11 de maio de 2018
Tudo vai bem
Tanta coisa aconteceu nesses últimos tempos, principalmente no meu trabalho. Mudanças, convites, estresse. Mas no final das contas tudo ficou praticamente igual ao que era antes. E tudo bem. A vida está tranquila, sem subidas ou descidas e é bom mesmo ter dias e noites mais calmos. O tempo tem passado depressa, mas tudo corre bem. A faculdade entrou em greve, o que deixa tudo ainda mais calmo por enquanto. O melhor é aproveitar essa calmaria para descansar o corpo e a cabeça.
19 de abril de 2018
Céu meio cinza meio azul
A vida não está triste nem feliz. Ela só segue. Mudanças no trabalho, conversas sobre essas mudanças, mas no final tudo fica igual. Já me estressei e já me resignei. Só quero ficar quieto, fazer minhas coisas e cumprir meu horário. No mais a vida segue e aos poucos a cor deve voltar...
26 de março de 2018
Planície
Nos últimos tempos não me sinto nem feliz nem triste, como em uma planície imensa de sentimentos. Não sinto empolgação com nenhum plano no futuro e nem tristeza com o que tem me acontecido. É só mesmo uma falta de energia, uma preguiça enorme com tudo. Mas não é nem bom nem ruim. E parece que o melhor é mesmo só continuar vivendo um dia depois do outro, daqui a pouco aparece uma empolgação.
22 de março de 2018
De volta às aulas
As aulas começaram e nesse semestre pegamos só duas matérias. Mas são três dias de aula por semana, o que significa que nos outros dois posso ir direto pra casa. Esse respiro tem sido essencial pra não me sentir tão sobrecarregado pela combinação trabalho-faculdade. O último semestre foi tão cheio que fiquei até meio sem gostar de arte, nem para exposições estava com vontade de ir. Mas agora foi bom me distanciar um pouco, pegar mais leve.
O clima na UnB está bom, as turmas estão cada vez menores, o curso está quase na metade.
E a vida vai...
5 de março de 2018
Visual
Eu tinha me esquecido de como é importante cuidar da aparência, especialmente quando estamos meio tristes. Resolvi me cuidar mais, cortar o cabelo, trocar a armação de óculos, fazer a barba. E no mais tudo estava igual. Mas então notei que fiquei com mais energia, mais ideias, mais movimento. E voltei a gostar de olhar meu reflexo no espelho. Pequenas coisas que mudam tanto a forma como se leva a vida...
26 de fevereiro de 2018
Cinza
Não o importa o quão divertido foram os últimos dias, a tristeza e a meloncolia estão ali só esperando pra tocar levemente no meu ombro como quem diz "estou aqui!". Elas nunca vão embora de vez.
Domingo de noite é um dos momentos favoritos em que elas fazem isso.
Mas uma hora elas cansam e voltam a se esconder...
21 de fevereiro de 2018
Começou o ano...
Eu não estava animado para o carnaval. Mas é carnaval... e foi ótimo! Blocos de rua (Essa boquinha eu já beijei, Tuthakasmona, Divinas Tetas, Aparelhinho, Calango Careta, Montadas, Prazeres), carrinho de cerveja, fantasias, a gente tudo junto.
Esse ano foi tudo muito sossegado, mas sempre acontece algo, afinal é carnaval. Perdi o cartão do banco, o cartão de transporte, a carteirinha do plano de saúde e o comprovante da carteirinha de estudante. Então foi boletim de ocorrência, taxas de segunda via, filas. Até hoje não peguei tudo, mas está tudo encaminhado.
Passou o carnaval e veio a realidade. Um desânimo tão grande com tudo, um cansaço. Precisei de um final de semana enfurnado em casa para poder me recuperar. Sozinho, no silêncio, com poucas coisas para comer e sem muita luz. Foi bom descansar, ficar quieto.
Já estou melhor. Eu me sinto com mais energia, menos desanimado. O ano está começando e vai ser bom. Vou ajeitar o dente, os documentos, marcar médicos, me cuidar. Aos poucos tudo se encaixa.
O carnaval deixou uma saudade gostosa. Mas bom que sábado ainda tem ressaca do Suvaco!
Esse ano foi tudo muito sossegado, mas sempre acontece algo, afinal é carnaval. Perdi o cartão do banco, o cartão de transporte, a carteirinha do plano de saúde e o comprovante da carteirinha de estudante. Então foi boletim de ocorrência, taxas de segunda via, filas. Até hoje não peguei tudo, mas está tudo encaminhado.
Passou o carnaval e veio a realidade. Um desânimo tão grande com tudo, um cansaço. Precisei de um final de semana enfurnado em casa para poder me recuperar. Sozinho, no silêncio, com poucas coisas para comer e sem muita luz. Foi bom descansar, ficar quieto.
Já estou melhor. Eu me sinto com mais energia, menos desanimado. O ano está começando e vai ser bom. Vou ajeitar o dente, os documentos, marcar médicos, me cuidar. Aos poucos tudo se encaixa.
O carnaval deixou uma saudade gostosa. Mas bom que sábado ainda tem ressaca do Suvaco!
6 de fevereiro de 2018
Realidade
A vida anda cada vez mais violenta, mas é melhor não pensar muito nisso. Tem carnaval, tem festa. Mas então a gente baixa a guarda um pouco e na hora de sair de uma festa de carnaval levam o celular em um rápido puxão. Claro que eu deveria ter ficado parado, é só um celular e, além do mais, ele já tinha alguns anos de uso e estava com alguns problemas. Mas depois de algumas cervejas eu não consegui pensar direito e saí correndo atrás do menino que puxou o celular. Quando vi já estava com meu marido junto de várias pessoas marginalizadas. E então recebi alguns socos, dei outros, virou uma briga, meu óculos quebrou, mas não conseguiram roubar mais nada depois do tanto que Iran gritou pedindo socorro (apesar de ninguém aparecer).
A desigualdade, a exclusão social e a violência estão ali juntas, especialmente no centro abandonado da cidade. É difícil não ficar com raiva de ser roubado, ter o óculos quebrado e ficar meio dolorido. E mais difícil ainda não ficar paranoico, com medo de sair de casa, de usar o celular na rua, com medo de beber um pouco mais além da conta, de se divertir numa região degradada.
Mas tudo tem um lado positivo. Isso me fez pensar em como a classe média vive numa bolha, tentando se afastar de toda a degradação social que existe na cidade, de como a gente busca ter uma ilusão de segurança. Eu já estou com um celular novo, todos os dados restaurados, estou com meus óculos antigos e só restam algumas dores no corpo. Mas a gente poderia ter morrido, poderia ter apanhado mais. Poderia não ter ido corrido atrás do menino que roubou o celular. Poderia ter pedido o transporte pra casa de dentro da festa. Poderia ter pedido para um segurança acompanhar a gente. Tudo fica de aprendizado, tudo isso amadurece a gente e trás de volta para a realidade, para a desigualdade social, a miséria e o descaso do (des)governo.
26 de janeiro de 2018
Vamos fazer as pazes?
Resolvi fazer as pazes comigo. Quase como um aperto de mão e um abraço entre meu eu, meu coração, meu cérebro e tudo o mais que me compõe. Desculpe ter exigido tanto da gente, ter feito tão mal ao meu corpo com dietas malucas e privações, ter menosprezado tudo o que a gente fez, achado pouco, achado medíocre, insignificante. Desculpe ter nos achado feios, sem graça, desinteressante. A gente (eu, meu cérebro, meu coração e tudo mais) é maravilhoso. Sim, viver e sobreviver não é fácil, a vida é tão frágil que é melhor mesmo a gente ter uma boa experiência enquanto estamos por aqui. Não sei até quando vou estar aqui e não tem porque se exigir tanto. Eu me senti mesmo me abraçando, todos os meus níveis e partes, num abraço coletivo. Vamos se amar, vamos se curtir. Chega de ficar se martirizando, chega dessa tristeza chata sem muito motivo. Vamos se feliz.
18 de janeiro de 2018
Titio!
Nasceu meu sobrinho! Foi tão emocionante ver o parto pela janelinha da sala de cirurgia. Todo mundo chorando do lado de fora, minha irmã, meu cunhado e meu sobrinho chorando lá dentro. Foi uma das coisas mais emocionantes que eu já presenciei na vida! Que coisa linda! Meu segundo sobrinho, mas dessa vez vou poder paparicar ele de pertinho. Que coisa linda!! Sério, estou besta! Muito emocionante!
16 de janeiro de 2018
Quilos de pelos
Os pelos são um assunto complicado. Muita gente quer eliminar quase completamente de seu corpo. Laser, eletrólise, ceras, lâminas, não faltam métodos. Eu tenho muitos deles em praticamente todo o meu corpo, quase como os homens das cavernas dos filmes americanos. Quando eu ficar mais velho com certeza eu vou estar igual ao Tony Ramos.
Desde a adolescência eu tenho tentado me livrar de alguns pelos e tentei de várias formas. Nos últimos anos finalmente comecei a fazer as pazes com eles. Nas últimas férias não fiz nada, simplesmente deixei tudo muito à vontade. Eu sentia (e ainda sinto, menos é claro) um incômodo e uma vergonha, principalmente com os pelos das costas e ombros. Foi libertador ir pra praia com meus quilos e meus pelos a mais.
Claro, depois olho as fotos e morro de vergonha, mas decidi que não vou ficar gastando um dinheirão e depois sofrer com pelos encravados e pele irritada. Ou só poder ir pra praia depois de perder vários quilos. Eu descobri que não preciso me importar com o que os outros vão pensar que não tenho que deixar tudo mais fácil para os outros. Cada corpo é diferente, cada um é diferente e eu não tenho que me adequar a um padrão.
É um caminho longo ainda, mas me sinto melhor nele. Não quero me adequar a nenhum padrão, quero apenas me sentir bem
Desde a adolescência eu tenho tentado me livrar de alguns pelos e tentei de várias formas. Nos últimos anos finalmente comecei a fazer as pazes com eles. Nas últimas férias não fiz nada, simplesmente deixei tudo muito à vontade. Eu sentia (e ainda sinto, menos é claro) um incômodo e uma vergonha, principalmente com os pelos das costas e ombros. Foi libertador ir pra praia com meus quilos e meus pelos a mais.
Claro, depois olho as fotos e morro de vergonha, mas decidi que não vou ficar gastando um dinheirão e depois sofrer com pelos encravados e pele irritada. Ou só poder ir pra praia depois de perder vários quilos. Eu descobri que não preciso me importar com o que os outros vão pensar que não tenho que deixar tudo mais fácil para os outros. Cada corpo é diferente, cada um é diferente e eu não tenho que me adequar a um padrão.
É um caminho longo ainda, mas me sinto melhor nele. Não quero me adequar a nenhum padrão, quero apenas me sentir bem
15 de janeiro de 2018
Aos poucos
Aos poucos as coisas vão se encaixando nesse novo ano. Cacarecos antigos são removidos, novos hábitos são testados (alguns hábitos antigos são retomados também!) e com certeza vai ser um bom ano. Marmita, exercícios, gastar menos, priorizar. A cabeça está melhor, o corpo logo ficará melhor também!
12 de janeiro de 2018
De volta pra realidade
Depois das férias sempre dá um baque voltar para a realidade. A primeira semana no trabalho é complicada, cheia de tarefas acumuladas, o corpo já fica cansado e a cabeça só pensa no barco e nos rios amazônicos. Mas tem que voltar, né? E começar a pensar no corpo, na alimentação, nos exercícios, na cabeça. Pegar todo aquele tucupi e jambu e não deixar a o dia-a-dia estragá-los. O ano está começando, há várias possibilidades de coisas boas na vida. Só ir com calma, as tudo vai se encaixar.
8 de janeiro de 2018
Último dia de Pará
4 de janeiro de 2018
Arapiuns
Depois de alguns dia no barco parece que a vida sempre foi assim. Dormir na rede no andar de cima, ouvir o barulho da água, dos bichos, ver o sol nascer, tomar café da manhã feito pelo Alex, tomar banho de rio, depois guardar tudo e seguir pelo rio até a próxima praia, sem conseguir direito ver as margens do rio. O balanço do barco vira algo normal, não ter lugar fixo também. O Pará é outro planeta, especialmente esse Pará em que não encontramos quase ninguém. Parece que estamos mesmo numa viagem interplanetária e o barco na verdade é uma nave. O rio é o espaço e as praias os planetas. Parece tão distante a vida normal lá de Brasília, ainda mais que aqui nesses planetas não tem internet e nem celular. Pegamos o Arapiuns depois de ficarmos vários dias no Tapajós. Aqui é ainda mais bonito, mais praia, mais Caribe, mais águas verdes e quentes. Aqui é bom demais!
31 de dezembro de 2017
Tapajós
Eu nunca tinha vindo na região norte. Muito menos pra viver vários dias em um barco. Dormir de rede, praia de rio, taberebá, tuculove, charutinho, murici, água, muita água. Umidade e calor. E chuva. É muita floresta. Boto. Sotaque bonitinio. Égua, mana! Bom demais essa Amazônia. Maravilhoso esse Pará. Melhor jeito de terminar o 2017. Que teve neve, teve floresta tropical, teve casamento e teve tanta coisa!
14 de dezembro de 2017
Videogames e brincadeiras
Eu sempre gostei de videogames. Meu irmão tinha um Atari, daqueles com controle que parece uma haste grudada em uma base e um MSX. Quando eu era pequeno eu tive um Nintendo, um MasterSystem, um MegaDrive e um Playstation 1. Depois quando eu e meu namorado (atual marido!) fomos morar juntos a gente comprou um Playstation 2. E depois um Wii. E então simplesmente paramos de jogar. Os jogos novos são muito elaborados e muito caros.
Devia ter uns quatro ou cinco que o último videogame estava em alguma gaveta, praticamente do mesmo jeito desde a mudança pra Brasília. E então veio o anúncio do NES Classic e depois do SNES Classic, ou seja, mini-videogames com alguns jogos clássicos na memória. Depois de pesquisar um pouco encontrei alguns anúncios de um mini-computador com jogos de vários videogames antigos. Será? Vi que era feito com base no Raspberry Pi, uma placa de computador bem pequena. Resolvi então comprar pra experimentar.
Desde o dia que chegou essa caixinha, mais ou menos do tamanho de um celular, com vários videogames antigos dentro e com controles inspirados no Super Nintendo, nossa vida não foi mais a mesma. É tão bom poder rever esses jogos antigos que fizeram parte da nossa infância.
A gente tem jogado quase todos os dias, já terminamos Super Mario World 1 e 2, naquele esquema de que cada um joga uma vida ou uma fase. São jogos com mais de vinte anos de idade e que me fazem sentir como se fosse criança de novo.
E agora nas férias tem me ajudado a descansar e relaxar. Os jogos são simples, os gráficos são ultrapassados, mas são super divertidos!
É engraçado que depois que viramos adultos a gente esquece que precisa se divertir também. Não é só pagar boletos e ir ao supermercado. A gente precisa brincar também, como as crianças fazem com tanta facilidade. Precisamos rir, fazer coisas que não tem um porquê definido. Simplesmente brincar, fazer algo divertido. Pode ser pular em cima de tartarugas e andar em um dinossauro, pode ser sair correndo pegando argolas e correndo em loopings na floresta, pode ser andando em um castelo para derrotar um vampiro, não importa. A gente precisa brincar. E por que não com um videogame?
7 de dezembro de 2017
Férias em casa
Nenhuma obrigação. Nada de trabalho ou faculdade. Muito tempo sozinho em casa. Livros, chá, chuva, jogos e música. Fazer comida em casa. Quase não ver ninguém. Um pouco de corrida na esteira. Mais chuva.
Os dias estão tão simples e gostosos que chego a sentir um pouco de culpa. Não preciso de muita coisa pra me sentir bem.
É essencial poder desconectar de tudo, não ter obrigação de nada. O dia passa ligeiro. Mas o corpo fica feliz.
Aliás, ontem senti um cansaço em meus ossos, mesmo dormindo bem, comendo direito. Deve ser o cansaço do ano todo. Dos anos todos. Hoje acordei bem melhor.
Gosto da vida assim, simples!
10 de novembro de 2017
Já em novembro!
Novembro começou e já passou da primeira semana. E eu aqui numa canseira doida, com a cabeça cheia de pendências da faculdade, sonhando com as férias de dezembro. Uma ansiedade de terminar logo os artigos, apresentações e tudo mais.
Mas não quero ficar só na reclamação. Os dias têm sido bons e não tem nenhum pepino maior. Só a vontade de dormir muito.
E agora muita chuva, muito flamboyant, tudo verdinho. E muitas daquelas mosquinhas chatas e besouros invadindo a casa. Eu sinto que não tenho mais tanto aquela angústia de inadequação em relação à vida, tenho visto tudo deslizar, sem esquentar muito.
O ano está quase no final. E isso é ótimo!
30 de outubro de 2017
Não está sendo fácil!
Outro está quase no final e aconteceu tanta coisa. Provas e trabalhos na faculdade, pagamento das contas da viagem, volta ao trabalho depois de um tempão de férias. Eu nem vi os dias passando e quando me dei conta as lojas já estão com decoração de natal! Como passa rápido. E no meio do caminho tanta coisa maluca acontecendo aqui e no mundo. Não está sendo fácil, como diz Kátia Cega. Não está sendo fácil....
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