28 de maio de 2021

Sexta!



Finalmente chegou a sexta, mas de uma semana tão boa. Teve aniversário do meu marido, sushi, red velvet, cogumelos, flores, pizza. Uma semana boa, como há muito tempo não tinha. E acordei bem hoje, também como há muito tempo não me sentia.

21 de maio de 2021

Sexta!



Meus óculos quebraram. Eles já estão há mais de três anos comigo e a essa altura eu já teria feito novos exames de vistas e encomendado uma nova armação e lentes. Mas estamos numa pandemia, as lentes ainda estão boas, mas a armação começou a desencaixar, o parafuso que segura a ponte na armação ficou solto. Resolvi usar um pouco de cola quente e por enquanto tem segurado... Mas enfim, chegou a sexta!

17 de maio de 2021

Vacinação (de gripe)



Depois de quase um ano e meio sem ir presencialmente ao meu trabalho segui de carro o caminho que fiz por anos, sem engarrafamentos e sem a preocupação em bater o ponto. Nem saí do carro, há uma campanha de vacinação da gripe e foi tudo feito no estacionamento. Não senti tristeza de ver o prédio do meu trabalho. Lembro que em fases mais sombrias de trabalho não conseguia nem passar ali perto para ir ao CCBB no final de semana, preferia fazer um caminho mais longo. E foi bom ser vacinado, mesmo que para influenza e H1N1. Ainda não é a vacina de COVID19, mas quem sabe até o final do ano eu consiga me vacinar. Tenho gostado muito de trabalhar de casa, tenho feito as pazes com meu trabalho.

14 de maio de 2021

Sexta!



Ufa, chegou a sexta! Só quero tomar meu vinho, comer algo gostoso e relaxar! Não está fácil ser brasileiro em 2021...

13 de maio de 2021

Respirar fundo e continuar



Eu só consigo pensar em um dia de cada vez. Não consigo mais fazer planos, não consigo mais imaginar o futuro. Um dia de cada vez. E os dias andam parecidos, passam ligeiros. O ano está quase na metade, o semestre da faculdade está no fim. A pandemia continua e sem uma luz no fim do túnel. Ao menos meus pais e meus irmãos já foram vacinados, mas não tenho ideia de quando poderei me vacinar. Um dia, lá na frente. Enquanto isso é um dia depois do outro. Os dias parecidos, mas tudo bem. O importante é continuar. Respirar fundo e continuar.

7 de maio de 2021

Sexta!



Finalmente chegou a sexta. Ando cansado. São tantas notícias ruins. Mortes por covid, chacina, falta de perspectiva. Está difícil demais. Sinto um cansaço permanente, não importa o tanto que descanse ou que durma. Mas o jeito é continuar. Um dia de cada vez. Uma hora a vida vai voltar. Uma hora o Brasil vai voltar a ser o Brasil.

6 de maio de 2021

Um ano de Yoga



Comecei a fazer yoga no começo de maio do ano passado. Desde então tento fazer pelo menos duas vezes por semana e tem me ajudado muito. A mesma aula, o mesmo vídeo. Gosto do jeito da aula, da voz calma do professor, o sotaque neozelandês. Começo com uma respiração sentado, depois estica os braços e então posição da criança, do cachorro com cabeça baixa, montanha, reza, solta pescoço, giro de braços, triângulo, árvore, bunda pra cima, guerreiro, estrala as costas deitado, barco, ponte, gafanhoto, estica a coluna sentado, estica as pernas deitado, estica as pernas sentado e o maravilhoso relaxamento. Demora mais ou menos uma hora e em vários dias sinto muita preguiça de começar, mas sempre me sinto bem quando termina a prática. E não enjoo de seguir a mesma ordem de posições.

No começo tinha dificuldade com várias posições, principalmente a cachorro com cabeça baixa, o barco e ter alongamento para conseguir segurar os pés. Mas aos poucos o corpo se adapta, sem forçar, no próprio ritmo.

Já testei vários horários, mas tenho gostado do começo da manhã, logo que acordo, antes de passear com Tominhas e tomar café da manhã. Melhora meu dia, melhora meu humor. E sinto meu corpo mais flexível, mais presente. É um momento meu. E talvez yoga seja isso, seja algo individual, algo silencioso. Ao menos pra mim. Há tantas yogas e tantas práticas. Ao menos encontrei a minha.

4 de maio de 2021

Friozinho



Eu adoro essa época do ano. Começa a seca e fica mais frio. Céu azul sem nuvens, manhãs e noites frias com um calorzinho de tarde. Bom para dormir, para tomar sopas. Não vai ter arraial novamente, mas dá para pedir comidas para entregar em casa. É o jeito. De qualquer forma a gente se adapta. Que bom que o frio vai chegar.

3 de maio de 2021

Vacina



Meus pais tomaram as duas doses da vacina. No último sábado consegui levar meu pai para tomar a segunda dose e correu tudo bem. Meus irmãos já tomaram a primeira dose. Minha sogra e os pais e avós de vários amigos tomaram ao menos a primeira dose. Mesmo que eu não tenha ideia de quando vou poder me vacinar, já me sinto um pouco mais tranquilo ao saber que meus pais estão imunizados e várias pessoas próximas tomaram a primeira dose. São tantos dias de pandemia, nem me lembro direito como era a vida antes da chegada desse vírus. Mas uma hora vai passar. No meio de tanta notícia ruim, ao menos algumas notícias boas para dar uma força a continuar a sobreviver. Que bom que temos o SUS!

2 de maio de 2021

Domingo

Tenho gostado mais dos domingos. Acordo cedo, passeio com o cachorro. Depois o café da manhã (nosso e do cachorro). A gente conversa alguma besteira durante o café. Tão bom não se preocupar com horário. E então eu começo a faxina e ele adianta as comidas da semana. Espano, aspiro, lavo os banheiros e passo o sekito. E então a gente toma uns drinks e ouve músicas. E quando a gente percebe já é quase final da tarde e a gente ainda não almoçou. A barriga reclama. A gente almoça. Já está na hora do jantar do cachorro. Todo mundo come. E agora ele e o cachorro estão dormindo. Ele está roncando agora e o cachorro está do lado da cama, tombado para o lado. Sinto uma paz. Mesmo com a melancolia do final do domingo. Já está escuro, todas as luzes estão apagadas, só a TV ligada. Hoje não tem barulho de festa do vizinho. A semana está acabando e já vai começar tudo outra vez. Tudo bem. Eu adoro nossa rotina. E o ronco dele aqui do lado. Daqui a pouco vou acordar meu marido ou então ele vai acordar de madrugada com fome e desnorteado. E já vai ser segunda. Daqui a meia hora vou fazer algum barulho e ele vai acordar. E a gente vai pedir alguma comida. A vida é boa de vez em quando, principalmente nesses detalhes...

30 de abril de 2021

Sexta!

Ufa, mais uma semana. Eu ando bem cansado, mas ao menos a semana foi um pouco mais tranquila. Tenho notado mais como eu primeiro sofro com algo, depois respiro fundo e consigo lidar bem. Mas é uma montanha russa, primeiro imagino o pior cenário, pois respiro e então as coisas fluem bem. Talvez seja um mecanismo de defesa. Na verdade, é um mecanismo de defesa, mas é tão desgastante. De qualquer forma, chegou a sexta! Ufa!





29 de abril de 2021

A vida segue



Parece que depois de dias cheios e de pouca vontade de fazer as coisas, chegou um pouco de calmaria. Acho que tem a ver com o final do semestre da faculdade, o ano que já está quase na metade, não sei. Mas a vida tem passado, um dia de cada vez. Ainda sem perspectiva de que a pandemia acabe, mas o jeito é seguir em frente.

26 de abril de 2021

DNA



Resolvi fazer esses testes de DNA de ancestralidade, pois não tenho muita ideia da minha história, não sei como meus antepassados vieram parar aqui no Brasil e nem de onde vieram. Tenho algumas pistas, como os sobrenomes comuns até hoje. E é um teste tranquilo. Depois de pesquisar um pouco escolhi a Genera. A empresa manda dois cotonetes grandes pelo Correio, daí a gente passa esses cotonetes por alguns minutos na parte interna da bochecha, depois é colocar os cotonetes em um envelope, selar e avisar ao transportador para vir pegar e levar para a análise.

Como pode em um pouco de saliva e mucosa ter essa informação toda? Eu gostei do resultado e era mais ou menos como eu esperava. Tem muito ibérico (Portugal e Espanha), quase um terço da minha ancestralidade. E faz sentido mesmo por toda a história do Brasil, a maldita colonização e tudo mais. Mas daí descobri que tenho um quinto de ancestralidade italiana que eu não fazia ideia (sendo que 1/4 vem da Sardenha, uma ilha). Eu não tenho história com "nonna" e nem com nada italiano, mas, claro, adoro comida italiana. E daí tem ainda um pouco de balcânico e basco, que pra mim é tão distante que eu nem faço ideia.

E então tenho um décimo de Oriente Médio, faz sentido mesmo, pois eu me acho fisicamente bem parecido árabe. Não tenho a pele clara, tenho os cabelos escuros e bastante pelos, meu nariz tem um corcundinha. A maior parte veio do Magrebe, que inclui Marrocos, Tunísia, Argélia e outros países. Eu adoro cuscuz marroquino. E um terço vem da Anatólia (Turquia). Eu assisti aquela série 8 em Istambul e realmente me achei parecido com o pessoal de lá.

E tenho também quase um décimo de DNA das populações originárias das Américas, sendo a maior parte dos povos da América Central, descendentes dos Maias. E um pouco de Tupi e de Andinos. E também faz sentido, pois aqui já tinha muita gente quando os portugueses invadiram.

E tenho só 5% de DNA africano, a maior parte do leste da África, que inclui Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbabue, Zambia e Suazilândia. Há uma parte do Chifre da África (Etiópia, Somália) e do Oeste da África (Camarões, Gabão, Congo, Angola, Guiné) e do Mbuti (pigmeus). A colonização do Brasil foi algo terrível e os 300 anos de escravidão obrigou milhares de pessoas a chegarem aqui em condições precárias nos navios negreiros.

E para mim o mais surpreendente é ter um pouquinho de DNA chinês, ainda por cima da etnia han, que corresponde a 90% da população chinesa atual.

E então com todo esse mapa eu imagino então que meus antepassados foram em sua maioria ibéricos (talvez uns italianos antepassados devem ter ido para a península ibérica). Durante sete séculos houve a ocupação moura/muçulmana onde hoje é Portugal e Espanha a partir do Norte da África, daí pode ter vindo meus antepassados do Oriente Médio. Depois no século XVI há a invasão de onde é hoje o Brasil pelos portugueses. Os portugueses colonizaram também um território chinês chamado Macau e acho que deve vir daí essa minha herança chinesa. Daí esses antepassados chegaram ao Brasil e aqui já havia a população originária (meus antepassados maias e tupis) e trouxeram entre os séculos XVII e XIX os povos escravizados de origem africana (meus antepassados de Moçambique, Angola e dos pigmeus). 

É interessante perceber a mistura de povos e de histórias que chegaram até mim, mesmo sem registros escritos não é difícil sentir toda essa herança. Tantas vidas, tantas migrações, tanta dor, tanta guerra, mas também quantas histórias boas deve ter nisso tudo. Gostei de saber um pouco mais sobre mim mesmo.


23 de abril de 2021

Sexta!



Finalmente chegou a sexta! E estou com um pouco mais de leveza, apesar de tudo o que tem acontecido e da falta de perspectiva. Acho que tem a ver com a aula de fotografia. Tem sido bom sair para fotografar aqui perto de casa quando passeio com Tominhas, fugindo das pessoas. Tem sido bom criar um pouco...

22 de abril de 2021

Feriado



Mesmo na pandemia é muito bom ter feriados. Não ter que ligar o computador e nem se preocupar com as notificações do celular. Passear com o cachorro tranquilamente, quase ninguém na rua e depois não sair mais de casa. Ver filmes, séries e ver besteiras no celular. Dormir muito. 

Aqui em Brasília a gente mal lembra que é também Tiradentes, escolheram a mesma data para a inauguração da cidade. Deve ter feito algum sentido na época do JK, mas vai saber. De qualquer forma, 61 anos da cidade, o mesmo número do DDD daqui. E isso não quer dizer nada. Nada faz sentido mesmo...

16 de abril de 2021

Não está fácil



Os dias não estão fáceis. Já são tantos dias de pandemia e sem nenhuma perspectiva de melhoras. A vida anda complicada e pesada, mas está melhor do que a vida da maioria das pessoas. Tenho saúde, tenho emprego, tenho uma casa para morar, tenho família e amigos, mas mesmo assim é um momento muito complicado. É difícil não desanimar, mas vamos lá, um dia de cada vez.

A faculdade tem me ajudado. Ler e escrever tem sido bom. É um parto difícil, não há inspiração, não tenho vontade de fazer mais do que o essencial, mas foi bom pesquisar um pouco, escrever. É um respiro. Eu gosto de estudar e tem realmente me feito muito bem aprender mais sobre arte. Tem sido bom fazer uma aula de fotografia na faculdade. Eu adoro tirar fotos, mas sentia falta de um objetivo.

9 de abril de 2021

Sexta!

Finalmente a sexta. Os dias estão tão corridos, sem muito tempo para fazer outras coisas. Os dias passam depressa. E tem sido bom escrever, fotografar e até fazer as coisas do trabalho normal. Mas ao mesmo tempo a pandemia continua, o medo, a morte está sempre próxima. A cada saída de casa, mesmo com máscara, mesmo com o álcool e todos os cuidados, a preocupação com a morte está lá. A morte nunca esteve tão presente. São mais de quatro mil pessoas que morrem todos os dias no país. O país com a pior gestão da pandemia. O país abandonado. Mas uma hora vamos sair disso tudo. A pandemia vai acabar.

25 de março de 2021

Respirar

A pandemia está cada dia pior no país. Morrem três mil pessoas por dia e já mais de trezentos mil mortos. É um pesadelo, um filme de terror. Eu me sinto como se estivesse em um filme apocalíptico, como se o ar não fosse mais respirável. E talvez esteja irrespirável. Com certeza está. O ar está pesado, o clima está sempre tenso. Inimigos visíveis e invisíveis. A morte está sempre perto, em cada saída de casa, mesmo que seja para pegar algo na portaria. Mas uma hora vai passar...

23 de março de 2021

Vacinação



O cenário é terrível, milhares de mortes todos os dias, UTIs lotadas e ainda há muita gente sem máscaras. Mas nesse mar de notícias ruins é tão bom ter notícias boas. Meus pais já conseguiram tomar a primeira dose da vacina e logo minha irmã vai se vacinar também. Ufa! Não sei quando vou conseguir me vacinar, mas fico tão feliz que meus pais já se vacinaram. Uma hora essa pandemia vai passar...

19 de março de 2021

Sexta!



Os dias estão difíceis e eu sinto um cansaço o tempo todo. Acordo cansado, o dia passa arrastado e todos os dias são parecidos. Medo de sair, medo de tudo. É muito tempo para viver com medo e com estresse. E tenho emprego, uma vida confortável, mas mesmo assim está difícil. Não temos perspectiva de melhorar, não sabemos quando a pandemia vai passar. Morrem cada vez mais pessoas todos os dias em decorrência do vírus, mortes horríveis, falta de ar, filas de UTIs e ainda por cima as piadas e descaso do presidente. Uma hora vai passar, mas tem demorado muito. Mas o jeito é ter paciência.