Tarot

Sempre gostei das cartas de tarot (ou tarô). Mas depois de ler e saber mais sobre Pamela Smith fui atrás de comprar um baralho feito por ela e de estudar um pouco mais sobre o tarot para autoconhecimento. Gosto dos desenhos da Pamela e sinto que ajudam a entender mais sobre cada carta. Tenho tirado apenas para mim. Penso em uma pergunta, embaralho e tiro uma carta. Examino o desenho, penso em como a carta se relaciona ao que eu perguntei e depois faço um jogo de mais algumas cartas e perguntas sugeridas pelo livro da Rachel Pollack. Tem sido uma boa ferramenta para saber mais sobre mim. As cartas sempre atiçam e conectam alguns pensamentos e questões minhas e quase sempre tiro alguma conclusão interessante. Deixo o tarot sempre perto do computador que trabalho e estudo, dentro de uma lata de chá e junto com um tecido que uso para colocar as cartas. É um ritual que tem me feito bem. Os arquétipos, os arcanos, os desenhos, os símbolos, tudo ali ajuda a formar um entendimento. E tem sido um bom exercício.

Como é difícil voltar

Sempre é bom ficar um pouco longe do trabalho. Nem parece que foi quase um mês. Deu para fazer muitas coisas. Um curso para o trabalho, mas também consegui descansar, jogar vários jogos (DOOM, DOOM 2 e DOOM 3), avancei na coletânea de contos do Cortázar, curti muito meu marido e o cachorro. Comemorei meu aniversário com tranquilidade. Mas uma hora é preciso voltar para o trabalho. É o jeito! Mas estou com a cabeça e o corpo bem melhores.

Sibipiruna

Com os passeios diários com Tominhas aqui perto de casa tem sido uma experiência boa ver de perto as mudanças na vegetação. Gramas altas e verdes se transformam em uma cor cinza por causa da seca, mas de repente uma explosão de cores com os ipês e agora com a sibipiruna. De repente o chão cinzento fica cheio de pequenas flores amarelas. Tem sido bom acompanhar de perto essas transformações que me passavam despercebidas.

Passa rápido

Setembro já está no final. O tempo tem passado rápido, mas ainda mais depressa quando não estou no dia-a-dia do trabalho. Aliás, quando chega setembro eu já me sinto praticamente no final do ano. Daqui a pouco já é natal e o próximo ano. O clima está quente e seco, nada de chuvas. Mas mesmo assim gosto de setembro.

Sexta!

Os dias têm passado tranquilos. Até me confundo em que dia estamos. Mas acho que é um sinal de que realmente tenho conseguido descansar. A vida continua complicada, a pandemia não acabou, mas ao menos os dias estão um pouco tranquilos. Mais uma sexta, uma semana após meu aniversário. Oficialmente trinta e oito. 

Aniversário

O aniversário foi ótimo. Cheguei nos 38 e estou feliz. E com uma semana sem dieta, comemos muitas coisas gostosas e sem muita preocupação. Teve salgadinho, torta de chocolate, cestas de café da manhã, feijoada, drinks. Meu marido tirou alguns dias de folga também e foi um presente maravilhoso. Mesmo sem viajar conseguimos descansar. Apesar de tudo a vida pode ser boa. E que esse ano seja bom, mais amadurecimento, mais aprendizado. E os ipês brancos sempre florescem perto do meu aniversário.

Piscina

Eu nadei por anos, três vezes por semana em um clube perto do meu trabalho. Desde o começo da pandemia não nadei mais. Hoje na volta do passeio com Tominhas vi que não tinha ninguém na piscina. Subi e chamei meu marido para um mergulho. Esperamos as pessoas que estavam por lá sair, tiramos a máscara e demos um mergulho. A sensação da água no corpo, os músculos das minhas costas relaxaram. Uma volta à infância, às férias, às aulas de natação. Como é bom estar na piscina. Quinze minutos depois já estávamos de volta ao apartamento, mas a sensação gostosa está até agora comigo. 

Cogumelos

Depois de ler o livro do Michael Pollan sobre substâncias psicodélicas e ver um documentário sobre cogumelos fiquei ainda mais interessado com os cogumelos, em especial sobre a psilocibina. Tem sido um bom ritual que fazemos na nossa casa. Deixamos o ambiente confortável com baixa luz, pensamos em algumas intenções, uma boa playlist na caixa de som, deixamos a comida pronta e nos preparamos. Olhos fechados, quase como uma meditação. De repente surgem luzes, imagens, sensações guiadas pelas músicas. Visitei lugares desconhecidos, vi catedrais por dentro, e me senti parte do planeta, morri algumas vezes e me tornei uma montanha. Vivi algumas vidas diferentes e me senti enganado, como se eu tivesse descoberto que nada daquilo existe na realidade. Como se nem mesmo a realidade existisse. É algo poderoso. Cogumelos estão por todas as partes e são responsáveis por circular a matéria prima de toda a vida no planeta. E cogumelos podem nos ajudar muito. Gosto desses rituais, em especial próximo a datas importantes como aniversários, pois me ajudam a repensar minha vida e me reconectar com partes de mim que estava esquecidas.

O clima está tão pesado e estranho aqui na cidade...

Começou setembro

Ufa, começou o mês que eu mais gosto. O mês do meu aniversário, o final da seca. E, bem, é mais pelo meu aniversário mesmo!