31 de dezembro de 2020

tchau, 2020!

Este ano não foi nada fácil e mesmo nos últimos dias ainda há surpresas. Meu marido está com febre desde ontem, mas está com paladar e olfato normal. Em tempo de pandemia até mesmo uma febre ou uma tosse já nos deixa de orelha em pé. Mas estamos tranquilos. O nosso réveillon vai ser tranquilo, tudo está encaminhado. A comida vai ser gostosa, estamos juntos. 

Minha mãe também estava com tosse e espirros, mas já está melhor. Qualquer sintoma deixa uma suspeita. E tudo isso nos deixa em um estado de estresse permanente.

Ontem fui fechar a janela e havia essa esperança da foto. Tomei como um bom presságio para o ano que vem. Tenho aprendido a olhar mais para dentro de mim, respirar mais. Vamos em frente. 

23 de dezembro de 2020

Mais coisas em 2020

Meu pai recebeu um diagnóstico de câncer. O médico ainda não sabe onde está o tumor, mas um exame de liquor identificou uma substância que é ligada a tumores. Parece que ainda está em estágio inicial e tumores em pessoais mais velhas têm uma taxa de crescimento mais lenta. Pode ser que seja apenas algo a monitorar, não seja necessário tratamento. Ontem recebi a notícia e fiquei mal. Dormi mal, acordei e fiquei um bom tempo no sofá e pensei em várias coisas. Já marcamos o oncologista no primeiro dia útil do ano que vem. Espero que corra tudo bem. 

22 de dezembro de 2020

Que ano complicado!

O ano não foi nada fácil, mas foi importante para que eu pudesse rever várias coisas. Gostei de poder trabalhar e estudar em casa, simplificar minha vida, caminhar, fazer ioga pelo celular, ler muito, estar ainda mais próximo ao meu marido. Pude ajudar meus pais com compras em farmácia e mercado, ajudei meus pais no hospital. Gostei de ter adotado o Tominhas. Gostei de conseguir passar nas matérias da faculdade. A covid esteve sempre presente nas preocupações, mas ninguém próximo se contaminou. Não foi nada fácil o ano, mas foi importante. E tenho uma sensação de agradecimento por ter conseguido sobreviver, por ter saúde, família, emprego, amor. Não me faltou nada e consegui me adaptar a tudo o que foi preciso. Foi um ano muito complicado, mas que bom que conseguimos sobreviver. 

18 de dezembro de 2020

Passarinho

Tem sempre várias andorinhas aqui perto. Hoje uma entrou e não conseguiu sair aqui de casa. Ela estava tão assustada. Tentei ajudar algumas vezes, mas ela fugia e tentava se esconder. Finalmente consegui pegar e colocar nas costas da minha mão para ela não ficar assustada. Ela era tão pequena. As penas pretas azuladas. Tão linda, tão selvagem. E então ela partiu, voou para longe. E eu fiquei numa sensação boa. De pertencer ao mundo. De ser uma coisa só. Eu, o passarinho, a casa, o ar, meu marido, a cidade. Tudo uma coisa só. 

As férias estão boas, tranquilas, calmas. Simples. Acordar cedo, passear com Tominhas, dar ração e sair para caminhar. Cuidar da casa, dormir de tarde, cozinhar, ver alguma besteira na TV, ler, brincar com Tominhas, beijar meu marido, dormir cedo. A vida está boa. Férias são mais do que necessárias, especialmente nesse 2020.

16 de dezembro de 2020

Exposição

Eu nunca imaginei que participaria de uma exposição de arte. E nem que eu faria algo artístico. Mas depois de muitos perrengues no semestre finalmente saiu uma exposição virtual. E fiquei feliz com o trabalho feito com café, vinho, cúrcuma, hibisco, feijão, papel higiênico e papel toalha. Adorei a experiência. 

9 de dezembro de 2020

Tominhas



Tominhas chegou aqui em casa há uma semana e já mudou muita coisa. E tem sido ótimo! Ele rapidinho já se sentiu em casa, já achou os lugares para tirar soneca, gosta de ficar sempre perto da gente. Tudo o que a gente prepara na cozinha ele acha que é para ele, mas nunca pede ou late, só fica com aquele olho pidão. Ele adora pegar um pouco da ração do pote e colocar no chão para comer daqui a pouco. E adora gelinho de iogurte. Ele é muito carinhoso com a gente. Acorda quando eu acordo, recebe uns carinhos e depois volta a dormir. Se eu ou Iran precisamos ler ou fazer alguma coisa em casa ele acha um cantinho e vai tirar uma soneca. Qualquer cantinho vira um bom lugar para dormir (embaixo da mesa, embaixo da cadeira que estamos sentados, perto do sofá). Ele tem uma cama e um travesseiro, mas quase sempre dorme no chão perto deles. Ele ainda não gosta muito dos brinquedos, não dá muita bola, só quando tem algum petisco dentro. E não come nossos chinelos ou sapatos. Os passeios com ele aqui perto de casa são muito gostosos. Eu nunca imaginei que a gente teria um cachorro na nossa casa e que bom que ele chegou! E em "anos de cachorro" ele tem a mesma idade que eu e Iran, então acho que isso ajuda a ter essa relação tão bacana!

1 de dezembro de 2020

Férias



Nossa, esse ano tem sido complicado, mas ao menos consegui tirar as férias. Mesmo sem viajar, férias são sempre ótimas. Nem acredito que finalmente vou poder ficar tranquilo, pensar em mim, cuidar da casa, não me preocupar tanto com horários. Férias!

26 de novembro de 2020

Focaccia - mais uma



Não é à toa que fazer pão ficou tão em destaque no começo da pandemia. É um processo muito prazeroso misturar os ingredientes, o cheiro do fermento ativado, a demora no processo. Fiz pela segunda vez a focaccia e dessa vez ficou ainda melhor. Untei e enfarinhei o papel manteiga, apesar de achar que não era preciso e fez toda a diferença. O papel soltou mais fácil e a base ficou crocante. Fiz um recheio mais simples: cebola crua, tomate, azeite, alecrim fresco e parmesão ralado. Ficou perfeita. Uma receita fácil que é apenas preciso um pouco de planejamento. E apesar de tudo, acho que ela fica melhor em temperatura ambiente, ainda mais gostosa no segundo dia. Aliás, a segunda focaccia ficou muito melhor do que a primeira e ainda mais bonita.

24 de novembro de 2020

Brotar



O ano não tem sido fácil. Os anos anteriores não foram, mas este agora está mais pesado. A pandemia por si só já deixa tudo mais complicado, mas aos poucos, um dia após o outro, ficamos cada vez mais adaptados. Mas é cansativo. Parece que não vou conseguir dar conta de tudo, mas é preciso ter paciência. Um pouquinho de cada vez. Não adianta ter pressa. Acho que tem sido o maior aprendizado, ir com calma, aos poucos. Não adianta se jogar, não adianta pensar em um futuro distante. Calma. Aos poucos novos galhos brotam, como o da plantinha que fica ao meu lado todos os dias. Aos poucos aparecem os brotos em todas as partes da vida.

23 de novembro de 2020

Sushi em casa



Já é o terceiro restaurante japonês que pedimos para entregar em casa e temos gostado cada vez mais. A pandemia tem feito novos hábitos e entre eles comer mais em casa. Antes íamos de vez em quando em algum restaurante japonês, nunca pedíamos para comer em casa. Mas agora dificilmente me vejo de volta a restaurantes. Ainda não me sinto seguro de tirar a máscara quando estou na rua, prefiro a tranquilidade de estar em casa com meu marido. Acho que cada um faz o que se sente confortável e para mim ainda não me sinto à vontade para frequentar bares, restaurantes e eventos. Prefiro mesmo ficar em casa. A pandemia tem me feito tirar praticamente tudo o que for supérfluo. Estamos apenas com o essencial da vida e apesar de tudo tem sido bom ter essa nova maneira de viver, essa nova rotina.

20 de novembro de 2020

Sexta!



Mais uma sexta. Os dias estão tão grandes e demorados, que bom que já chegou a sexta novamente. Só quero descansar, ando tão cansado. Hoje não consigo fazer muita coisa.

18 de novembro de 2020

A pé



Tem sido tão bom caminhar a pé. Fiquei vários meses sem caminhar pela rua por conta da pandemia. Mas agora temos caminhado de manhã cedo com máscara e muito álcool em gel. Caminhar pelas ruas tranquilas aqui do bairro e desviar das pessoas que encontramos pelo caminho. Ver as paisagens, as árvores, as casas, sentir o vento e o sol. Caminhar é algo tão ancestral e tão simples. Caminhar é essencial para espairecer e para exercitar o corpo.

13 de novembro de 2020

Sexta!



Depois de quase três anos precisei trocar de celular. Quer dizer, precisar não precisava. Ele estava falhando, dava vários erros e demorava muito, mas ainda aguentava mais alguns meses. Mas como é bom celular novo. Em três anos muda muita coisa. O celular agora não tem mais botão na frente, ele é quase todo uma tela de vidro. Demorei um pouco para me acostumar, procurei o botão várias vezes, mas já me acostumei. E a câmera é ótima! Passei um tempão para configurar, mesmo levando tudo de um calular par o outro. Mas de qualquer forma, bom que chegou a sexta! 

12 de novembro de 2020

Focaccia



Entrei na onda da panificação da pandemia, ainda que tardiamente. Resolvi fazer a focaccia sem sova da Rita Lobo. Não achei que fosse dar certo. A minha ficou 24 horas na geladeira para fermentar e não sovei nada, só a mexida inicial para incorporar os ingredientes. E em cima coloquei ingredientes que eu já tinha em casa. Caramelizei algumas cebolas em tirinhas, piquei tomate, queijo mussarela, ralei pimenta branca e coloquei sal. Não deu trabalho nenhum além de planejar com antecedência. Adorei e com certeza vou fazer mais vezes. Uma pena que mesmo com o papel manteiga grudou bastante, mas mais fácil do que se tivesse direto na forma. E deu para lanchar dois dias. Aliás, ela fica mais gostosa depois que esfria um pouco. Com certeza vou fazer mais vezes.

10 de novembro de 2020

Seis meses de Yoga



Já são seis meses desde que comecei a fazer yoga e ela já entrou na minha rotina. Três vezes por semana faço uma hora após o trabalho, a mesma série, o mesmo vídeo. Já memorizei mais ou menos a sequência, mas é ótimo ter o áudio para poder me guiar. Sinto que minha postura melhorou muito e o jeito que meu corpo fica. Sinto que mexo várias partes do meu corpo e tenho ganhado cada vez mais flexibilidade. Não forço muito, pois faço sozinho e não tenho experiência, então vou apenas no limite do meu corpo. Virou rotina mesmo, até quando os dias da yoga caem em feriado não deixo de fazer. O mesmo tapetinho, a mesma almofada de colocar nos olhos na hora da meditação guiada. E agora com a caminhada pelo bairro sinto que é o melhor combo para o momento. E o melhor, tudo gratuito.

9 de novembro de 2020

Portugal



Nas caminhadas aqui pelo bairro fomos em uma padaria aqui perto e encontrei pastel de nata. Cheguei em casa, liguei o forno, passei um café e tomei com um pastel de nata quentinho com um pouco de canela. Claro que não foi o melhor pastel de nata da minha vida, mas é tão bom tomar um café com pastel de nata, ainda mais quentinho.

7 de novembro de 2020

Happy hour



Depois de uma garrafa de vinho e um pouco de gin. E além de tudo uma playlist de música do finado Gate's Pub, uma balada que eu ia há mais de quinze anos e que já nem existe mais. E meu marido dorme no chão. Estou um pouco bêbado e isso me lembra tanta coisa! Acho que vou dormir daqui a pouco... Bom que tem que o corretor do celular e já corrige as palavras que dígito aqui no celular. AHA toca agora. Tantas memórias. O tempo passa tão depressa. Mas não tem jeito, o tempo corre apenas em uma direção. Quando a gente menos espera passou quinze anos. Que coisa. Passa depressa demais. Mas tenho gostado de envelhecer. A vida é boa apesar de tudo. Apesar da pandemia. Apesar de tudo.  

5 de novembro de 2020

Adaptação



Depois de mais de sete meses sem caminhar, o tênis destruiu meu pé. Nesse período eu quase não usei tênis e sempre foi bem rápido, apenas para fazer compras para os meus pais ou resolver questões burocráticas do plano de saúde do meu pai. Voltar a caminhar de manhã acabou com meu pé. Meus mindinhos estão destruídos e fiquei com um pouco de dor no calcanhar. Meses sem usar tênis por muito tempo e sem fazer exercícios, apenas a ioga. Mas tem sido ótimo, apesar do pé em frangalhos. Logo meu pé se acostuma de novo com a rotina. Enquanto isso ficamos longe das pessoas (várias sem máscaras), mas dá para ouvir os passarinhos, os saguis e as cigarras, pegar sol, ver árvores. Tem sido muito bom caminhar logo cedo.

3 de novembro de 2020

Sushi



O ferido foi ótimo, descansei, li, cozinhei, joguei videogame, vi vários filmes e até comi sushi. É impressionante como alguns dias sem trabalho melhoram o corpo e a cabeça. Nem encostei no computador nesses últimos dias. E o sushi em casa foi ótimo, nunca tinha pedido entrega e estava ótimo, bem fresco e saboroso. E o melhor, só nós dois em casa. Sem fila de espera, sem se expor ao contato com outras pessoas. Tenho ficado cada vez mais antissocial. 

30 de outubro de 2020

Feriadão



Ando tão cansado que contei os dias para chegar o feriado! Vai ser quase uma mini férias! Só quero descansar...