30 de abril de 2017

Ressaca

Nada melhor pra ressaca do que ficar à toa o todo, dormir e depois comer pizza com refrigerante. E melhor ainda quando no dia seguinte é feriado!

29 de abril de 2017

Carnaval de novo

Tão bom que hoje tem carnaval de novo. Já tem alguns meses que passou o carnaval, mas hoje tem de novo o Divinas Tetas, o bloco mais tropical e mais tropicalista de Brasília. E é bom uma ótima desculpa pra usar glitter e roupa colorida no final de semana. Aliás, os dias andam tão preto e branco que poder cor e brilho é uma chance única. E que venha mais carnaval​!!!

28 de abril de 2017

Greve

Hoje é greve geral e o pessoal do meu trabalho (e aquele senhor que ocupa a presidência) não liberaram o ponto. Mas eu tinha banco de horas e não apareci no trabalho. Ótimo! Mas enquanto estou aqui bem relaxado em casa, várias pessoas estão na rua enfrentando a polícia, levando bala de borracha e gás lacrimogênio. E espero realmente que essas reformas malucas não passem do jeito que estão e que as coisas como um todo melhorem. 

27 de abril de 2017

Náusea

Uma sensação de enjoo, Nada aconteceu de diferente, mas fiquei tomado por uma náusea. Não tinha fome, nem sede, somente um cansaço e a náusea. Por fora eu ria, eu fazia as atividades que esperavam de mim, mas por dentro eu sentia um choro preso em mim, uma inadequação. Mas cumpria todas as obrigações. Sinto medo de perder o controle, de que essa náusea tome conta de tudo e que eu não consiga mais fazer o que tenho que fazer. Que eu não consiga mais trabalhar, estudar, interagir, dirigir. A vida está calma e eu queria conseguir aproveitar essa calmaria pra poder descansar um pouco, entender o que se passa. Mas eu sinto essa náusea, essa angústia, esse enjoo. Eu preciso parar um pouco...

26 de abril de 2017

Universidade

Tem dias que dou uma volta ali pela UnB e fico tão feliz de ter voltado a estudar lá. De passear pelos gramados, sentar debaixo de uma árvore e comer algumas coisa que vende no Minhocão, passear sem rumo, comer no RU, tirar as xerox, assistir as aulas. Isso tudo tem me feito muito bem. É engraçado ver aquelas pessoas de dezoito, vinte anos e lembrar que eu já fui um dia daquele jeito. Mas é ótimo voltar lá com trinta e poucos e saber que ainda me encaixo, que ainda posso estudar. E voltei a me sentir leve, sem ter que ler todos os textos, fazer todas as tarefas. Eu adoro voltar a ser universitário.

25 de abril de 2017

Caminhando

Deixei o carro no mecânico pra fazer a revisão e ele me ofereceu carona até o metrô. Resolvi passear pela cidade, curtir o dia bonito que está hoje. Andei por debaixo das árvores na pista de caminhada perto de casa. Vi as pessoas idosas caminhando e se exercitando nas máquinas de playground da melhor idade. Vi um cara que andava num monociclo elétrico. E então metrô, que já não estava tão cheio. Desci no começo da Asa Sul, andei nas superquadras quase vazias. Uma luz bonita era filtrada pelas folhas. Cidade quase fantasma. Desci até a L2. Andei mais um pouco. Respirei. Parecia que eu estava matando a primeira aula do colégio. Hora de vir pro trabalho. O dia pode ser leve. Eu posso ser leve. Só uma caminhada já ajuda! Saio da bolha do carro. Saio do automático. Respiro. Caminho. 

24 de abril de 2017

Mãos

Ontem tive que fazer um exercício pra aula de desenho. Desenhei várias mãos e em várias posições diferentes. Mas antes precisei apontar todos os lápis, respirar fundo, separar o papel na prancheta, respirar de novo e perder o medo do primeiro traço. Eu não achei que fosse conseguir fazer nada que se parecesse com mãos, nada além de alguns rabiscos sem forma. Mas no final enxerguei as mãos. Aliás, uma mão que desenhou outras.

Depois de tantos dias em que pensei várias coisas da minha vida foi tão bom poder terminar o domingo de forma leve, desenhando, apagando, refazendo o no final ainda consegui rir com o resultado.

A vida já é difícil e derruba a gente então nada melhor do que conseguir ter um pouco de leveza.

23 de abril de 2017

Cores

A vida nem sempre é colorida ou fácil. Tem vezes que ela é cinza, mas em cima do cinza a gente joga umas cores, mesmo que no começo as cores não combinem. Mas no final o cinza, as listras, as manchas de cor, tudo combina. A gente é essa mistura. A nossa vida é essa mistura...

22 de abril de 2017

Pós

A recuperação da minha mãe está correndo bem. E eu já fico mais acostumado com os termos médicos, os "cachorrinhos" (os drenos) e tudo mais. O bom que cada dia ela se sente melhor e mais forte. Mas não é fácil! Quero logo que ela fique boa, que consiga andar bem, usar as roupas que ela quer, tenha independência. Aos poucos ela irá conseguir. 

21 de abril de 2017

Brasília

Brasília faz aniversário hoje e eu adoro morar aqui. Essa mistura de interior com cidade grande, de simplicidade com complicação, de natureza com concreto. Brasília não é fácil, tem vários segredos, várias barreiras, várias complicações. Mas tem boas surpresas, tem verde, tem cerrado. Tem minha família e meus amigos. Brasília é a cidade que escolhi pra ser minha. 

20 de abril de 2017

Hospital

Vim aqui ficar com minha mãe ate Ela receber alta. Como é difícil ver os drenos, a sonda, o sangue. Ver o corpo frágil da minha mãe. Mas é ótimo ver a coragem e a força de vontade dela. Logo ela vai ficar boa!

19 de abril de 2017

Dedos cruzados

Minha mãe hoje vai fazer uma cirurgia e eu estou aqui torcendo para que corra tudo bem. Não consigo me concentrar muito bem, só penso nas horas que ela vai ficar lá na mesa de operações e no pós-operatório que vai ser bem complicado. Amanhã vou ficar com ela no hospital. Vai correr tudo bem! Vai correr tudo bem!

18 de abril de 2017

Minimalismo

Assisti ao documentário "Os Minimalistas" no Netflix e pensei no tanto que a gente compra as coisas por impulso, mesmo sem dinheiro, como se aquela camiseta, caneca, calça, tênis (ou qualquer outra coisa) vão fazer a gente se sentir melhor, preencher um vazio na nossa existência.

Eu adoro comprar, adoro experimentar roupas nas lojas de departamento e foi tão divertido ir no shopping no sábado passado e não comprar nada. Experimentei várias roupas, vivi vários personagens e no final não levei nada pra casa. Já tenho várias roupas e sapatos, alguns que nem sequer uso há algum tempo, algumas gavetas quase não fecham e algumas camisetas eu propositalmente comprei um número menor para quando eu emagrecer, o que não ocorreu e nem sei se irá ocorrer. Decidi usar mais minhas roupas antigas, fazer mais combinações, desenterrar do fundo do armário outras peças. E o melhor, usar meu dinheiro de outras formas que não em roupas, sapatos, coisas de cozinha. 

E é bom morar num apartamento pequeno. Não tem como comprar mais nenhum móvel, não tem como a gente guardar muita quinquilharia. E aliás, tem tempo que não compramos ou não ganhamos nada.

Essa crise que passamos no país (e no mundo como um todo) tem me feito repensar a forma como gasto meu dinheiro. Eu sempre achei que ganho pouco, que precisaria ganhar um valor tantas vezes meu salário para me sentir bem. E na verdade, como não tenho perspectiva de mudar de emprego ou ganhar mais dinheiro, decidi economizar. A gente tem saído menos, tem feito mais refeições em casa, tem comprado mais coisas na feira.

Até ensaiei abrir os armários e me desfazer de algumas coisas, fazer algumas doações, mas as bagunças já estão tão escondidas atrás de portas fechadas que achei melhor deixá-las lá um pouco. Mas ainda vou enfrentar os armários, ver o que ainda tem útil, o que pode ser jogado fora ou doado. 

Quero uma vida mais simples, uma vida com menos peso, com menos gastos, com mais tempo e mais dinheiro para gastar de uma forma mais eficiente e que me traga mais alegria.

17 de abril de 2017

Micróbios filosóficos

A gente é feito por milhares de micróbios. Aliás, uma parte enorme do nosso peso é feito por bactérias e outros seres minúsculos que vivem dentro da gente, acho que temos mais células de outros organismos do que propriamente as nossas. Imagina que tem vários DNAs diferentes dentro da gente e fazem várias coisas. A gente é como uma cidade que se mexe, com uma população enorme e com várias vias expressas e bairros diferentes. 

E então eu tive uma infecção de amígdala e precisei tomar um antibiótico super forte por dez dias. Aliás, tomei dois antibióticos diferentes. E junto com a colônia de bactérias que causou a inflamação da minha garganta, essas bombas mataram vários desses organismos que fazem tanta coisa importante dentro de mim, que me ajudam na digestão, produzem substâncias importantes pra mim (e pra toda essa comunidade), e enfim, fazem com que tudo aconteça bem pra mim e pra essa população. E eu fiquei mal com o remédio. Dor de cabeça, dificuldade de concentração, dificuldade de digestão, dores de barriga, enfim, um horror. E isso tudo me fez pensar em como esses tratamentos modernos são ruins, pois matam o microrganismo que causa a infecção, mas aniquilam uma série de outros que são importantes para o esse mini-universo. 

Isso me fez até mesmo questionar o que exatamente sou eu. Se eu sou essa entidade individual (vamos dizer, o "Vinicius") ou se sou esse conjunto de células com meu DNA e com esses outros DNAs que vivem junto. E aliás, o que exatamente seria eu mesmo, né? Porque mesmo esse meu DNA é a herança do material genético da família do meu pai e da minha mãe. Sem contar toda a questão social, as influências da sociedade, dos amigos, da vida em conjunto, da indústria cultural, da política. Olha, complicado saber exatamente o que me faz ser eu e se realmente existe um "eu". 

Eita! Toda essa reflexão filosófica graças a uma infecção de garganta e ao uso de antibióticos! 

16 de abril de 2017

Páscoa

E então hoje é a Páscoa e teve toda uma série de feriados religiosos. É engraçado olhar de fora e ver a fila de gente louca atrás de peixe na sexta e a fila de gente pra comprar os últimos ovos de chocolate, mesmo quebrados, mesmo caros. As pessoas nem sabem direito porque têm que comer peixe na sexta é porque tem coelho e ovo. E como isso tudo está relacionado. Simplesmente tem que fazer porque todos fazem assim e sempre fizeram. É tão bom sair dessa lógica, olhar de fora, refletir. E não ser igual todo mundo. Não preciso fazer algo porque todo mundo faz. Essa tem sido minha luta e é algo difícil e doloroso. É bem mais fácil seguir a manada, fazer sem pensar. Mas não é o melhor. A gente precisa dessa dor, precisa desse desconforto. Precisa descobrir quem a gente é. Mesmo que o coelho do Donnie Darko faça mais sentido do que o coelho da Páscoa que traz ovos de chocolate. 

15 de abril de 2017

Sábado de feriado

Tão bom que são dois sábados! Dormi, descansei, assisti a muita coisa na tv, fomos ao cinema, comemos hamburger e besteira. Feriados são pra isso, pra fazer nada. Ou pra fazer o que quiser. E hoje tem mais!!

14 de abril de 2017

Feriado

Tem feriado e a gente não planejou nada, mas é feriado e isso é sempre bom!! Feriado é maravilhoso. Nada pra fazer, nada planejado. Só curtir!

13 de abril de 2017

Água

Toda semana eu tento ir pelo menos duas vezes na piscina pra aula de natação. Eu gosto tanto da sensação da água no meu corpo, de não escutar quase nada quando se está embaixo d'água, do sol no meu corpo. Eu me sinto em casa dentro do mar ou da piscina. Eu preciso de água na minha vida, de alguma forma...

12 de abril de 2017

Reconexão

Eu respirei fundo e soltei o ar. Repeti algumas vezes. Pedi ajuda ao universo e a tudo que estivesse em minha volta. Cansei de me sentir mal o tempo todo e de carregar tanta pedra por ai. Senti falta de rir, de ser mais leve, de ter um cotidiano mais sossegado. Eu perdi a capacidade de ser espontâneo, tudo precisa ser pensado e refletido. Senti meu corpo inteiro se arrepiar, senti minha respiração ficar mais leve, como se eu tivesse esquecido de respirar por um tempo. Preciso voltar a ter conexão com o mundo ao meu redor e sinto que aos poucos vou conseguir me reconectar.

11 de abril de 2017

Tudo tem seu tempo

É tão bom ver como tudo tem seu tempo. Iran decidiu costurar e aos poucos conseguiu fazer várias roupas lindas. E não pára de pesquisar, de aprender novas técnicas, de fazer novos cursos. Depois de tantos dias de dúvida sobre o que fazer, de repente ontem tudo se encaixou, tudo ficou mais claro. E cada dia ele costura melhor, corta melhor, pensa em novas soluções. Tenho tanto orgulho dele, da coragem de mudar e de continuar mudando. As coisas acontecem em seu próprio tempo!