15 de novembro de 2012

Mud-mud-mud-mudanças

Ok, cheguei em um ponto em que preciso mesmo mudar. Eu estava em um ritmo legal, atento aos detalhes, motivado e tudo mais. E então fui tomado por um desânimo geral, deixei passar várias coisas no trabalho, erros grosseiros mesmo, fiquei meio queimado. E os dias ficaram arrastados. Até agora não sei explicar porque fiquei desse jeito. Até me chamaram para conversar, me disseram que estou com uma cara péssima, bem diferente de quando comecei. Ao menos foi bom ouvir: "tem pessoas que de cara dá pra saber que elas não dão conta de entregar o que a gente precisa, você não, dá pra ver que você é inteligente". Bem, não me sinto inteligente, aliás, me sinto um pouco fraude, como se eu não merecesse estar ali naquele escritório.

Preciso mudar. Não só no trabalho. Preciso mudar minha vida mesmo, afinal as coisas não se resolvem simplesmente porque mudei de cidade.

Então chega de reclamar e como diz o Bowie, ch-ch-ch-changes!!!

8 de novembro de 2012

Cadê!?

Lembro do dia que cheguei aqui em São Paulo. E do primeiro dia que cheguei no emprego. Em algum momento nesses meses me perdi, mas não no sentido legal de me perder por ai, me perdi mesmo, de não saber para onde ir, o que fazer. Ja sentia pedras nas costas, correntes amarradas aos braços e às pernas. E de repente, depois de cometer várias pequenas merdas no trabalho, minha chefe me chama para conversar, claro que eu já tava sentindo uma demissão ali. Mas não. Ufa! Preciso acordar, preciso mudar, preciso deixar de estar perdido aqui em São Paulo ou em Brasília. Cadê o mapa?

1 de novembro de 2012

Interrogação

Respiro fundo, olho para os lados e penso. O que estou fazendo aqui? Acordo já com vontade de voltar pra casa, trabalho mais horas do que podia imaginar (que saudade das horas fixas do meu antigo emprego), mal sobrevivo nos dias de semana, contando as horas para chegar o sábado e domingo.

Pensei em voltar pra minha cidade. Voltar pro antigo trabalho. Voltar. Mas será? Sete meses aqui. Sete meses longe de lá. Será?

Nesse momento tudo é uma interrogação. O que eu achava que sabia agora já não tenho idéia. Não sei se acertei, se errei.

Só sei que daqui a pouco acaba o expediente e começa o feriado.