28 de setembro de 2007

Natureba

Acho uma delicia essa onda de produtos naturais, orgânicos, ecológicos, sustentáveis, biodegradáveis, bonitinhos, cheirosos e tudo mais. Tudo bem que eles são um pouquinho mais caros, mas as embalagens são tão legais. O gosto é uma delícia também e é bom saber que a maioria investe em comunidades carentes dos cafundós, revitalizam técnicas antigas de agricultura (não tão devastadoras ao ambiente). E, claro, tiram um pouco do peso da nossa consciência!

26 de setembro de 2007

Jeans chupadinho

Não me importo que todo mundo esteja usando os tais skinny jeans. E daí? Eu já achava demais os punks do fim da década de sessenta com aquelas calças coladinhas, com os pins e bottons dando aquele visual tosco. É isso que eu quero: tosquice. Mas daí a gente vai na lojas da moda e vê aquelas tosquices (no mau sentido!): lavagens incrementadas, rasgões de mentira e muito elastano. E, claro, o pior de tudo são os preços exorbitantes. Alguém ai tem um vintage?

23 de setembro de 2007

Cegueira

Acabo de descobrir que um dos meus livros favoritos está virando filme. Claro que sinto um pouco de medo. Como não? Mas ao mesmo tempo me dá uma vontade danada de ver como vai ficar, pois não imagino como vão transpor todas aquelas sensações de agonia, decadência humana e falta de perspectiva que Saramago (e seu estilo delicioso em que ninguém tem nome, os lugares podem ser quaisquer um e os diálogos não tem qualquer diferenciação do corpo do texto!) coloca em seus últimos textos. Mas parece que o processo de filmagem está dando certo!

16 de setembro de 2007

Gastrô

Apanhei o fim de semana inteiro, mas não saí do meu trono. Saía e voltava. E voltava. E voltava. E quando percebi já estavam colocando agulhas na minha veia. Mas mesmo assim ainda não saía do meu trono. E mais porrada. E apanhava, apanhava. E aprendi a dar valor para algumas coisas. E só assim consegui parar de reinar!

14 de setembro de 2007

Balões

Apagar as velinhas já não tem mais tanta graça como na época em que o pogobol não saía do pé e os trapalhões ainda eram quatro rapazes. A gente agora almoça com a família num restaurante moderno, ganha bolo-e-guaraná no trabalho e possivelmente enche a cara com os amigos. O pedido pra vela apagar não tem mais aquele gosto de 'isso vai dar certo!', o balão já não estoura com um monte de brinquedinhos ordinários de plástico (que fazem a alegria da pirralhada, mesmo sendo ordinários) e os caramelos, os brigadeiros, o chapéu em forma de cone e a língua de sogra, vixi, perderam toda a graça. Os números nas velhinhas, bem, são somente dois números que aumentam a cada ano (proporcionalmente à necessidade de: formar, arranjar um bom emprego, comer menos chocolate, beber menos e discutir política). Mesmo assim é uma delícia ouvir o 'parabéns', abrir aquela caixinha cheia de coisas gostosas e receber os beijinhos na bochecha. É isso, parabéns pra todo mundo!

10 de setembro de 2007

Tabebuia

É uma delícia passear pela cidade e ver esse monte de ipês florescendo. Tudo de várias cores diferentes, dando aquele colorido diferente. O nome do santo? Tabebuia Alba. Muito prazer!

5 de setembro de 2007

Lua

Já me peguei pensando se realmente Neil Armstrong pisou na lua no dia vinte de julho de sessenta e nove. Calma, sei que isso parece na verdade algo muito 'teoria da conspiração', mas mesmo assim gosto de ficar com essa dúvida. É muito fácil aceitar tudo o que acontece na mídia como se fosse uma verdade completa: o mensalão, os escândalos de Renan Calheiros, as invasões dos sem-terra, o "nunca na história desse país" e até mesmo os 'cansados'. Cadê o senso crítico? Cadê a análise imparcial? Eu sei, pensar um pouco cansa, mas vale a pena...

4 de setembro de 2007

Conceitos

É fácil pegar o dicionário e ver o conceito de alguma coisa. Agora me diz ai em poucas palavras o que é o assunto que você estuda. O que é direito? O que é comunicação social? O que é arquitetura? Ou até coisas aparentemente simples: televisão, computador, celular... Ok, dá pra falar duas ou três palavrinhas, mas é uma redução muito grande. Enfim, o que percebi nesse tempo de faculdade é a dificuldade de entender de forma simples o significado das coisas. É sempre uma repetição de conceitos antigos, ou seja, o velho 'de acordo com Fulano' ou 'segundo Ciclano'. Agora o difícil é difícil dizer um 'ah, de acordo comigo...'. No fim da faculdade a gente percebe o quanto se perdeu de tempo.