20 de dezembro de 2016

Minas

Um estado tão pertinho de Brasília e com tanto mineiro que mora lá no DF e eu demorei tanto pra vir aqui pra Minas Gerais. 

Mas aqui em Belo Horizonte é muito trânsito e muita rua complicada, na diagonal das outras. Tudo bem, aqui tem pão de queijo e empada pra todo lado. 

Hoje rolou Inhotim e realmente é lindo por lá. É um jardim gigantesco cheio de galerias e de obras de arte espalhadas por lá. É incrível!

Enfim, tem arte, tem sotaque, tem pão de queijo, tem comida gostosa. Tá bom demais!

16 de dezembro de 2016

Nublado

Devia ser proibido ficar nublado durante as férias no litoral. Eu adoro dias nublados, mas amo mar. Dias nublados são ótimos quando estamos em casa. Livros, filmes, soneca. Na praia o bom mesmo é sol e calor. Mas a gente não controla o tempo e férias são ótimas de todo jeito!

a mar é / amar é / a maré

Sempre fui alucinado pelo mar. Claro que morar a mais de mil quilômetros de distância do litoral não ajuda em nada. Eu vejo o mar e me sinto tão bem. O cheiro, o som das ondas ao quebrar na costa, os respingos de água, a espuma, a areia. Só de olhar já fico feliz. Morei seis meses numa cidade de praia e ia quase todo dia, mesmo no inverno. Aliás, eu fiquei com a pele numa cor tão maravilhosa que me perguntavam se eu era indiano. Lembro que era meu antidepressivo também, pois quando ficava triste ou sentia saudades era só ver o pôr do sol na beira da praia. 

Morar numa cidade sem praia é muito difícil, mas talvez eu não conseguisse fazer mais nada a não ser ir para o mar em todo o meu tempo livre, caso eu morasse no litoral. 

Peroá

Na praia a gente não precisa de muita coisa. Pode ser um peixinho frito assim inteiro e uma cerveja gelada. O peixe não tem muito gosto não, parece um nugget de frango, mas é uma delícia. E lá se vão algumas cervejas, alguns mergulhos no mar, mais umas cervejas e pronto. Não precisa de muito nao...

13 de dezembro de 2016

Férias na praia

Tinha tanto tempo que eu não viajava de carro, acho que desde pequeno. E entao pegamos o carro, alugamos um apartamento no Espírito Santo e um quarto em Belo Horizonte e fomos. 

Dois dias de viagem. O primeiro bem tranquilo, quase que só uma reta em uma rodovia privatizada, cheia de pontos de apoio com banheiro e bebedor. E pegadio de cinco reais. E uma noite em Belo Horizonte pra continuar a viagem ao litoral.

No segundo dia muitas curvas, serras e neblina. Mas chegar no mar foi maravilhoso! O apartamento é tipo o nosso. Não fica na beira da praia, mas é perto. E fazemos muita coisa a pé. Acordamos, tomamos café da manhã em casa (misto quente e café), caminhamos para a praia, sentamos numa barraca (a praia é tranquila, quase não tem gente nessa época) e tomamos cerveja antes das dez da manhã. E depois almocamos num restaurante de quilo, voltamos pra casa pra dormir e ficar de bobeira na tv do quarto com o ar condicionado ligado. Férias sossegadas! 

Amanhã talvez role Guarapari. Já tem dias que nem pegamos no carro. Aliás, impressionando com o Palio. Um ponto zero, já tem sete anos de uso e quase cem mil km rodados. E foi ótimo na estrada!

Quando Iran acordar talvez a gente dê mais uma volta na praia pra ver o pôr do sol. 

Férias na praia devia ser obrigatório ao mesmo um vez a cada ano. 

8 de dezembro de 2016

Então é Natal...

Esse ano maluco voou e já está na época do Natal. Aliás, esse boneco de neve sustentável é a cara do natal de 2016. O ano todo fudido e o boneco com um leve sorriso na cara...

Só penso que daqui a alguns dias a gente vai fazer uma viagem de carro até a praia! Ufa!

1 de dezembro de 2016

Presente

Eu havia me descolado, não estava mais por aqui. Mas ao mesmo tempo não sabia onde estava. Tudo virou um borrão, sem forma, sem cheiro, sem gosto.

Achei um jardim, sentei em um banco embaixo de uma árvore e coloquei o relógio para despertar em dez minutos. Fechei os olhos e prestei atenção nos barulhos ao meu redor, no vento que tocava minha pele e balançava meus cabelos, nos carros longe daqui, no aparelho de ar condicionado perto daqui, nos pássaros que voavam e cantavam e as folhas e galhos balançando com o vento. Respirei fundo, esqueci do resto do mundo. Notei minha pele, meus pêlos, minha respiração, meus ossos, meu corpo.

Eu já não pensava mais no que eu tenho que fazer. E nem no que eu fiz ou deixei de fazer. Pensei em mim. E pensei no agora. Quando ouvi uns pássaros longe daqui eu me lembrei que costumava parar e ouvir os pássaros quando chegava na escola de manhã cedo. Eu quase não ouço mais pássaros, não sei se eles diminuíram ou eu quem ficou surdo para esses sons. E deixei de ouvir tanta coisa ultimamente. Coisas que estão próximas a mim foram silenciadas por um barulho que me anestesiou. Mas se eu prestar atenção consigo ouvir tudo.

Quem sabe até eu consiga me ouvir também...