
5 de fevereiro de 2017
Casa

4 de fevereiro de 2017
Plantas
A gente sempre gostou de plantas. E acasa hoje em dia tem muitos casos, já perdi a conta, mas acho que temos umas trinta. Depois de mais de dois anos matamos muitas plantas, mas as que ficaram são guerreiras! Sobrevivem à seca, à falta de luz, aos afogamentos quando coloco água demais nos vasos. Geralmente no domingo dou uma olhada, coloco água, vejo se tem folhas secas, murchas ou amareladas. Adoro o cheiro de quando coloco água nos vasos, como se fosse uma chuva artificial. Até descobrir que precisava de plantas fortes e que gostassem de sombra demorou um pouco. E tem ainda a hortinha com tomilho, alecrim, manjericão, orégano, sálvia e hortelã. Posso preparar só um ovo mexido, mas quando coloco uma folhinha de tomilho em cima já parece ser uma refeição super elaborada.
No nosso primeiro apartamento tinha uma varanda e lá a gente deixou uma estante com várias plantas, além de samambaias penduradas em ganchos no teto. No segundo eram apenas alguns vasos em cima da mesa, pois não tinha mais varanda. No terceiro era só uma orquídea e um pé de pimenta. O que a gente mora hoje tem plantas por todos os lados, até no banheiro.
Gosto mais assim. Mais verde, mais tropical, mais vivo..
Acabei de contar: 46 plantas em um apartamento de dois quartos!
3 de fevereiro de 2017
Sexta!
Tem vezes que a semana demora pra passar, mas finalmente chega a sexta. Ultimamente nossos finais de semana têm sido bem tranquilos e isso é ótimo. Bom que a gente descansa até chegar o carnaval! Tem sido ótimo dormir, ver séries e filmes na tv, cozinhar em casa, dar uma ajeitada nas coisas...
(na foto uma obra da Yayoi Kusama no Inhotim - "jardim de Narciso").
2 de fevereiro de 2017
Dormir
Eu adoro dormir. Deitar na cama, fechar os olhos, sonhar. Dormir é uma das coisas que nos dá mais prazer. Uma ótima noite de sono, acordar renovado. Iran está há dias com dificuldade de dormir, alguns dias inclusive nem chega a dormir. Ontem a gente foi pro quarto era mais ou menos oito da noite. Pensei que como estava cedo, não iria dormir, mas de repente ele conseguiria dormir um pouco. E então mal deitei já comecei a dormir. Acordei duas da manhã e achei que não iria mais conseguir fechar meus olhos. Li um pouco, chequei algumas coisas na internet. Dormi de novo até a hora do alarme despertar. Notei que algumas vezes ele acordou, foi pra sala, voltou. Deve ter tido um sono todo picado de novo, mas ao menos quando fui trabalhar ele estava dormindo.
Acordei hoje renovado, não sabia que estava tão cansado. E olha que durmo bem.
Insônia é um dos piores castigos. Ficar sem dormir enquanto todos estão com os olhos fechados. A noite silenciosa, os barulhos dos pássaros e dos carros.
Dormir é tão bom.
(a foto que ilustra esse texto é de uma das obras da exposição de "Los Carpinteros", que estava em cartaz no CCBB no final do ano passado)
1 de fevereiro de 2017
TV
Ontem fiz um exame nos olhos que me deixou completamente zureta. Não conseguia enxergar muita coisa e não aguentava luminosidade. Não consegui voltar para o trabalho e então o médico me deu um atestado e fui pra casa. Resultado: maratona de séries de tv. Tinha tanta tempo que eu não ficava tão a toa em dia de semana, só para assistir tv. Foram tantas séries, tantos programas e até mesmo uma soneca no meio da tarde.
Tem dias que a gente precisa mesmo parar tudo e ter um dia de folga, mesmo com os olhos pegando fogo.
31 de janeiro de 2017
Não sei bem...
Tem dias que tudo parece correr bem, mas de repente vem uma rasteira e a gente se sente a pior pessoa do mundo. Tá, não a pior, mas uma pessoa não muito boa da cabeça. De repente vem a consciência de que eu ando desleixado com tudo, que não faço mais nada bem feito e que parece que estou só deslizando pela vida. Saudade de sentir orgulho de mim. Saudade de sentir...
30 de janeiro de 2017
Tudo errado?
Tem dias que o alinhamento dos astros, os deuses da cozinha ou só mesmo uma boa dose de desatenção fazem com que dê tudo errado quando a gente prepara uma comida. Nesses dias queria fazer uma carne de panela para os meus amigos. Uma comida simples com gosto de casa. Coloquei tudo na panela de pressão, junto com uma cerveja preta, fechei a tampa e deixei lá por uma hora e pouco. Um pequeno detalhe: na receita não tinha a quantidade certa de sal, então coloquei o tanto que achei que bastasse, o que depois vemos que foi mais três vezes a porção adequada. Quase deixei todo mundo com pressão alta! E então ajudei Iran com a sobremesa. Preparei a base de uma torta de banana com biscoito triturado e manteiga, só esqueci que tinha que ser com manteiga derretida. Resultado, a base esfarelou toda a cada fatia que era cortada.
O bom é que a cada garfada da carne de sol preparada em casa ou da base de torta esfarelante, todo mundo quase não conseguia falar de tanta risada. Claro que eu queria que tudo tivesse correndo, mas fazer o que àquela altura? Só rindo mesmo. O mais importante é a lição. Acho que nunca mais vou esquecer dessas duas lições importantes: cuidado com o sal e presta atenção na receita!
29 de janeiro de 2017
Ressaca
E então veio a ressaca. Ontem foi vinho, caipirinha durante o dia. E na festa teve cerveja e catuaba. Claro que não ia dar certo...
28 de janeiro de 2017
TV
A gente percebe que está ficando velho quando gosta de lugar de TV enquanto faz outras coisas. Eu adoro deixar a ligada enquanto leio ou vejo alguma coisa na internet. Passando os canais descobri o arte1 e adorei a propagação. No canal passam filmes antigos, programas sobre arte, curtas, documentários, conversas com artistas. E passam muitos filmes em línguas estranhas. Agora está em um filme que acho que é sueco. É um filme que mostra umas cenas de violência de um marido contra uma mulher e depois na outra cena eles estão super felizes juntos como se a briga não tivesse acontecido (chama "Cenas de um casamento", do Bergman. Foi feito em 1973 e tem quase cinco horas de duração!). Mas nem estou prestando muita atenção, gosto do som estranho dessa lingua enquanto escrevo aqui e penso no que mais vou fazer nesse sábado de manhã. Gosto da preguiça que são os sábados e domingos de manhã.
27 de janeiro de 2017
Docinho
Eu adoro açúcar. Chocolate, pudim, brigadeiro, bolo, leite condensado. Tudo isso é uma delícia. Se eu pudesse comia doces todos os dias. E era quase isso o que acontece. Então chegou janeiro e começou a dieta. Como é difícil ficar sem comer doce nos primeiros dias, dá vontade de comer toda hora, ainda mais depois de uma refeição. Passam alguns dias, dois ou três, e já não é assim mais tal difícil ficar sem um pedaço de chocolate, sem um brigadeiro. O paladar se adapta. E quando comemos doce de novo dá pra comer só um pedacinho, não precisa mais comer a barra inteira de chocolate ou o pote inteiro de sorvete.
Mas então a gente percebe que tem açúcar escondido em quase tudo que é processado, mesmo que seja salgado. Catchup, molho barbecue, pão, tortas, pizza. E tem vários nomes diferente para açúcar nos rótulos: glucose de milho, lactose, xarope de malte, glicose, frutose, dextrose, maltose, xarope de milho, maltodextrina... Vixi!
Claro que não vou deixar de comer doces, mas é sempre bom repensar a alimentação.
26 de janeiro de 2017
Magnésia
Eu estava cansado dos desodorantes tradicionais. O cheiro era muito forte, minhas roupas ficavam manchadas (algumas até com uma crosta plastificada!) e, bem, eles são caros. Resolvi então testar a dica da Bela Gil e usar Leite de Magnésia. No começo fiquei meio descrente, afinal é um laxante e antiácido. Peguei um vidro de desodorante que tinha acabado e resolvi colocar entre um terço e metade de leite de magnésia e o restante com água. Já tem uns seis meses que uso todos os dias e tem sido ótimo. O preço, o efeito e nada de manchar as roupas! Compro as garrafas grande de leite de magnésia e elas duram muito.
É impressionante como essas receitas antigas (o leite de magnésio foi inventado em 1873) funcionam!
25 de janeiro de 2017
Por um janeiro mais simples
Depois do batidão de dezembro, janeiro está super tranquilo. A gente tem ficado mais em casa, quase não bebemos, temos cozinhado mais, lido mais, vimos vários filmes e séries. Bem, daqui a pouco é carnaval então é bom poder descansar, recarregar as energias. E logo a gente está de novo no ritmo do batidão!
24 de janeiro de 2017
Médicos
Tem tanto tempo que eu não ia em médicos. Resolvi então pegar esse janeiro e marcar várias consultas. E então lembrei porque odeio médicos e hospitais. A gente senta e espera, afinal a hora marcada para a consulta é só uma estimativa. E então sentam várias pessoas, levantam, são atendidas e não se sabe direito qual a ordem daquilo tudo. E todo mundo com uma cara triste, incluindo o médico, a secretária e todos na sala de espera. Geralmente há jornais e revistas velhas e uma televisão mal sintonizada em algum canal aberto. Finalmente o médico me atende, mas não passa mais do cinco minutos até que eu saio de lá com algum pedido de exame nas mãos. E então volto depois de algumas semanas com os resultados para enfrentar tudo isso e ficar lá mais cinco minutos enquanto o médico olha os exames...
Enfim, cada dia fico mais velho. Por enquanto a saúde está bem, mas sempre fica aquela pulga atrás da orelha: diabetes, colesterol, pressão alta, gastrite, artrite. E várias outras coisas.
23 de janeiro de 2017
Hambúrguer em casa
A gente é viciado em hambúrguer, mas hoje em dia comer em um foodtruck ou lanchonete não sai menos de 30 reais. Resolvemos então preparar em casa. Iran já fez lá em casa uma vez o pão de brioche e os hambúrgueres com a carne moída e os temperos, mas dessa vez a gente preferiu comprar semipronto. Compramos quatro hambúrgueres crus (carne bovina e suína misturadas, sem conservantes) (14$) e bacon (a peça toda foi 7$, mas só usamos oito fatias fininhas, então foi uns 3$) na Casa do Holandês da Feira do Guará, os pães de azeite em formato de bola (também sem conservantes) da Panneteria d'Oliva do Guará (5$ por seis unidades), batata bolinha (5$), queijo, tomate e cebola (tudo não dá 5$). Ou seja, fizemos quatro hambúrgueres com batata por mais ou menos 7$ cada, com as batatas.
E montamos uma linha de produção. Primeiro as batatas cozidas e depois assadas. então o bacon na frigideira, depois secar as fatias numa peneirinha para que fiquem crocantes. A cebola grelhada (no outro dia fizemos cebola com balsâmico) em outra frigideira. Na gordurinha que saiu do bacon preparamos os hambúrgueres. E enquanto isso os pães tostavam um pouco na grelha. Por fim, uma fatia de queijo em cima de cada hambúrguer na frigideira e com a tampa para abafar um pouco.
Comida gostosa, não muito saudável, mas sem conservantes e um "fast food" (nem tão "fast" assim!) preparado em casa. Algumas frigideiras sujas e um cheirinho de gordura na cozinha, mas tudo bem! Uma delícia!
22 de janeiro de 2017
Plantinhas
A gente compra uma planta aqui, ganha outra ali e quando vê o apartamento já está quase uma pequena floresta. E eu adoro isso! Claro que já matei várias plantas por sede ou por afogamento, mas as que estão agora são super resistentes. E eu adoro o ritual de colocar água, ver como estão as folhas e tudo mais. E de chegar em casa e ter esse monte de verde espalhado pela casa!
21 de janeiro de 2017
Sábado preguiçoso
A semana toda fico contando os dias pra chegar sábado e poder dormir até mais tarde. Já nem consigo dormir mais tanto, mas só de não acordar às seis e meia está ótimo!
Hoje decidi até fazer umas panquecas é um café mais gostoso. E sábado está aí pra inclusive não fazer nada!!
20 de janeiro de 2017
Simples ficar
Acordei esses dias e parecia que ainda estava dormindo. Uma névoa densa invadiu as janelas e tudo estava tão branco do lado de fora. Branco, iluminado, esfumaçado. Parecia um sonho ainda.
Venho já a algum tempo com essa vontade de viver de uma forma mais simples. Parece fácil simplificar, mas na verdade é muito difícil. A gente é criado para complicar tudo, pensar em todos os cenários (principalmente o pior cenário possível) e preencher todos os espaços vazios.
Tenho chegado do trabalho e enquanto Iran continua costurar em seu ateliê, pego alguns livros e leio. Deito na cama e fico um bom tempo pulando de livro em livro, sem me preocupar em fazer alguma outra coisa. É só isso. Por que não simplesmente ler?
Até no meu trabalho eu tento ter uma postura mais simples. Não tenho o melhor trabalho do mundo e nem o mais adequado pra mim. Poderia ganhar mais, poderia trabalhar em outro lugar e, aliás, sempre me cobrei isso, pois esse trabalho supostamente seria muito pouco para mim. Decidi então tirar esse peso inteiro que eu coloquei em cima disso. Trabalho não precisa ser significativo, não precisa mudar o mundo. É apenas uma troca temporária do meu tempo por dinheiro. Eu dedico algumas horas aqui e recebo um dinheiro. É só isso! E meu trabalho é tranquilo, tem horário certo, não trabalho nos finais de semana, tiro férias, recessos, feriados. Não preciso mais do que isso. Percebi que não preciso de muito dinheiro e não quero me matar de trabalhar.
Aos poucos tenho tentado respirar mais, ficar mais calmo, perder um pouco da ansiedade, tentar entender os meus impulsos (como o tanto de coisas que comprei pra casa no começo do ano: cadeiras, cama, colchão, mixer, aspirador de pó e até talheres).
Quero tentar cada vez ficar simples...
19 de janeiro de 2017
Passeios
Casa, trabalho, trabalho e casa. Aproveitei que tinha uma consulta médica e resolvi comprar um café e dar uma volta a pé pela cidade. A quadra ainda meio vazia e tranquila. Mulheres passeando com carrinhos de bebê, gente andando com o cachorro. Tudo tranquilo, outro ritmo.
Procurei um banco pra sentar, mas não existe nenhum naquela quadra. Continuei a andar e vi um pé de jaca enorme. E olhei aquele monte de jaca pendurada só por uma pequena haste. Lembrei do gosto dos gomos de jaca madura.
O café já tinha acabado e era preciso acabar o passeio. Por que a gente não faz mais pausas assim?
18 de janeiro de 2017
Acúmulo
É impressionante a quantidade de coisas que a gente acumula ao longo da vida. Caixas, papeis, lembrancinhas, roupas. Eu tento me desfazer de algumas coisas, mas fico super apegado. Um dia vou usar, sabe?
Nesses dias compramos uma cama nova e decidimos chamar uma instituição de caridade para pegar a cama antiga. Como eles vêm pegar em casa, separamos algumas roupas, eletrodomésticos e algumas outras coisas que estavam encostadas lá em casa. Tem muita coisa escondida nos armários que a gente nem lembra que tem.
Quero tentar me desfazer de mais coisas ainda, deixar a casa mais espaçosa, mais organizada, mas ainda carrego muitos itens de museu, aliás, para um futuro museu da minha vida, né?
2017 começou tem um pouco mais de duas semanas e já movimentou tanta coisa na nossa vida. Tomara que esse pique continue!
17 de janeiro de 2017
Deixa pra depois
Tem umas coisas que sempre incomodam, mas a gente demora tanto pra agir. Demorei mais de dois anos pra trocar a nossa cama. Mas então um dia fui lá e comprei. A cama nova chegou ontem. Eu achei que ficaria super feliz, mas só fiquei aliviado de que aquele antigo trombolho foi embora.
Em 2015 fiz uns exames de visão e vi que meu grau tinha aumentado. Deixei pra fazer os novos óculos depois. Nunca fiz. Marquei de novo o exame pra hoje. Tomara que dessa vez eu faça os novos óculos. Os meus atuais são de 2009.
Eu tenho essa tendência de adiar as coisas. Deixa pra depois, sabe. Até que um dia eu não aguento mais.
Quem sabe nesse ano eu não adie tanto tudo o que eu preciso fazer.
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