14 de setembro de 2007

Balões

Apagar as velinhas já não tem mais tanta graça como na época em que o pogobol não saía do pé e os trapalhões ainda eram quatro rapazes. A gente agora almoça com a família num restaurante moderno, ganha bolo-e-guaraná no trabalho e possivelmente enche a cara com os amigos. O pedido pra vela apagar não tem mais aquele gosto de 'isso vai dar certo!', o balão já não estoura com um monte de brinquedinhos ordinários de plástico (que fazem a alegria da pirralhada, mesmo sendo ordinários) e os caramelos, os brigadeiros, o chapéu em forma de cone e a língua de sogra, vixi, perderam toda a graça. Os números nas velhinhas, bem, são somente dois números que aumentam a cada ano (proporcionalmente à necessidade de: formar, arranjar um bom emprego, comer menos chocolate, beber menos e discutir política). Mesmo assim é uma delícia ouvir o 'parabéns', abrir aquela caixinha cheia de coisas gostosas e receber os beijinhos na bochecha. É isso, parabéns pra todo mundo!

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