30 de dezembro de 2010

Melancolia de fim de ano

Todo fim de ano é a mesma coisa, não importa o quão divertido sejam os últimos dias, sempre sinto uma melancolia, daquelas que me derrubam. O bom que sempre no começo do ano seguinte me vem uma vontade de mudar tudo, fazer um ano realmente diferente do anterior (essa alegria dura até o fim de Janeiro, mais ou menos). Mas sei lá, estou com um impressão boa sobre esse onze. Vai, tem de dar certo!

28 de dezembro de 2010

Vida de dondoca

O ano não foi fácil. Sério, em vários dias pensei em largar tudo e fugir pra praia, sei lá, fazer artesanato, viver mais tranquilo. Mas nessa última semana esse tal de dois mil tem sido muito bom pra mim. Consegui um recesso camarada do trabalho e resolvi ter uma semana de madame, já que não deu certo nossa viagem. Encher a cara no domingo e só sair quando as luzes da balada acenderam, almoçar às três da tarde em plena segunda-feira, bater perna pra aproveitar as promoções pós-natal (e não encontrar nada!) e o melhor até agora: massagem e banho de ervas num day spa. Ainda tenho aí mais alguns dias de dondoca, mas dois mil e onze já vai começar na ralação! Mas certeza que vai ser bem melhor do que essa década que acabou de terminar! E vou ali aproveitar mais um pouco minha "dondoweek".

21 de dezembro de 2010

Dureza

A cada dia fico menos flexível. As juntas já não são mais as mesmas, eu sei, mas a minha inflexibilidade é outra. Antes era tão mais fácil se divertir, bastava uma vodka barata! Bem, cansei desse negócio de resolução de ano novo, mas talvez eu adote só uma: mais leveza! Quero me divertir mais, me preocupar menos. O resto se ajeita...

20 de dezembro de 2010

Desânimo

Eu já parei de tentar entender. Esse desânimo me pegou de jeito, me deixou assim sem vontade de pensar no amanhã e me deu aquela impressão de que nada ia mudar. Mas eu sou cabeça dura, ou burro mesmo, e não entendo fácil. Acordei e fiz tudo o que devia fazer, como se realmente algo fosse mudar. De repente é melhor seguir acreditando que isso tudo não é em vão...

8 de dezembro de 2010

Mas já?

O ano praticamente já se foi. Tem tanta coisa pra fazer e poucos dias pra fazê-lãs...

1 de dezembro de 2010

Não sei pra onde estou indo, mas quero chegar lá

Como diz aquela música sertaneja, eu não sei pra onde vou. Mas tudo bem, afinal de contas não estou parado. Aliás, nunca fui de planejar muito, as coisas em geral acontecem. Mas ultimamente tenho vontade de mudar tudo: medivertir mais, comer melhor, correr, estudar mais...

30 de novembro de 2010

Como?

Não entendo lógica de trabalhar em um feriado. Nem dormir menos de quarro horas por causa de um erro que nem é meu. Nem correr o risco de nâo poder ver aquela louca ao vivo...

29 de novembro de 2010

Nada

Mais um daqueles dias em que nada acontece, o tempo passa e eu não saio do lugar. Fica aquela sensação de que logo tudo vai mudar, como se o ar ao redor ficasse mais pesado, mais elétrico.

28 de novembro de 2010

Escherito

Escher sempre me intrigou muito. Suas escadas impossíveis, tridimensionalidade, estampas e repetições.

25 de novembro de 2010

Zona de conforto

Impressionante como não cumpri quase nenhuma das minhas resoluções de ano novo. Ok, tenho um mês ainda, mas dificilmente vou conseguir tirar o atraso. De qualquer forma, muita coisa boa aconteceu, inesperadas, claro, mas é sempre bom deixar espaço para surpresas. O que aprendi mesmo é que a mágica só acontece quando saimos de nossa zona de conforto. E é exatamemte o que quero para o próximo ano: sair da acomodação!

24 de novembro de 2010

Desinteressante

Um trabalho desinteressante me faz ser desinteressante também. Sério, ando tão chato, cheio de picuinhas e sem tempo pra fazer minhas besteiras. De qualquer forma acho que essa situação não vai demorar muito tempo! Há uma luzinha ali no fim do túnel. Uma luz verde...

20 de novembro de 2010

Não entendo

Não entendo toda essa onda de preconceito. Eu sei, todo mundo tem preconceito, em menor ou maior grau. Pode ser com uma barraquinha de comida que antes de sevcomer algo já se imagina ser xexelenta, ou mesmo em uma loja com uma decoraçáo bacana e que tem cara de só ter coisas caras. É preconceito, mas isso não me faz querer quebrar a barraquinha ou a loja. Ok, os exemplos são toscos, mas ando bem assustado com esse aumento, ou talvez uma maior divulgação de casos de homofobia. Ninguém é obrigado a gostar ou aprovar dois caras ou duas mulheres juntas, mas entre essa desaprovação e o ódio cego e violento há uma grande diferença. O mundo está cada vez mais louco...

16 de novembro de 2010

Voar

As coisas começam a se encaixar por aqui. Menos peso, sabe?

15 de novembro de 2010

Viadinho

Ele era assim meio natalino e sabia que dali a pouco seu destino seria entrar numa caixinha e só voltar no fim do ano que vem. Mas esse era diferente. Ele somente precisava de um pouco de cor para poder ficar ali na grama por vários meses, não só no natal...

5 de novembro de 2010

Em casa de novo

Só depois de mais um menos um mês me sinto em casa no novo apartamento. Empacotar, jogar fora, renovar. As paredes deixaram de ser simplesmente um cômodo vazio perdido no meio da cidade, um lugar em que já várias pessoas já nasceram, morreram, choraram e sorriram. Agora é a nossa casa. Ao menos até que a dona queira vendê-lo.

22 de outubro de 2010

Marambs

Foram dezoito meses no total. Uma parede verde, muitas plantas, cartões postais na parede do banheiro, adesivos de vinil em vários lugares, coisas velhas, coisas novas, jogos, bebidas, fotos, zebras, estampas, almofadas, muquifos, bares na varanda, isqueiros, gelos, risotos e muito, muito amor!

Agora é só esperar a próxima estação.

20 de outubro de 2010

Colchão inflável

Lembro do colchão inflável na sala. Só havia uma geladeira, uma máquina de lavar e uma televisão no chão. Claro, a Gal cantava sem parar. E havia nós dois naquele colchão inflável no meio da sala. Nós,  uma sensação de liberdade, de não precisar voltar pra casa, pois afinal de contas a casa agora era ali. E não precisávamos de mais nada. Não tinha internet, não tinha telefone, não tinha fogão, não tinha nem cama. Não tinha um monte de coisa, mas havia a gente e um apartamento pequeno com uma varandinha. E a liberdade. Não precisava de mais nada...
 
O colchão já furou e foi pro lixo. Chegou o rack, a estante, o edredom, a wok e todas aquelas coisas de casa. E agora ali nem era mais nossa casa. Mas tudo bem, já encontramos uma nova casa, bem pertinho, no bloco ao lado. E a mudança vai ser subterrânea!

19 de outubro de 2010

Gordelícias

Comi tudo o que me privei nos últimos meses. Sabores desenfreados, calorias estratosféricas e muita comida gostosa. Frango com maracujá, camarão na moranga, sushi, tapas, guacamole, sour cream. Foram duas semanas de orgia gastronômica e, claro, uns bons quilos a mais. Valeu cada garfada, cada mordida, cada sensação de que não cabia mais nada na barriga. E agora estou aqui de volta às saladas, sopas, sanduíches e sucos. Mas tudo bem, o organismo e o metabolismo agradecem!

18 de outubro de 2010

Natureza morta

Sempre gostei de um pouco de decadência, de defeitos, de ruínas. Como as flores mortas. Secas, murchas, desbotadas, mas que mesmo assim têm uma certa elegância.

15 de outubro de 2010

Lomografias






É difícil encontrar filme e é pior ainda para conseguir revelar. Mas vale a pena! As fotos nunca saem do jeito planejado e parecem ter sido tirados há uns vinte anos...