4 de maio de 2020

Yoga na quarentena


Com essa pandemia eu não consegui fazer nenhuma atividade física desde a metade de março, quando foi minha última aula de natação. Olhei algumas aulas na internet, mas nada me motivou. Tentei usar as escadas do prédio, descer e subir os treze andares, mas não rolou, pois não é sempre que preciso descer para pegar algo na portaria ou na sala de correio e acabo me expondo ao vírus ao fazer isso.

Há muitos anos eu vi um vídeo de uma aula de Yoga (ou ioga ou yôga, sei lá) no YouTube e salvei no "assistir mais tarde". Eu vi que o vídeo já tem sete anos e eu nunca tinha parado para prestar atenção. Aquelas coisas de pensar que depois a gente olha e esse depois nunca chega. Então resolvi arriscar, deixei o tapetinho preparado e uma faixa no final de semana. Hoje acordei e segui todas as instruções. O bom é que são dois instrutores, um que fica de frente e o outro de lado, assim dá pra ter uma boa noção das posições. E o sotaque neozelandês é muito bom!

Eu fiz aulas de ioga há mais de dez anos, quando tinha acabado de ir morar junto com meu marido. A gente morava no final da Asa Norte e pertinho tinha um estúdio na comercial. Fiz por um ano e foi uma ótima experiência, acabei parando por preguiça mesmo. A aula do vídeo é bem parecida com a que eu fazia, mas estou bem enferrujado. Antigamente eu conseguia fazer até a inversão sobre a cabeça, agora vou pegar bem leve, pois não consegui fazer algumas poses no tempo que era necessário. Cada dia um pouquinho.

Foi bom esticar o corpo, respirar, suar um pouco e ver que é possível se adaptar nessa quarentena. Eu sempre acordo cedo e é bom aproveitar para fazer algo bom para o meu corpo. No final tem uma meditação de uns dez minutos que me ajudou muito. Depois é ajeitar as coisas, tomar o café da manhã com meu marido e começar o dia.

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