Tenho buscado também estar mais presente, não viver tanto no futuro ou no passado. Outra ideia que parece simples, mas é muito complicada. Aliás, esse negócio de simples é difícil. Esses dias fui cuidar dos cachorros. Pentear, limpar as remelas, cortar as unhas. Dá um trabalho, mas gosto do processo e de ver que eles estão bem. Em alguns segundos de distração ao cortar a unha de uma das patinhas a tesoura cortou junto um pedaço da pele do meu dedo. Melhor que o machucado foi em mim do que no meu cachorro. O corte foi em formato de "v", a inicial do meu nome. Tentei ver como pequeno sinal para estar mais presente. E agora tenho um pequeno "v" no meu dedo e que deve sumir em alguns dias.
26 de novembro de 2024
Um pequeno "v"
22 de novembro de 2024
Aos poucos
8 de novembro de 2024
Um pedaço de cada vez
1 de novembro de 2024
Acabou o ano
Começou novembro e já vejo decoração de natal em muitos lugares, inclusive aqui no prédio. E isso só me mostra que o ano já acabou. Daqui a pouco chegou 2025. Aliás, será que no que vem já vai ser mais aceitável falar: "Em 25 vai ser meu ano!", como nas décadas de 80 e 90 em que era bem normal ouvir "Em 95 viajei para a praia"? Talvez eu já comece a adotar. É cansativo falar sempre "dois mil e....". O ano já praticamente acabou e percebi que não tenho grandes planos. Meu foco nos últimos tempos é sobreviver e ter saúde, um dia de cada vez. Não planejei viagens, grandes compras ou mesmo mudanças na minha vida. Depois de passar pelos anos de pandemia percebi que não dá para controlar o que ocorre a longo prazo. Tenho focado no pequeno, no dia-a-dia, e certamente me sinto minúsculo. Cada dia que passa encolho mais, mas numa visão minha sobre mim. Como uma ilusão de ótica em que algo parecia enorme e a câmera se aproxima para mostrar que na verdade se trata de um objeto bem pequeno. Não que eu me sentisse um gigante, mas é bom perceber como somos pequenos em relação a tudo que nos cerca. E ano praticamente acabou...
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