25 de fevereiro de 2011

Tapas

Devo dizer que a sangria bateu. E os tapas estavam uma delícia! Sério, não são nem dez da noite e estou completamente borracho! Ay, ay, ay, muchacho! ¿Que he hecho yo para merecer para merecer eso? ¡
Verdaderamente no sé, pero espero que de bueno ocura!

Delícia

O começo do fim de semana sempre é uma das minhas partes favoritas, meu bem, mas a cidade não me dá muita inspiração, principalmente agora que acabou o horário de verão. Podemos ir a um café (qual? Todos parecem sem graça!), ou a um bar (sempre o mesmo bar, que inclusive já fomos ontem!). Podíamos dar um tempo e ir jantar algo bem gostoso, pois a semana só teve comida sem graça. Aliás, estou com uma vontade louca de comer carne! Já já chego em casa e a gente pensa melhor...

24 de fevereiro de 2011

Bonde

Então acontecem aqueles dias em que é muito fácil sentir pena de si. Os sapatos molham, o trabalho acumula, a cabeça dói, as pessoas ficam mais chatas do que o normal e no fim do dia o ônibus atrasa. A essa altura seus pés já estão completamente submersos nos resquícios da chuva do almoço, sua cabeça parece um reator nuclear e a fome não te deixa esquecer que a última vez que você comeu foi há quase sete horas e, claro, não tem nada em casa. Ah sim, o trânsito faz com que o ônibus fique bastante tempo parado, o que de certa forma facilita a escrita desse lamúrio. Eu sei, a vida é bem mais difícil para grande parte da população, mas isso não me faz sentir melhor ou me faz esquecer a sensação de ter deixado o bonde da vida passar. O próximo bonde talvez só passe ano que vem e esse não perco por nada!

21 de fevereiro de 2011

Caminhos

Às vezes o cotidiano é massacrante, mas de vez em quando aparecem possibilidades de mudança. E agora? Continuar no marasmo seguro ou ir para o novo e desafiador? Uma nova possibilidade é a chance de mudar ou é apenas uma simples possibilidade? Por menor que seja a chance, ainda acho que vale a pena sair do conforto e buscar algo novo. Novos desafios, sem rede de proteção ou cordão umbilical.

19 de fevereiro de 2011

Lugar

Meu lugar favorito parece o quintal de casa... Parece uma floresta perdida na cidade. Bom que só preciso descer as escadas e já posso pensar na vida. 
(see full image)

18 de fevereiro de 2011

Leve

Tanto tempo que náo voava...

10 de fevereiro de 2011

Consciente?

Como diz aquela música: "eu não preciso de muito dinheiro, graças a deus!". Mas mesmo assim ainda compro coisas que não preciso ou que usarei pouco. Então percebi que minhas contas iriam aumentar bastante devido a um projeto nosso pro futuro. Respirei fundo e decidi encarar. Percebi que precisava cortar ainda mais os gastos e me dei conta que realmente comprava mais por impulso do que imaginei. Ontem fiz um teste. Decidi dar uma volta no shopping perto de casa. Uau, por causa das promoções de começo de ano eu quase levei um tênis, um short e algumas camisetas que gostei, sem contar as gulodices. E então pensei se realmente precisava daquilo. Claro que precisava, né? O tênis era lindo e estava bem barato! Mas ok, tenho outros pares e o espaço pra guardá-los já está pequeno. Armei uma discussão interna praticamente interminável, mas achei melhor não levar nada! Pronto, aprendi! Penso se preciso e dou uma discutida comigo mesmo! E certeza que as contas vão continuar no azul sem me privar de muitas alegrias.

9 de fevereiro de 2011

Verde

Não lembro como começou essa vontade de estudar desenvolvimento sustentável. Nunca me engajei em ONGs ou OSCIPs ambientais, nunca plantei uma muda e nem salvei baleias, mas sempre gostei da ideia de fazer algo verde. Bem, fiquei com vontade de fazer uma pós, mudar de vida, de rumo, estudar coisas novas, algo diferente do que fazia na graduação. Pesquisei alguns cursos e quando vi já estava com entrevista marcada com o coordenador. O primeiro dia já levei um susto por ter somente mais duas pessoas com formação jurídica, mas depois achei ótimo estudar com arquitetos, biólogos, zootecnistas, gente diferente, com outras vivências. Bem, ainda não sei o que farei após o fim do curso, mas não quero engavetar esse diploma. Quem sabe ele me ajude a continuar buscando coisas novas. Vai que eu acabo em um escritório de Direito Ambiental ou em uma ONG ou ainda um freela ou consultoria. E esse negócio de meio ambiente se reflete e muda várias coisas na vida. E só tem uns seis meses que comecei a entender melhor isso.

8 de fevereiro de 2011

Espera um pouco

Esses últimos dias têm sido um pouco confusos. Aliás, os meus dias sempre foram confusos. Não aprendi a viver de outra forma.

Bem, comecei a ver essas séries americanas sobre advogados, talvez por ironia de ter me formado em direito e não exercê-lo, quando cochilei na sala. Acordei num susto e vi várias luzes em ziguezague na minha frente. Várias luzes. Esfreguei meus olhos e não sabia se aquilo era sonho ou só alucinação causada pelo computador ligado na minha frente. Senti um pouco de medo na hora, mas depois achei que era besteira e fui dormir no quarto.

Outro dia sonhei que eu era exatamente como estou hoje, mas vivia nos anos noventa e com pessoas que nunca tinha visto. Então tentava falar para elas o que aconteceria na tecnologia e geopolítica em vinte anos. Ninguém me levava a sério, mas mesmo assim eu queria continuar vivendo lá.

Não paro de pensar sobre esses sonhos, já que praticamente nunca me lembro do que acontece quando durmo. Penso então nesses sonhos, na casa silenciosa, no trabalho enfadonho, no cotidiano praticamente imutável, no meu exílio voluntário e na minha falta de vontade de estudar, de me concentrar, de mudar e viver coisas novas. Vejo como estou confortavelmente descontente.

Quero logo mudar de vida.

7 de fevereiro de 2011

Modismos

Não entendo muito de moda. Gosto de ver o estilo das pessoas nas ruas, dou uma olhada em ou outro editorial em um site ou o resumo de alguns desfiles, em especial do Jõao Pimenta, Alexandre Herchcovitch e do Oskar Metsavaht. Além de coisas aleatórias em vários blogs. Mas no geral estou sempre de calça jeans, tênis e camiseta, sem muita frescura ou inovação.

5 de fevereiro de 2011

Almoço vegetariano


Esse post foi publicado no "Samba nas panelas" e como quase nunca cozinho, resolvi colocar aqui também. Bem, fiz quinoa como se fosse arroz, um purê de abóbora e shiitake na manteiguinha. Tudo muito simples e rapidinho. E, espero, saudável!

Arroz Quinoa
- cebola
- alho
- quinoa
- sal
Primeiro é só refogar a cebola e o alho picadinhos, depois colocar um pouco de quinoa, mexer e colocar água até cobrir. E daí deixar cozinhar por uns 20 minutos e de vez em quando olhar se água secou.

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Purê de abóbora
- abóbora
- cream cheese
- cebola
- alho
- curry, pimenta do reino, sal
Cozinhar a abóbora sem casca, depois amassar com um garfo, colocar sal, pimenta do reino, curry e outros tempeiros. Refogar a cebola e o alho picadinhos. Em seguida colocar a abóbora e mexer bastante. Depois colocar um pouco de cream cheese ou requiejão, mexer mais e pronto

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Shiitake na manteiga
- shiitake
- manteiga
- cebola
- alho
- shoyo
- pinga
Tirar o talinho do shitake e cortar o chapéu em tiras. Colocar a manteiga numa panela e refogar a cebola e o alho. Depois colocar o shitake, mexer e fechar a tampa por uns cinco minutos. Então é só colocar o shoyo e um pouco de pinga, mexer e fechar a tampa mais uma vez.  

Claro, pra quebrar um pouco esse tanto de saúde, nada melhor que uma cervejinha.

Ah, e de sobremesa congelei algumas bananas sem casca, depois coloquei no liquidificador com granola, mel e leite. Pronto, quase um smoothie.

3 de fevereiro de 2011

Desconexão

Resolvi cortar todas as redes sociais e voltar para dois mil e três. Agora não fico sabendo que o ginecologista está atrasado para a consulta, que alguém está com vontade de comer chocolate ou que o relógio marcou dois números iguais. Voltei a me contentar com o bom e velho email. Bem, ando um pouco anti-social, é verdade. Eu, meus fones de ouvido e as ruas do centro da cidade na hora do almoço.

2 de fevereiro de 2011

Águas

Não entendo de religião, nem mesmo a minha suposta religiosidade. Entendo muito menos de Candomblé, Umbanda e orixás. Mesmo assim gosto muito da Iemanjá, mas só sei que hoje é o dia dela por causa da Bethânia. Por ela sei que dia dois de fevereiro é dia de festa no mar.

Posso ficar horas olhando a praia ou mesmo o lago artificial aqui da cidade. Gosto do barulho das águas, das cores e da sensação de melancolia e paz que sinto nessas ocasiões.

Sinto falta de água na minha vida. De ondas fortes, de maresia. De marés e mudanças.

1 de fevereiro de 2011

Juntos, mas separados


Mal o ano começou e já chegou fevereiro. A casa está sozinha, silenciosa, só se ouve Miles, Thelonious e as teclas do computador. Penso em você lá longe e nos imagino juntos de novo. Eu sei que você não vai poder ficar muito tempo aqui quando vier, mas a gente dá um jeito. Quase quatro anos desde o primeiro beijo, quase dois anos que as escovas estão juntas.

Esse ano mal começou e teremos de aprender a sermos casados/juntos/união estável/sei lá o que é/ que moram em cidades diferentes. Mas tem o telefone, a internet e as promoções baratas de avião. Três horinhas, contando do check-in ao pouso e estaremos juntos. Fisicamente, eu digo. Junto a gente já está.

Quando você está aqui eu nem cozinho. Ontem fiz abobrinha grelhada com molho shoyo e manjericão, além de um suco de açaí com geleia de gengibre. Hoje fiz omelete com ricota, pimenta síria e presunto. Quando você voltar já vou estar craque no fogão. Mentira, minhas habilidades não passam de lanchinhos.

Adorei ouvir sua voz agora há pouco, pena que cobram tão caro nesses interurbanos. Você acalma esse frio na barriga.

Ano que vem estaremos juntos de vez. Quer dizer, junto a gente está, mesmo longe. Mas ano que vem ou eu vou pra aí ou você vem pra cá. Tudo vai mudar. Se não der certo a gente volta (ou vai). Ou dá um jeito!

Um ano passa rápido. Mentira. Agora que passou uma semana. Eu sei, o tempo é psicológico, um dia de cada vez.

Eu não me imagino com mais ninguém, só com você.