26 de novembro de 2020

Focaccia - mais uma



Não é à toa que fazer pão ficou tão em destaque no começo da pandemia. É um processo muito prazeroso misturar os ingredientes, o cheiro do fermento ativado, a demora no processo. Fiz pela segunda vez a focaccia e dessa vez ficou ainda melhor. Untei e enfarinhei o papel manteiga, apesar de achar que não era preciso e fez toda a diferença. O papel soltou mais fácil e a base ficou crocante. Fiz um recheio mais simples: cebola crua, tomate, azeite, alecrim fresco e parmesão ralado. Ficou perfeita. Uma receita fácil que é apenas preciso um pouco de planejamento. E apesar de tudo, acho que ela fica melhor em temperatura ambiente, ainda mais gostosa no segundo dia. Aliás, a segunda focaccia ficou muito melhor do que a primeira e ainda mais bonita.

24 de novembro de 2020

Brotar



O ano não tem sido fácil. Os anos anteriores não foram, mas este agora está mais pesado. A pandemia por si só já deixa tudo mais complicado, mas aos poucos, um dia após o outro, ficamos cada vez mais adaptados. Mas é cansativo. Parece que não vou conseguir dar conta de tudo, mas é preciso ter paciência. Um pouquinho de cada vez. Não adianta ter pressa. Acho que tem sido o maior aprendizado, ir com calma, aos poucos. Não adianta se jogar, não adianta pensar em um futuro distante. Calma. Aos poucos novos galhos brotam, como o da plantinha que fica ao meu lado todos os dias. Aos poucos aparecem os brotos em todas as partes da vida.

23 de novembro de 2020

Sushi em casa



Já é o terceiro restaurante japonês que pedimos para entregar em casa e temos gostado cada vez mais. A pandemia tem feito novos hábitos e entre eles comer mais em casa. Antes íamos de vez em quando em algum restaurante japonês, nunca pedíamos para comer em casa. Mas agora dificilmente me vejo de volta a restaurantes. Ainda não me sinto seguro de tirar a máscara quando estou na rua, prefiro a tranquilidade de estar em casa com meu marido. Acho que cada um faz o que se sente confortável e para mim ainda não me sinto à vontade para frequentar bares, restaurantes e eventos. Prefiro mesmo ficar em casa. A pandemia tem me feito tirar praticamente tudo o que for supérfluo. Estamos apenas com o essencial da vida e apesar de tudo tem sido bom ter essa nova maneira de viver, essa nova rotina.

20 de novembro de 2020

Sexta!



Mais uma sexta. Os dias estão tão grandes e demorados, que bom que já chegou a sexta novamente. Só quero descansar, ando tão cansado. Hoje não consigo fazer muita coisa.

18 de novembro de 2020

A pé



Tem sido tão bom caminhar a pé. Fiquei vários meses sem caminhar pela rua por conta da pandemia. Mas agora temos caminhado de manhã cedo com máscara e muito álcool em gel. Caminhar pelas ruas tranquilas aqui do bairro e desviar das pessoas que encontramos pelo caminho. Ver as paisagens, as árvores, as casas, sentir o vento e o sol. Caminhar é algo tão ancestral e tão simples. Caminhar é essencial para espairecer e para exercitar o corpo.

13 de novembro de 2020

Sexta!



Depois de quase três anos precisei trocar de celular. Quer dizer, precisar não precisava. Ele estava falhando, dava vários erros e demorava muito, mas ainda aguentava mais alguns meses. Mas como é bom celular novo. Em três anos muda muita coisa. O celular agora não tem mais botão na frente, ele é quase todo uma tela de vidro. Demorei um pouco para me acostumar, procurei o botão várias vezes, mas já me acostumei. E a câmera é ótima! Passei um tempão para configurar, mesmo levando tudo de um calular par o outro. Mas de qualquer forma, bom que chegou a sexta! 

12 de novembro de 2020

Focaccia



Entrei na onda da panificação da pandemia, ainda que tardiamente. Resolvi fazer a focaccia sem sova da Rita Lobo. Não achei que fosse dar certo. A minha ficou 24 horas na geladeira para fermentar e não sovei nada, só a mexida inicial para incorporar os ingredientes. E em cima coloquei ingredientes que eu já tinha em casa. Caramelizei algumas cebolas em tirinhas, piquei tomate, queijo mussarela, ralei pimenta branca e coloquei sal. Não deu trabalho nenhum além de planejar com antecedência. Adorei e com certeza vou fazer mais vezes. Uma pena que mesmo com o papel manteiga grudou bastante, mas mais fácil do que se tivesse direto na forma. E deu para lanchar dois dias. Aliás, ela fica mais gostosa depois que esfria um pouco. Com certeza vou fazer mais vezes.

10 de novembro de 2020

Seis meses de Yoga



Já são seis meses desde que comecei a fazer yoga e ela já entrou na minha rotina. Três vezes por semana faço uma hora após o trabalho, a mesma série, o mesmo vídeo. Já memorizei mais ou menos a sequência, mas é ótimo ter o áudio para poder me guiar. Sinto que minha postura melhorou muito e o jeito que meu corpo fica. Sinto que mexo várias partes do meu corpo e tenho ganhado cada vez mais flexibilidade. Não forço muito, pois faço sozinho e não tenho experiência, então vou apenas no limite do meu corpo. Virou rotina mesmo, até quando os dias da yoga caem em feriado não deixo de fazer. O mesmo tapetinho, a mesma almofada de colocar nos olhos na hora da meditação guiada. E agora com a caminhada pelo bairro sinto que é o melhor combo para o momento. E o melhor, tudo gratuito.

9 de novembro de 2020

Portugal



Nas caminhadas aqui pelo bairro fomos em uma padaria aqui perto e encontrei pastel de nata. Cheguei em casa, liguei o forno, passei um café e tomei com um pastel de nata quentinho com um pouco de canela. Claro que não foi o melhor pastel de nata da minha vida, mas é tão bom tomar um café com pastel de nata, ainda mais quentinho.

7 de novembro de 2020

Happy hour



Depois de uma garrafa de vinho e um pouco de gin. E além de tudo uma playlist de música do finado Gate's Pub, uma balada que eu ia há mais de quinze anos e que já nem existe mais. E meu marido dorme no chão. Estou um pouco bêbado e isso me lembra tanta coisa! Acho que vou dormir daqui a pouco... Bom que tem que o corretor do celular e já corrige as palavras que dígito aqui no celular. AHA toca agora. Tantas memórias. O tempo passa tão depressa. Mas não tem jeito, o tempo corre apenas em uma direção. Quando a gente menos espera passou quinze anos. Que coisa. Passa depressa demais. Mas tenho gostado de envelhecer. A vida é boa apesar de tudo. Apesar da pandemia. Apesar de tudo.  

5 de novembro de 2020

Adaptação



Depois de mais de sete meses sem caminhar, o tênis destruiu meu pé. Nesse período eu quase não usei tênis e sempre foi bem rápido, apenas para fazer compras para os meus pais ou resolver questões burocráticas do plano de saúde do meu pai. Voltar a caminhar de manhã acabou com meu pé. Meus mindinhos estão destruídos e fiquei com um pouco de dor no calcanhar. Meses sem usar tênis por muito tempo e sem fazer exercícios, apenas a ioga. Mas tem sido ótimo, apesar do pé em frangalhos. Logo meu pé se acostuma de novo com a rotina. Enquanto isso ficamos longe das pessoas (várias sem máscaras), mas dá para ouvir os passarinhos, os saguis e as cigarras, pegar sol, ver árvores. Tem sido muito bom caminhar logo cedo.

3 de novembro de 2020

Sushi



O ferido foi ótimo, descansei, li, cozinhei, joguei videogame, vi vários filmes e até comi sushi. É impressionante como alguns dias sem trabalho melhoram o corpo e a cabeça. Nem encostei no computador nesses últimos dias. E o sushi em casa foi ótimo, nunca tinha pedido entrega e estava ótimo, bem fresco e saboroso. E o melhor, só nós dois em casa. Sem fila de espera, sem se expor ao contato com outras pessoas. Tenho ficado cada vez mais antissocial.