de ver e viver e a vida e para aplicar tudo isso na vida! Não quero deixar a Argentina. Quero que esse clima continue aqui!

19 de setembro de 2017

Buenos

Buenos Aires me lembra São Paulo, mas uma SP em que as pessoas ficam na rua até mais tarde, mesmo em uma segunda-feira. Uma cidade em que as mulheres se sentem seguras para andar sozinhas de noite no centro. É uma cidade em que o transporte público funciona até mais tarde. Então já é melhor que São Paulo pra mim.

Decidimos ficar no centro, em um apto bem antigo, daqueles em que a gente mesmo precisa fechar a porta sanfonada do elevador e o apartamento tem pastilhas hexagonais e piso de taco.

Tô amando essa Buenos!! 

18 de setembro de 2017

Argentina na metade

A viagem chegou na metade e daqui a pouco vamos para Buenos Aires. Eu não conhecia quase nada sobre Bariloche ou Patagônia e eu vou voltar pra casa completamente apaixonado por essa região. Passeamos em lagos, fomos a uma estação de ski, viajamos de carro para um vulcão e um glaciares, vimos florestas lindas, cachoeiras formadas pelo derretimento da neve, aliás, vimos neve e realmente é uma das coisas mais incríveis que já vi na vida. Foi um impacto quando descemos do teleférico e vimos tudo branco e azul lá em cima. E tudo tem corrido tão bem, as pessoas aqui são muito simpáticas, a cidade é linda, as comidas em geral foram muito gostosas. Todo mundo quer facilitar para nós, até a tomada tem uma adaptação para funcionar nossos aparelhos. E todo mundo arranha um portunhol, aceita reais, todo mundo dá um jeito.

Vou sair daqui com a vontade de voltar e aprender a andar de ski. Estou aqui na terraza da casa super charmosa que ficamos. Toda decorada como se fosse um chalé na Provenza. De todas as janelas a gente enxerga montanhas com neve nos cumes. O ar aqui é gelado e tão puro. A dona da casa é uma senhora inglesa (a Janet) que mora há anos aqui e até já foi a Brasília. Conversamos mais em inglês do que em espanhol com ela. E ela nos recebeu com vinho, queijos e pães, já que chegamos quase de madrugada. 

E aqui na terraza escuto vários passarinhos, olho o lago, as montanhas geladas, vários tipos de pinheiros. Aliás, acabei de tirar a foto de onde estou sentado agora. 

Daqui a pouco vamos para Buenos Aires, vamos ficar no centrão, perto da Calle Florida. Vai ser outra viagem. Depois da calmaria da Patagônia, o caos da cidade. E vai ser ótimo!!

Saudades, Patagônia!!

17 de setembro de 2017

Patagônia

Eu nunca tinha visto neve na vida, quer dizer só naqueles congeladores que não eram Frost-Free. Para quem mora num país que a temperatura quase sempre é quente, ver neve é quase como ver algo místico. Quando vimos um pedacinho de neve em um passeio de ônibus por um lago patagónico eu já fiquei encantado, mas o impacto foi gigantesco na hora que sai do teleférico na estação de ski (aqui as estações chamam 'cerro'). Aquela infinidade de tons de branco e azul foi algo inédito pra mim. E ver que as pessoas agiam quase como se estivessem na praia deixou tudo ainda mais mágico. Tinha gente bebendo cerveja e comendo churrasco, gente fazendo piquenique, gente deitada em espreguiçadeiras. E aquele maravilhoso barulho dos esquis e snowboards deslizando pela neve. E a roupa de neve é um caso a parte. Ela fica estranha no corpo, mas aquece e não deixa a gente ficar molhado.

É engraçado que tudo isso fica tão perto do Brasil (mas tão longe por causa do tanto de voos que a gente precisa pegar pra chegar até aqui! Na ida foi BSB-GRU, GRU-AEP, AEP-BAR, mas a volta foi EZE-BSB direto, pois ficamos um dias em Buenos Aires) E então perto de Brasília tem esse lugar tão maravilhoso chamado Patagônia. Para todo lugar que se olha tem montanhas com picos nevados, tem lagos com águas tão calmas e cores de aquarela, tem chocolates por todos os lados e muitos letreiros em português e pessoas dispostas a falar portunhol. E chegamos aqui por causa de uma promoção de passagens aéreas, não foi nada muito planejado. Aliás, quando a gente ouvia falar de Bariloche vinha sempre aquela ideia de coisa chic no Brasil na década de oitenta e noventa, mas meio datada agora, quando na verdade é esse lugar maravilhoso. Não sei porque temos esse costume de diminuir tudo aqui da América Latina, como se o Brasil não fizesse parte daqui. A gente é latino também e que bom que somos. Quero voltar muitas vezes aqui, quero aprender a esquiar, quero mais neve!! E quero mais latinidade!

12 de setembro de 2017

Casamos!

Depois de uns quatro meses de planejamento finalmente chegou nossa festa e foi simplesmente maravilhosa!! Valeu cara estresse, cada real, cada pensamento. Foi tudo tão maravilhoso. Sentimos tanto amor de todo mundo que estava la! E o local que escolhemos foi perfeito, sério, tudo foi muito maravilhoso. Cada detalhe, cada lágrima e risada! E foi tão depressa!! Foi uma das noites mais especiais da minha vida!!

E no dia seguinte foi meu aniversário, continuamos na casa pra beber e comer o resto da coisas da festa. 34 anos agora!! Eita!

E amanhã vamos para a Argentina, ver neve na Patagônia e curtir uns dias em Buenos Aires. 

8 de setembro de 2017

Quase!

Tem alguns meses que a gente só pensa nessa festa de comemoração dos nosso dez anos juntos. É uma delícia pensar na festa, mas acabei me voltando pras dificuldades todas, fiquei estressado, achei que não fosse dar tempo ou o dinheiro não fosse suficiente. Mas tudo está indo super bem. Tudo se encaixa tão bem. Até às brigas fizeram a gente se aproximar mais. Agora que está tão perto eu só quero mesmo é relaxar e curtir. E amar cada minuto disso tudo!! Que delícia é poder comemorar dez anos desse amor!!

5 de setembro de 2017

Luz

Tanta coisa tem acontecido nos últimos dias e eu só quero que tudo vire logo memória. É como se eu não quisesse mais viver isso, só depois que tudo tiver passado. Um frio na barriga tão grande, tanta preocupação, tanta gente envolvida. Eu detesto ser o centro das atenções. Eu sei que vai ser muito bom, mas agora eu só queria que tudo estivesse bem tranquilo e bem sossegado. Eu não penso em mais nada há uns quatro meses. E daqui a alguns dias vai ser a festa. Minha cabeça está bem maluca. Eu só queria descansar. Respiro fundo. Eu sinto tanto sono. Lembro nas aulas de literatura quando falavam de Romantismo e de como os personagens sentiam muito sono, meio que pra fugir da realidade. Preciso voltar pro presente... Nada de ser mocinha romântica do século XIX.