18 de fevereiro de 2022
Sexta!
11 de fevereiro de 2022
Sexta!
4 de fevereiro de 2022
Sexta!
28 de janeiro de 2022
Sexta!
26 de janeiro de 2022
Sem capacidade social
Sábado foi aniversário do meu sobrinho e minha irmã organizou uma pequena festa no quintal da casa dos meus pais só para nós. Havia meses que eu não via nem meu sobrinho nem minha irmã ao vivo, só pelo telefone. Eu fiquei de máscara o tempo todo e não comi nem bebi nada. Foi muito desconfortável, não tenho mais capacidade social para interagir com as pessoas. Não consegui relaxar e quase não interagi. Não tenho intimidade com meu sobrinho, acho que ele nem sabe direito quem eu sou. Acho que virei bicho do mato mesmo. Só gosto de ficar em casa com meu marido e nosso cachorro, além do no máximo ir à padaria ou ao mercado.
21 de janeiro de 2022
Sexta!
14 de janeiro de 2022
Sexta!
10 de janeiro de 2022
Pequenos remédios para a minha saúde mental na pandemia
Não tem sido fácil ter um pouco de saúde mental nos últimos meses. Não que antes fosse fácil, mas acho que a pandemia intensificou tudo. Ao mesmo tempo é preciso se adaptar e tentar sobreviver todos os dias. E sei que tenho muitos privilégios, como trabalhar em casa e ter saúde.
Resolvi então escrever sobre alguns dos remédios que me ajudam.
Meu marido é um dos principais. Nós nos unimos mais ainda e criamos uma rotina semanal para a faxina, o preparo da comida, as compras, nosso happy hour e tudo mais. Não brigamos nesses últimos tempos mesmo que o nosso trabalho seja de casa e estamos praticamente 24h juntos.
Tominhas, nosso cachorro, tem ajudado muito. Eu não tinha ideia de como era ter cachorro. Os nossos passeios de manhã cedo aqui perto de casa. Enquanto ele descobre a vizinhança escuto alguns podcasts e vejo as plantas, os insetos, as outras pessoas e bichos, além de o tempo todo ver como ele é um cachorro incrível. É muito esperto e tem muita personalidade. Ele tem me ensinado que mesmo pequeno ele também tem suas escolhas, humores e autonomia.
Resolvi então escrever sobre alguns dos remédios que me ajudam.
Meu marido é um dos principais. Nós nos unimos mais ainda e criamos uma rotina semanal para a faxina, o preparo da comida, as compras, nosso happy hour e tudo mais. Não brigamos nesses últimos tempos mesmo que o nosso trabalho seja de casa e estamos praticamente 24h juntos.
Tominhas, nosso cachorro, tem ajudado muito. Eu não tinha ideia de como era ter cachorro. Os nossos passeios de manhã cedo aqui perto de casa. Enquanto ele descobre a vizinhança escuto alguns podcasts e vejo as plantas, os insetos, as outras pessoas e bichos, além de o tempo todo ver como ele é um cachorro incrível. É muito esperto e tem muita personalidade. Ele tem me ensinado que mesmo pequeno ele também tem suas escolhas, humores e autonomia.
Converso quase todos os dias com minha família e amigos pelos aplicativos de mensagem. Tem amigos que não vejo desde que comecei a pandemia, mas mesmo assim me sinto conectado pelas mensagens, memes, vídeos engraçados.
Trabalho de casa desde que começou a pandemia. E algumas pessoas do meu setor foram obrigadas a voltarem ao presencial e não consigo entender. Quase todo mundo se adaptou ao remoto, não vejo porque obrigar pessoas a voltarem ao presencial. De qualquer forma, minha rotina tem sido muito boa e tenho interagido com os colegas e meu chefe pelos aplicativos de mensagem do trabalho, além de poder acessar os documentos pelos sistemas de armazenamento na nuvem. Mesmo as reuniões que antes durariam várias horas (e às vezes seriam preciso viajar) agora são bem mais rápidas. Trabalho praticamente de pijama.
Alimentação é essencial também. Desde que tivemos covid no começo de 2020 resolvemos nos alimentar melhor e regularizar as taxas todas. Desde então meu marido planeja um menu na semana e cozinha enquanto eu faço a faxina na casa. É uma trabalheira, mas faz muita diferença comer bem. As comidas são simples e no almoço quase sempre é frango, mas não acho enjoativo. É comida boa, saudável, temperada. Não sinto mais incômodo, refluxo, azia e conseguimos perder muitos quilos. No final de semana a gente abre algumas exceções.
Tenho tentado dormir bem. Não uso mais alarme desde que comecei a trabalhar de casa e percebi que tenho ido dormir mais cedo, além de acordar mais cedo. Alguns dias acordo 05h30 e vou dormir um pouco depois das 22h. Parece que vivo na roça, mas é uma rotina que naturalmente me corpo chegou.
No final da tarde, quando acabamos de trabalhar, a gente tenta caminhar aqui por perto. Tentamos correr alguns dias, mas não rolou. Na caminhada a gente consegue conversar, ver as coisas que acontecem. A gente procura caminhar pela ruas sem saída das casas aqui perto, pois são menos movimentadas que o calçadão.
A yoga que faço em casa tem me ajudado muito também. Eu havia começado aulas em 2009 e fiz durante um ano. Depois deixei de lado e fui redescobrir nos primeiros meses da pandemia. Desde então faço ao menos duas vezes por semana. Sempre acordo cedo e então faço enquanto o dia amanhece. É a mesma aula de sempre, com posições sentado, em pé, depois deitado e no final um relaxamento. Percebi que estou mais flexível e a meditação guiada no final me ajuda muito. Mesmo nas férias não deixei de fazer.
O kindle é outro remédio. Tenho conseguido ler todos os dias depois do almoço. Mesmo que poucas páginas por dia, de repente consegui terminar vários livros. O kindle facilita muito. Tentei ler vários livros ao mesmo tempo, mas descobri que o melhor para mim é ler um de cada vez. Simplesmente abro a capa e ele já inicia na página que parei. Gosto do medidor de quantos minutos faltam para terminar um capítulo ou um conto, mas algumas vezes paro no meio mesmo e retomo no dia seguinte.
Quase não temos saído de casa. Conseguimos encomendar as compras de mercado e outras coisas que precisamos para entregar em casa. Temos saída apenas para comprar coisas no verdurão e para visitar nossa família. Sempre com as máscaras PFF2 e só tiramos quando chegamos em casa.
Videogame é algo inesperado. Não imaginei que fosse gostar tanto dos novos jogos. Nos dias que não faço yoga jogo um pouco de manhã cedo. E fico impressionado que alguns jogos têm já mais de cinquenta horas que estou neles. Blasphemous, Castlevania Requiem, Last of Us (partes 1 e 2) e os DOOM (I, II, III e 2016) são os que mais tenho jogado. É engraçado que gosto mais dos jogos antigos. Vários desses jogos têm mais de 20 anos e acho incrível que ainda são jogados e disponibilizados nas lojas virtuais. Sempre fico de olho nas promoções e nas resenhas. Comprei o Witcher 3 para depois que terminar Last of Us parte 2. E quero comprar Quake e Bloodstained quando tiver promoção.
Não tem sido nada fácil ter um pouco de saúde mental com a pandemia, mas é bom reconhecer o que me tem feito bem nesses últimos meses e que me ajudam a sobreviver. Ainda não tem previsão de quando a pandemia vai acabar. Já são quase dois anos e agora os casos aumentaram bastante. Mas uma hora vai terminar. E quero sobreviver e estar com saúde.
Alimentação é essencial também. Desde que tivemos covid no começo de 2020 resolvemos nos alimentar melhor e regularizar as taxas todas. Desde então meu marido planeja um menu na semana e cozinha enquanto eu faço a faxina na casa. É uma trabalheira, mas faz muita diferença comer bem. As comidas são simples e no almoço quase sempre é frango, mas não acho enjoativo. É comida boa, saudável, temperada. Não sinto mais incômodo, refluxo, azia e conseguimos perder muitos quilos. No final de semana a gente abre algumas exceções.
Tenho tentado dormir bem. Não uso mais alarme desde que comecei a trabalhar de casa e percebi que tenho ido dormir mais cedo, além de acordar mais cedo. Alguns dias acordo 05h30 e vou dormir um pouco depois das 22h. Parece que vivo na roça, mas é uma rotina que naturalmente me corpo chegou.
No final da tarde, quando acabamos de trabalhar, a gente tenta caminhar aqui por perto. Tentamos correr alguns dias, mas não rolou. Na caminhada a gente consegue conversar, ver as coisas que acontecem. A gente procura caminhar pela ruas sem saída das casas aqui perto, pois são menos movimentadas que o calçadão.
A yoga que faço em casa tem me ajudado muito também. Eu havia começado aulas em 2009 e fiz durante um ano. Depois deixei de lado e fui redescobrir nos primeiros meses da pandemia. Desde então faço ao menos duas vezes por semana. Sempre acordo cedo e então faço enquanto o dia amanhece. É a mesma aula de sempre, com posições sentado, em pé, depois deitado e no final um relaxamento. Percebi que estou mais flexível e a meditação guiada no final me ajuda muito. Mesmo nas férias não deixei de fazer.
O kindle é outro remédio. Tenho conseguido ler todos os dias depois do almoço. Mesmo que poucas páginas por dia, de repente consegui terminar vários livros. O kindle facilita muito. Tentei ler vários livros ao mesmo tempo, mas descobri que o melhor para mim é ler um de cada vez. Simplesmente abro a capa e ele já inicia na página que parei. Gosto do medidor de quantos minutos faltam para terminar um capítulo ou um conto, mas algumas vezes paro no meio mesmo e retomo no dia seguinte.
Quase não temos saído de casa. Conseguimos encomendar as compras de mercado e outras coisas que precisamos para entregar em casa. Temos saída apenas para comprar coisas no verdurão e para visitar nossa família. Sempre com as máscaras PFF2 e só tiramos quando chegamos em casa.
Videogame é algo inesperado. Não imaginei que fosse gostar tanto dos novos jogos. Nos dias que não faço yoga jogo um pouco de manhã cedo. E fico impressionado que alguns jogos têm já mais de cinquenta horas que estou neles. Blasphemous, Castlevania Requiem, Last of Us (partes 1 e 2) e os DOOM (I, II, III e 2016) são os que mais tenho jogado. É engraçado que gosto mais dos jogos antigos. Vários desses jogos têm mais de 20 anos e acho incrível que ainda são jogados e disponibilizados nas lojas virtuais. Sempre fico de olho nas promoções e nas resenhas. Comprei o Witcher 3 para depois que terminar Last of Us parte 2. E quero comprar Quake e Bloodstained quando tiver promoção.
Não tem sido nada fácil ter um pouco de saúde mental com a pandemia, mas é bom reconhecer o que me tem feito bem nesses últimos meses e que me ajudam a sobreviver. Ainda não tem previsão de quando a pandemia vai acabar. Já são quase dois anos e agora os casos aumentaram bastante. Mas uma hora vai terminar. E quero sobreviver e estar com saúde.
7 de janeiro de 2022
Sexta!
6 de janeiro de 2022
Livros 2021
Tenho gostado cada vez mais do kindle. Todos os livros li por ele, geralmente depois do almoço, no intervalo antes de voltar a trabalhar. Gostei de todos os livros e me ajudaram muito, cada um do seu jeito. Aliás, com certeza os livros têm me ajudado muito a não pirar, principalmente nessa época de pandemia.
Minha querida Sputnik - Haruki Murakami
Eu sou doido por Murakami, já perdi as contas de quantos livros dele já li. Sputinik é maravilhoso, cheio de mistérios e coisas fantásticas.
O elefante desaparece - Haruki Murakami
Quis continuar na onda Murakami e peguei um livro de contos. Vários textos incríveis, inclusive o conto que deu origem ao Crônica do Pássaro de Corda, um dos meus livros favoritos.
Hilda Hilst - Da poesia
Tenho ficado cada vez mais fascinado por Hilda Hilst. Não tenho o costume de ler poesia, mas seus textos são maravilhosos. Nem todos entendi, mas li sem me preocupar muito, apenas pela fluidez e pelas imagens que se formavam na minha mente.
A maçã no escuro - Clarice Lispector
Clarice. Nunca li nada ruim escrito por ela. Maçã no escuro é denso, cheio de suspense. Tem um começo que já fisga (um homem que corre para fugir de algo) e muitos questionamentos. Maravilhoso.
Tudo que já nadei - Letrux
Sou fã da Letrux, desde a época do Letuce e o seu livro é uma delícia. Parecia que ela estava ao me lado para me contar vários pensamentos e experiências.
Vergonha dos pés - Fernanda Young
Ainda demoro a entender que Fernanda Young morreu. Eu li vários de seus livros lá nos meus vinte anos e era fã de todos os programas que ela participou no roteiro ou na apresentação. E, claro, adorei o livro. É uma viagem ao começo dos anos 90.
The Fran Leibowitz Reader
Não conhecia Fran até ver seu documentário no Netflix (Faz de conta que é uma cidade). O livro é antigo e algumas coisas ficaram bem datadas (como os textos sobre pessoas LGBTQIA+), mas eu gostei muito mais da personalidade da Fran no seu documentário do que o livro.
How to change your mind - Michael Pollan
Mudou minha vida. Depois assisti o documentário Fungos Fantásticos fiquei ainda mais fascinado pelos fungos psicodélicos.
Posso pedir perdão, só não posso deixar de pecar - Fernanda Young
O primeiro livro escrito por Fernanda Young e o primeiro a ser publicado postumamente. É um bom livro, mas não me fisgou muito. De qualquer forma é ótimo por ser um documento histórico, um registro do começo da carreira literária de Fernanda Young.
Marighella - Mario Magalhães
Eu não conhecia muito o Marighella, mas quis ler o livro antes de ver o filme de Wagner Moura. O livro e o filme são maravilhosos. O livro tem muito mais informação do que o filme e os dois se complementam muito bom. E infelizmente ainda está bastante atual com o governo que temos ainda em 2022.
Fluxo-floema - Hilda Hilst
Comecei a ler a prosa de Hilda Hilst depois de terminar de ler a coletânea com suas poesias. São alguns contos maravilhosos e super atuais. Imaginei que poderiam virar filme.
Tarot and the archetypal journey - the junguian path from darkness to light - Sallie Nichols
Comprei um baralho de tarot da Pamela Smith e tenho gostado de estudar um pouco, tirar algumas cartas para mim mesmo. Gosto do tarot como essa ferramenta de autoconhecimento.
O cobrador - Rubem Fonseca
Eu nunca tinha lido nada do Rubem Fonseca e me interessei depois de ouvir um podcast sobre ele na Quatro Cinco Um. O livro é um retrato do Rio de Janeiro na época. Todos os contos são maravilhosos. Um dos que mais gostei é que se passa em um barco no Rio Amazonas. Aliás, todos poderiam inspirar filmes. Quero ler mais livros do Rubem.
Antes do baile verde - Lygia Fagundes Telles
Eu havia lido apenas "As Meninas" na época da escola. Também ouvi um podcast sobre Lygia na Quatro Cinco Um. O livro de contos é maravilhoso. Sempre imaginava os filmes na minha cabeça. Quero ler mais livros da Lygia com certeza.
Todos os contos - Julio Cortazar
Sou fã do Cortazar desde os meus vinte e poucos anos e adorei que lançaram todos os seus contos em uma edição de dois volumes com mais de mil páginas no total, incluindo textos publicados postumamente (como o Papeles Inesperados) e alguns textos sobre como ele fazia seus contos e alguns textos acadêmicos sobre Cortázar. Fiquei quase seis meses para terminar e curti cada momento.
5 de janeiro de 2022
Começou o ano
24 de dezembro de 2021
então é natal...
Não sou muito natalino. Gosto dos presentes e das comidas, mas não faço questão da simbologia. Aqui em casa nunca montamos árvore de natal ou colocamos nenhum enfeite. Hoje o natal vai ser eu, meu marido e nosso cachorro. O cardápio vai ser pão de queijo recheado com lombo e bebidinhas. Com a pandemia de COVID e o surto de influenza decidimos não encontrarmos nossas famílias, mesmo que a gente tenha tomado a terceira dose anteontem (meu braço ainda dói um pouco!). A gente deve ter se contaminado nessa época do ano passado e acho que ficamos traumatizados. Eu realmente achei que ia morrer e não tenho ideia de como nos contaminamos. Enfim, o trauma está aqui e acho que vai ficar um tempo ainda, não me imagino sem máscara pff2 e encontros com pessoas. Tudo bem. Segundo ano já. Todo mundo se adapta e cada um faz o que se sente mais confortável. Hoje encomendamos algumas coisas numa padaria aqui perto pra comer amanhã, já que tudo é fechado. Rabanada, panetone e dois pães recheados natalinos (um chama tortano e outro frolá, nunca ouvi falar). As rabanadas, claro, a gente já comeu um pouco. Rabanadas fininhas e crocantes. Que delícia! Natal pra mim é só as comidas gostosas.
22 de dezembro de 2021
3ª Dose
Hoje tomei a terceira dose da vacina de COVID-19 e foi tranquilo. O posto não estava vazio, mas também não estava lotado. Em meia hora já estava com a vacina no braço. Não senti nada, além da dor no braço. Tão bom poder tomar essa vacina e me sentir mais seguro. Continuo com a máscara PFF2 e praticamente não tenho saído, além de mercado, farmácia e ver meus pais. E mesmo na casa deles, continuo de máscara. Não é fácil, mas estamos vivos. E vamos superar essa pandemia!
9 de dezembro de 2021
Tão bom férias
1 de dezembro de 2021
Dezembro e férias
26 de novembro de 2021
Sexta
De qualquer forma as coisas em geral estão bem melhores do que no ano passado, então é bom ter esperança. No ano passado ainda não tinha Tominhas e que a vida é tão melhor quando se tem um cachorro. Tenho gostado cada vez mais de nossos passeios e de encontrar essas flores e plantas escondidas aqui perto de casa.
19 de novembro de 2021
Sexta
12 de novembro de 2021
Nem sociável nem antissocial
Descobri que não sou muito sociável. Não chego a ser antissocial, mas não sinto falta das conversas perto do filtro de água ou da garrafa térmica de café. Não sinto falta das festas mensais de aniversariantes da superintendência. Não sinto falta das reuniões presenciais. Ainda não me sinto preparado para voltar a ter as interações sociais, tenho conversado com meus amigos apenas pela internet e telefone. Eu não consigo tirar a máscara, nem me imagino comer em um restaurante cheio, mesmo com as duas doses da vacina. E de repente convocaram arbitrariamente para metade das pessoas voltar ao trabalho presencial na semana que vem. Corri para fazer os preparativos da adesão ao trabalho remoto permanente.
Acho que ter tido covid me deixou com muito medo de ter novamente. É uma doença pesada. Foram muitos dias de febre, de transpiração, de fraqueza, de falta de olfato e paladar. Foi uma das poucas vezes que pensei que fosse morrer e que meu marido fosse morrer. Fiquei grudado no oxímetro e no termômetro. Não quero viver essa doença novamente. E mais de 600 mil pessoas faleceram desde o começo de 2020 aqui no país
Talvez apenas quando finalmente a pandemia acabar eu me sentirei seguro para ter interações sociais presenciais. Já vejo notícias de aumento de casos nos países do Norte e sinto um calafrio.
Das coisas que vivenciei com a pandemia acho que ficarei com o trabalho remoto, a higienização das compras e a máscara em algumas situações. Mas sinto que estou bem cabreiro e caseiro, depois vou encontrar um equilíbrio, mas aos poucos. De qualquer forma, tenho aprendido mais comigo e a me respeitar.
7 de novembro de 2021
Domingo e simplicidade
O final de semana começou com a queda de energia. Tomamos banho frio, acendemos velas e assamos alguns pães de queijo. Havia algumas músicas salvas no celular e escutamos enquanto conversávamos e bebiamos vinho, que já estavam na geladeira desde cedo. Parecia que estávamos em um acampamento, mas era nossa própria casa. Bom que a gente sempre consegue se adaptar. Três horas depois a energia voltou. Eu na estava com sono e meio bêbado. Acabei pedindo por engano uma meia garrafa, então tomei uma garrafa e meia de tinto e ele sempre com seus vinhos brancos e rosés com bastante gelo. Gosto da nossa rotina e da nossa vida juntos. Já são sete anos nessa casa. Agora é final de domingo. A casa está limpa, a comida da semana preparada, os lençóis trocados. Mais uma semana. Meu marido dorme lá no quarto, nosso cachorro dorme embaixo da mesa da sala e eu estou aqui no sofá. A casa em silêncio. Só o barulho da chuva, dos carros e de alguns pássaros que sempre voam no final da tarde. Não saí de casa hoje, tudo o que precisávamos já estava aqui. Tenho gostado da rotina que criamos, da nossa vida juntos, da tranquilidade. Talvez isso seja envelhecer. Tenho gostado de ficar cada vez mais em casa. Tenho gostado da simplicidade...
3 de novembro de 2021
Feriado para dentro
O feriado não teve nada demais, mas foi maravilhoso. Dias de não fazer nada. De comer besteiras, de beber no domingo em casa, de estar em casa com meu marido e nosso cachorro. Dias de macarrão com lulas, dias de sangria e clericot, dias de panzanella, dias de waffle de pão de queijo. Dias de não fazer nada. Mas ao mesmo tempo não tenho vontade de fazer nada a não ser sobreviver, descansar, recolher-me, virar-me para dentro. Não tenho vontade de olhar para além das janelas da nossa casa.
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