31 de outubro de 2019

Fazer nada

A vida segue no automático e então o cansaço se acumula cada vez mais, até a gente se arrastar e pedir arrego. E nesse ano quase não houve feriados em dias úteis. 

Finalmente nessa segunda caiu um feriado e aproveitei que tinha algumas horas no banco e pedi mais um dia. Quatro dias no total. Dias de acordar um pouco mais tarde, caminhar pelo bairro, tomar café na padaria, jogar, ver tv e tirar um cochilo no meio da tarde. Dias de não fazer nada. 

Fazer nada na verdade é um dos maiores privilégios. E que bom que de vez em quando é possível não fazer absolutamente nada

18 de outubro de 2019


Retornei a ligação e antes que eu pudesse dizer alô escutei que ela estava chorando. E então me disse do resultado do laudo, pior cenário possível. Na hora não tem como não pensar nesse maldito pior cenário, mas respirei fundo, peguei o carro e fui para a casa dela. Quando cheguei ela ainda estava chorando. Eu não disse nada, só a abracei e ficamos alguns minutos juntos. Fiquei feliz de ter mantido a calma, a gente nunca sabe como vai reagir, não tem como se preparar de antemão. Continuamos juntos. Disse para ela que vamos dar um jeito, vamos lutar, vamos conseguir consultas, o diagnóstico é precoce, a medicina melhorou muito nos últimos anos. Dizia para ela e para mim também. Ela se acalmou um pouco e ficamos conversando mais um pouco. Nessas horas sobra apenas a essência, apenas o amor. Todo o resto vira detalhe se dilui. Ela disse então que iria tomar um calmante e dormir. Insisti para ficar mais, não tinha nenhum compromisso inadiável, mas percebi que ela queria ficar só, digerir tudo isso. Hoje liguei de novo para ela, a voz estava melhor, estava tentando marcar consulta com um especialista para ainda hoje. Fiquei tão feliz, ainda acho que pode ser apenas uma inflamação, ainda gosto de ser otimista. Tudo foi ressignificado, tudo está misturado. Esse laudo já virou um marco na vida de todos. E agora é ver quais serão os próximos desenvolvimentos...

16 de outubro de 2019

Chá caro


Ganhei esse chá caro de uma antiga chefe quando morava em SP, que ela comprou em uma viagem para Paris. O chá é apenas maravilhoso, com saquinhos de algodão, algo que nunca tinha visto. Fizemos algumas xícaras em eles, uma delícia. Nunca tinha experimentado chá de verbena antes, então era algo super especial. Trouxemos de volta pra Brasília, deixamos guardados no fundo da despensa e esqueci dele. Ainda tinha mais da metade dos saquinhos, mas fui pegar e a erva virou um pó no fundo da caixa, afinal já tem mais de 5 anos que voltamos. Fui ver quando custa uma caixinha: R$ 80. Moral da história: não dá pra ficar guardando as coisas, melhor aproveitar logo!

7 de outubro de 2019

Quase final do ano

Outubro começou e isso quer dizer que o ano já está no fim. Semana que vem já começam a aparecer as decorações de natal nas lojas, muita neve de algodão e senhores com roupa de inverno vermelhas, além das barbas enormes e brancas. Já é quase 2020!

A vida tem caminhado. Tem dias que é mais difícil, mas em geral tudo vai bem. Respiro fundo e continuo. Mas sempre é bom chegar na sexta-feira e poder fazer um happy hour em casa com meu marido. Conversamos, ouvimos músicas e bebemos. E sábado de manhã vamos a pé para a feira comprar frutas e legumes pra semana. Tenho gostado dessa rotina simples e isso tem me feito muito bem.