18 de julho de 2008
Férias
Mesmo sem viajar pra praia as férias são gostosas. Mesmo vindo todas as tardes aqui pro estágio. Ter as manhãs e as noites livres é tão gostoso. Acordar tarde, ir pro boteco num dia de semana, fazer natação na hora do almoço, andar de patins no fim de semana, fazer um picnic, viajar pra fazenda, ter um fim de semana romântico numa cidadezinha aqui perto, assistir a vários filmes, ir pro teatro. Ô diliça!
17 de julho de 2008
Estagnado
Essa é a sensação. Um estágio em que não se faz muita coisa de útil, uma espera interminável por um emprego que parecia tão certo. Não sou realmente a pessoa que gostaria de ser. O que ando fazendo com minha vida?
16 de julho de 2008
Inverninho

15 de julho de 2008
Peixe
Já tinha mais de quatro anos desde que dei minhas últimas braçadas de crawl. Com as férias da faculdade resolvi voltar para as tais aulas de natação sem ter a menor noção de se ainda sabia nadar. Caí na piscina e tudo voltou: braçadas, pernadas, chegadas,
respirações e todos aqueles estilos malucos. O horário não ajuda muito, mas deixa a pele douradinha. Só me pergunto mesmo como fui ficar tanto tempo longe das piscinas!

14 de julho de 2008
Rural
Nem é assim tão longe, mas só de sair um pouco da cidade já me faz sentir em viagem. Carro cheio de roupas, cobertores e risadas e lá vamos nós para a fazenda. Um fim de semana inteiro com muitas vacas
, tangerinas, zebras, conversas até a madrugada e muito fondue. O sol fraquinho lá fora, por que não colocar os colchões no jardim pra curtir o dia? Quase uma tropicália! Dá até vontade de viver de um jeito mais simples, cheio de pomares, cavalos e vaquinhas. Mas uma hora a gente tem de voltar aqui pro burburinho!








13 de julho de 2008
Cabeleira
O cabelo nem estava assim tão ruim. Quer dizer, estava um pouco grande e com algumas partes um pouco exóticas, mas eu gostava. Mas num acesso de impusividade resolvi entrar na primeira porcaria com tesouras e falei: corta! Claro, ficou uma bosta, mas foi baratinho, para compensar a facada que levei no último corte. O bom é que cabelo cresce (e eu fico repetindo esse mantra diariamente quando acordo e me vejo no espelho do quarto). De qualquer forma, não preciso mais de pomadas e fico pronto em dez minutos. O triste é que tenho um longo histórico de insatisfação com cabeleireiros. Se um dia eu me curar da síndrome pós-corte, prometo ser fiel ao salão na saúde e na doença, nas alegrias e nas tristezas.
12 de julho de 2008
Gambitos
Então você cansa do sedentarismo e entra na academia. E pela primeira vez você, inacreditavelmente, começa a gostar daquele lugar e segue rigorosamente as séries. Você corre todo dia por meia-hora, além dos outros exercícios nas máquinas. Pra completar, entra na natação oferecida pela academia num pacote super atrativo. E corre, nada, estica e perna, aduz, abduz, extende e flexiona. Depois de alguns meses você finalmente consegue encontrar uma calça ultraskinny realmente bacana nessas promoções de meio de ano e, inocentemente, as experimenta... Droga! Primeiro foi um sufoco danado conseguir passar a calça pelas coxas.
Pra completar, depois de tanta corrida e natação sua perna fica cheia de músculos em lugares não muito convencionais, então, ao colocar a tal da skinny, eu parecia ser sustentado por duas toras de madeira ao invés de pernas, além de não mais conseguir dobrá-las. Ok, há coisas que só ficam bem nas pessoas magrelas, naquelas com tacos de baseball no lugar das pernas. O jeito é ir ali comprar uma saruel!

11 de julho de 2008
Pé na estrada
Ando com tanta vontade de colocar uma mochila nas costas, pegar um ônibus e sair por aí. Enquanto a relação tempo e dinheiro anda um tanto quanto difícil, decidi viajar nem que seja por um fim de semana. E o melhor, uma viagem a dois. Pousada reservada, voucher no e-mail. Só falta mesmo comprar a passagem de ônibus. Confesso que a maior dificuldade é mesmo esperar chegar o fim do mês para poder pegar a estrada e curtir um friozinho numa cidade bem simpática aqui do lado. E comemorar, é claro!
10 de julho de 2008
3 de julho de 2008
Lata d'água

"beba-me", elza soares
teatro nacional, brasília
seis e oito de julho
dez reais/meia.
seis e oito de julho
dez reais/meia.
30 de junho de 2008
A vida continua
Bloqueio de escritor? Talvez, mas antes eu precisaria ser um escritor. O bom da internet é que qualquer macaco pode vir, escrever qualquer bosta e publicá-la. Ok, mas vamos falar da vida. Tudo anda tranqüilo. Menos um semestre. Mais um ano de faculdade e já mal posso esperar para agarrar aquele canudo. Não que seja ruim fazer esse curso, mas é que chega uma hora que cansa todo esse papo de graduação, resenhas, trabalhos e provas. Além, é claro, de todas essas matérias e professores inúteis. Eu só queria mesmo era ser gente grande: um desses trabalhos que me paguem o aluguel, três tanques de gasolina, alguns carrinhos de mercado, meia dúzia de impostos (sem contar os implícitos) e alguns luxos quaisquer para viagens dessas bem classe média mesmo. Mediocridade o caralho, quero é ter minhas coisas!
15 de maio de 2008
Bolseta

14 de maio de 2008
La Dolce Vita
Crise. Aliás, sempre estou em crise: o futuro que não combina com o passado, o presente desconexo e tudo mais bagunçado. Mas é nessa bagunça que encontro o que preciso: o clique. Ele aparece quando tudo está como uma tela surrealista de mal gosto, daquelas pintadas sobre o efeito dos ácidos mais fortes. Desespero total, mas é aí que se ouve aquele barulinho que parece o tic tac de um relógio. O tempo pára, a boca seca e os olhos se fixam no nada. E grito dentro da minha cabeça: "Mas é claro!". E vem aquela onda gostosa de certeza em todas as loucuras que se quer fazer e o futuro que aparece como um filme italiano dos anos sessenta. E la vita volta a ser dolce!
2 de maio de 2008
Neandertal
Uma das coisas mais ingratas que já se inventou é a gordura. Tudo bem que ela serve de reserva de energia e até mesmo como isolante térmico, mas para mim ela é simplesmente uma porcaria que fica na minha barriga e teima em não sair. Tudo isso só deve confirmar que meus ancestrais devem ter sido ótimos neandertais...
Meu histórico de brigas com a tal da gordura vem de longe. Nunca fui muito gordo, mas sempre tive aquela pancinha ingrata. Natação, karatê, dança contemporânea, yoga, nenhuma dessas aí foram muito eficiente. Resolvi intensificar e, apesar de meu grande desgosto, entrei para a academia. Faço corridas na esteira, bicicleta ergométrica, elíptico e todos aqueles aparelhos da inquisição espanhola. Dois meses depois e a diferença não foi assim tão gritante. Ou melhor, que diferença? Minhas pernas ficaram mais grossas, mas a pança? Ok, longo prazo, eu sei. Meses, anos, décadas? Não sei.
O ticket alimentação é outro culpado. É dinheiro, mas não é, então bora comer! E lá se vão várias refeições gordurosas em lanchonetes, sobremesas gigantescas naquela torteria bacana e todas aquelas coisas deliciosas e que viram imediatamente gordura.
E a danada da gordura continua aqui. Ando meio resignado, mas vou continuar nessa vida de pessoa saudável. Vou lá correr sem sair do lugar, suar bicas, lutar com a minha preguiça e, claro, perder todo o meu prazer em comer. Todo. Todinho. Nada de refrigerantes, sorvetes, lanchonetes ou qualquer coisa que pareça minimamente deliciosa. E não, não venha me falar que soja ou qualquer comida não-gordurosa é gostosa. Ela é comestível, faz bem, engorda menos, mas daí a ser gostosa?
E depois de tudo isso eu possa, quem sabe, perder um centímetro. Ou dois. E meio quilinho, será? Gordura ingrata. Quando eu perco essa pança toda? Eu não quero ficar forte, não quero ficar definido, só quero perder a pança. Aliás, não me incomodo de ter sempre a carga mínima em todas as máquinas de tortura e nem de ter de correr todos os dias por meia hora. Eu detesto esse biotipo neandertal.
Meu histórico de brigas com a tal da gordura vem de longe. Nunca fui muito gordo, mas sempre tive aquela pancinha ingrata. Natação, karatê, dança contemporânea, yoga, nenhuma dessas aí foram muito eficiente. Resolvi intensificar e, apesar de meu grande desgosto, entrei para a academia. Faço corridas na esteira, bicicleta ergométrica, elíptico e todos aqueles aparelhos da inquisição espanhola. Dois meses depois e a diferença não foi assim tão gritante. Ou melhor, que diferença? Minhas pernas ficaram mais grossas, mas a pança? Ok, longo prazo, eu sei. Meses, anos, décadas? Não sei.
O ticket alimentação é outro culpado. É dinheiro, mas não é, então bora comer! E lá se vão várias refeições gordurosas em lanchonetes, sobremesas gigantescas naquela torteria bacana e todas aquelas coisas deliciosas e que viram imediatamente gordura.
E a danada da gordura continua aqui. Ando meio resignado, mas vou continuar nessa vida de pessoa saudável. Vou lá correr sem sair do lugar, suar bicas, lutar com a minha preguiça e, claro, perder todo o meu prazer em comer. Todo. Todinho. Nada de refrigerantes, sorvetes, lanchonetes ou qualquer coisa que pareça minimamente deliciosa. E não, não venha me falar que soja ou qualquer comida não-gordurosa é gostosa. Ela é comestível, faz bem, engorda menos, mas daí a ser gostosa?
E depois de tudo isso eu possa, quem sabe, perder um centímetro. Ou dois. E meio quilinho, será? Gordura ingrata. Quando eu perco essa pança toda? Eu não quero ficar forte, não quero ficar definido, só quero perder a pança. Aliás, não me incomodo de ter sempre a carga mínima em todas as máquinas de tortura e nem de ter de correr todos os dias por meia hora. Eu detesto esse biotipo neandertal.
16 de abril de 2008
Minhas noites de mirtilo
Ele continua com seus corações partidos, os cafés, a solidão, as músicas gostosas, a comida e os trechos em uma câmera lenta e borrada. Mas sinto falta da língua estranha aos meus ouvidos e das pessoas tão parecidas entre si... 
Eu nem sei muito bem como conheci Wong Kar-Wai (ou Kar Wai Wong). Amor à flor da pele foi o primeiro deles e fiquei besta com a sutileza, os boleros, os anos cinqüenta e esse amor aos pouquinhos. Em seguida veio a livre continuação, Apartamento 2046, com as mudanças do personagem principal do primeiro. Por sorte, passou um especial sobre os filmes de Wong, mas infelizmente acabei vendo somente dois: Amores Expressos (California Dreaming, do The Mamas and the Papas dando o toque no filme nas partes da garçonete que queria ser aeromoça) e Felizes Juntos (filmado nas Cataratas do Iguaçu e em Buenos Aires). Todos com histórias de solidão, amores partidos, músicas maravilhosas e, claro, comida. My Blueberry Nights (ou, em um das piores traduções possíveis: "Um beijo roubado") é o primeiro filme de Kar Wai com um elenco internacional: Jude Law como o dono de um café, Norah Jones e sua "Lizzie", além de Natalie Portman como uma ótima vigarista. Minha dica: não leia as críticas e vá ver o filme. Depois veja se gosta ou não.

Eu nem sei muito bem como conheci Wong Kar-Wai (ou Kar Wai Wong). Amor à flor da pele foi o primeiro deles e fiquei besta com a sutileza, os boleros, os anos cinqüenta e esse amor aos pouquinhos. Em seguida veio a livre continuação, Apartamento 2046, com as mudanças do personagem principal do primeiro. Por sorte, passou um especial sobre os filmes de Wong, mas infelizmente acabei vendo somente dois: Amores Expressos (California Dreaming, do The Mamas and the Papas dando o toque no filme nas partes da garçonete que queria ser aeromoça) e Felizes Juntos (filmado nas Cataratas do Iguaçu e em Buenos Aires). Todos com histórias de solidão, amores partidos, músicas maravilhosas e, claro, comida. My Blueberry Nights (ou, em um das piores traduções possíveis: "Um beijo roubado") é o primeiro filme de Kar Wai com um elenco internacional: Jude Law como o dono de um café, Norah Jones e sua "Lizzie", além de Natalie Portman como uma ótima vigarista. Minha dica: não leia as críticas e vá ver o filme. Depois veja se gosta ou não.
11 de abril de 2008
Quem?
Parece que ainda não me conheço. Depois de vinte e poucos anos ainda não sei quem é esse tal de Vinicius e nem o que ele veio fazer por aqui. Às vezes me vem uma força que não acredito sequer ter, mas em outras ocasiões, uma pasmaceira insuperável. Misturo um velho deprimido com um guri brincalhão, uma menina chorona e uma mulher de fibra. Mas será que sendo muitos acabo por não ser ninguém? Quais são meus gostos? Quais meus pontos de vista? E meus posicionamentos?
10 de abril de 2008
Vixi!
Dizem que os cactos não dão trabalho: água uma vez por mês, sol e um pouco de atenção. Pois é, o meu morreu...
4 de abril de 2008
Tchai, tchai!
Pedi um capuccino. Simples, grande e com muito chantilly. "Italiano ou indiano?". O quê? Na hora imaginei um café com curry, mas resolvi experimentar. E chega a xícara com um líquido meio marrom e decorado com uma mandala de chocolate desenhada na espuma. Será? Bom, só sei que hoje em dia mandei o italiano de volta pra Roma e só fico com o chai, que custa o mesmo preço. Mas que negócio é esse? Pra começar, nem café isso é! Chai é simplesmente a palavra em hindu para chá, mas o certo mesmo é dizer que você quer um massala chai com leite, apesar de ser bem mais fácil dizer só um "me vê ai um tchai!". O difícil é imaginar que um chá preto (pode ser também um assam ou mesmo mate) temperado com cardamomo, canela, gengibre, anísio estrelado, pimenta preta, noz moscada, cravo e até mesmo açafrão e adicionado de leite possa ficar gostoso. Mas fica! E agora tenho de me controlar pra não tomar um desse todos os dias!
Acabei de descobrir no Sugar and Spice uma receita desse chá indiano temperado!

3 de abril de 2008
Sojando
2 de abril de 2008
E se...
Às vezes acho que no dia em que me aparecer um monge budista ou um guru indiano, todos os perrengues aqui na minha cabeça vão fazer sentido. Vamos sentar no chão, tomar um chai, acender uns incensos e tudo vai se arranjar, pois já estou cheio dos meus "e se...". Buda, Krishna ou (insira aqui sua entidade preferida), através de seus intermediários e ensinamentos, vão dizer coisas que me farão pensar "ahhh, então é isso" e pronto. Mas enquanto eles não entram no meu chat line mental, vou ali pra faculdade, pois é o melhor que faço...
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