28 de junho de 2022

Será?



Ontem estava tão cansado que dormi na hora do almoço. Aliás, é tão bom trabalhar de casa e poder dormir na minha própria cama na hora do almoço. Na época do trabalho presencial quando eu conseguia uma vaga no subsolo do prédio já tirei algumas sonecas no carro, mas, além de ser estranho, é desconfortável. Nada melhor que a própria cama. E, claro, poder comer algo saudável e gostoso feito em casa. Hoje ainda estou um pouco cansado, mas será que foi dos dois dias do festival de música ou será que peguei COVID? Usamos máscara no carro de transporte e quando chegamos e saímos, mas ficamos sem máscara durante quase todo o festival. Ok, o festival foi todo ao ar livre, não estava muito cheio e ficamos em uma área mais isolada. Mas abracei amigos, falei perto e tudo mais. De qualquer forma estou com as três doses e em breve devo tomar a quarta dose, assim que abrir pra minha faixa etária. Mas é bom fazer essas maluquices de vez em quando. No próximo final de semana minha vontade é ficar só em casa e ver várias coisas na TV.

27 de junho de 2022

Picnik



Shows ao ar livre no inverno seco de Brasília com cervejas artesanais e comidas gostosas. E vários amigos que não via desde antes da pandemia. Foram dois dias puxados, mas divertidos. Letrux, Luedji, Karina Buhr. Não consegui chegar para o Pato Fu e a música de brinquedo. Claro, os shows atrasaram e chegar no domingo às 2 da manhã não faz exatamente parte dos planos. Meu corpo está dolorido, minha concentração está longe, mas estou feliz de ser um pouco adolescente. Música, amigos, conversas. E o fim de domingo com Letrux. 

26 de junho de 2022

Três pratos de trigo para três tigres tristes



Eu adoro pão. Ainda mais com casca grossa e o gosto azedinho da fermentação lenta. Já fiz pães gostosos com o fermento feito de trigo e água. Assei dentro de uma panela de ferro bem quente. Alimentar o fermento por dias, prestar atenção, ver se há bolhas. Preparar a massa, fermentar e assar. Para comer um pão gostoso pode demorar mais de uma semana. Por isso fico feliz quando encontro um pão gostoso sem que eu precise preparar em casa. E então as idas à Ota Padaria aqui perto de casa se tornaram semanais. Pães com cereais, pães com tomate, focaccia com tomate, sal grosso e alecrim, pão de forma feito com milho. Virou rotina encomendar nossos pães e passar na padaria no final da manhã de sábado, conversar com o pessoal da padaria e voltar para casa com as comidas mais deliciosas. Fatiar com cuidado, congelar uma parte para os dias mais corridos e saber que no domingo o café da manhã seria uma focaccia levemente aquecida no forno aqui de casa. Mas infelizmente a padaria vai fechar. A padeira vai morar nos EUA. Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo, afinal a vida é assim mesmo. Não vou ter mais a focaccia de todos os domingos, mas vou me adaptar. Outros pães, outras padarias. Quem sabe até faço uma foccacia. Tão bom encontrar histórias de pessoas que se arriscam e que fazem produtos tão gostosos. Bom que durante meses tivemos pães deliciosos perto de casa. Hoje foi a última foccacia da Ota.

25 de junho de 2022

Aterrar



Senti a necessidade de estar com os pés descalços e estar perto de árvores. Pegamos uma manta, um pouco de água e um petisco para cachorro e fomos para os jardins do CCBB. Na área externa vimos as obras de Amilcar de Castro e do Oiticica. Céu azul sem nuvens, calor embaixo do sol, frio na sombra, como um bom e seco inverno em Brasília. Achamos a sombra de uma árvore em uma área sem muitas pessoas. Toalha no chão, pés descalços, terra, cerrado, tirar a coleira do cachorro, sentir a brisa e o sol. Respirar fundo. Não lembro a última vez que fiz isso. Ficamos tanto tempo dentro da nossa cápsula, foi bom pousarmos um pouco. Eu ri só de ver o cachorro correr atrás do meu marido e depois voltar para perto da toalha no chão. Eu ria só de sentir meus pés em contato com a terra vermelha e a grama seca. Parecia que eu tinha viajado para uma fazenda ou uma chácara, mas era apenas a alguns minutos da nossa casa. Senti que recarreguei um pouco as energias. Somos parte da natureza. A gente é sempre um pouco criança.

23 de junho de 2022

Aos poucos



São muitos dias sem sair de casa. Foram mais de dois anos de medo do vírus. Aos poucos tenho ido para alguns eventos externos. Shows, casas de amigos, cinema. Continuo a usar máscaras e tiro quando vou comer algo. Em algumas vezes voltei com o pescoço e as costas doendo, só reparei quando cheguei em casa. Senti um pouco de paranóia nos dias seguintes. Eu amo ficar em casa. Leio, jogo, brinco com o Tominhas, vejo televisão, tiro uma soneca. Gosto da minha companhia e da companhia do meu marido e do nosso cachorro. Sempre encontro coisas para fazer. Mas sinto que preciso sair dessa casca do ovo. Preciso voltar aos poucos para o mundo externo. Não sinto vontade de organizar encontros e nem eventos, mas sempre que me chamam eu tento ir, apesar de sofrer na véspera de ir e depois gostar de ter ido. Mas é doloroso todo o processo. De qualquer forma, sinto que preciso aos poucos redescobrir o mundo externo, não só para obrigações. Aos poucos...

15 de junho de 2022

Feriadão



Nem acredito que vou ter um feriado de quatro dias. Vai ser tão bom não fazer nada. Aliás, tenho gostado de não fazer nada, fica à toa. Não tenho nada planejado e vou ver como as coisas vão se desenrolar. Não tenho pressa. Que delícia!

10 de junho de 2022

Sexta!



Mais uma semana. Os dias têm passado escorregados. Passam rápido, sem percalços. Gosto da rotina dos últimos tempos. Tenho me sentido tranquilo. Consigo respirar. E chegam pequenas surpresas como essa joaninha. Mais uma sexta e e mais um final de semana que chega. Ufa!

6 de junho de 2022

Navegar



Essa foi a última foto que tirei na UnB, enquanto era estudante. Foi em novembro de 2019, no final do último semestre presencial. É um saruê que tinha entrado no bloco do Departamento de Artes Visuais. Foi muito bom ter feito uma faculdade de História da Arte e estudar artes por seis anos. Aprendi muito sobre artes, fiz aulas práticas de desenho, fotografia e vídeos. Vou levar esse conhecimento para o resto da minha vida. E ao mesmo tempo sinto um alívio de ter concluído a faculdade, especialmente no ensino remoto emergencial por causa da pandemia COVID-19. As aulas presenciais retornam hoje e é muito bom não precisar retornar. Eu não sei o que quero estudar e nem que rumo quero seguir academicamente ou profissionalmente, mas não acho que seja ruim não saber. A vida sempre leva para horizontes que eu não imaginava. Quero seguir navegando...

5 de junho de 2022

Depois de mais de dois anos...



Depois de mais de dois anos, festival ao ar livre e muito frio. Encontrar as amigas depois de tanto tempo. Ficar sem máscara por um tempo, meio longe das pessoas. Mas a sensação de estranhamento e o medo voltam com tudo. Acordei com a garganta ruim e o corpo doendo. Pode ser que seja ressaca e por ter falado alto, mas pode ser COVID. Por enquanto estou bem, mas é uma sensação estranha ficar sem máscara, mesmo em ambiente externo. Espero que corra tudo bem e que realmente a gente não tenha se contaminado. De qualquer forma, foi ótimo ter acompanhado o show da Ana Cañas cantando Belchior e o show do Marcelo Jeneci. E dançar, conversar, rir com minhas amigas e meu marido.