28 de fevereiro de 2008

Não sou feito de papel

Agora cai uma chuva como há tempos não via. Aliás, a danada da chuva cada dia que passa anda mais forte. Tudo bem que quem mora aqui no planalto central passa uns quatro meses sem ver uma gotinha de água cair do céu, mas não precisa desabar tanto H2O de uma vez. Mas o bom é que de vez em quando Seu Pedro resolve fechar a torneira do céu e dar de presente pra quem quiser um pôr-do-sol de se cair o queixo, como esse que roubei há alguns dias:

22 de fevereiro de 2008

Crássicos

Todo mundo tem aquele filme que não viu e morre de vergonha de não ter visto. São geralmente aqueles que vêm com um "imperdível" escrito em letras enormes, seguido do nome do crítico ou do jornal internacional que você nunca leu. Então são aqueles que deixam as pessoas de boca aberta quando você diz, humildemente, que não viu. E todos comentam cenas perfeitas, atuações memoráveis e, algumas vezes, soltam até mesmo o final da película. Mas tudo bem, sempre há feriados e sempre existem promoções de locadoras para filmes fora da prateleira de lançamentos. E foi o que fiz: colchão na sala, pipoca de panela, filmes na mão e uma ótima companhia. E lá se foram musicais contra a guerra do Vietnan, odisséias espaciais, jantares franceses na Dinamarca, casais de bandidos argentinos na década de cinqüenta, laranjas mecanizadas, entre outros. Mas claro, sempre há espaço para aquela comédia romântica de derreter manteiga ou mesmo alguns episódios daquela sitcom que não passa mais na tv para dar aquela contrabalanceado nos filmes mais cabeçudos.

21 de fevereiro de 2008

A pinta danada

Essa pinta é danada! Ela me faz rir todos os dias e me manda os e-mails mais gostosos. E, claro, adora esfirra de chocolate. Não acha ruim de eu não saber cozinhar nada além do básico para não morrer de fome e ainda arranja tempo e paciência pra me ensinar a fazer alguns quitutes. Com ela conheci o cardamomo, mas só deu tempo de dizer um "oi!" (prometeu nos apresentar outro dia, com direito a toda pompa e circustância). Pimenta-do-reino não pode faltar, assim como um alho bem picadinho. Acredita que outro dia me ofereceu um chai? E eu só queria um cafézinho... Depois me embebeda com suas caipiroskas e me faz dizer barbaridades. Dançava de um jeito contemporâneo: os joelhos molinhos, a nuca alongada e os braços como ondinhas, mas o seu negócio é mesmo o bom e velho samba. E essa pinta danada tá me deixando cada vez mais molenga aqui por dentro...

20 de fevereiro de 2008

Kahza

Penso cada vez mais na minha casa, aquela cheia de pronomes possessivos da primeira pessoa do singular: minha cama, minha caneca de chá, meu travesseiro, meus quadros, minhas fotos, minhas angústias, minhas alegrias, minhas dores de cabeça. O grande problema é que ela ainda não existe por completo, por mais simples e exótica que seja minha concepção de "home, sweet home". As outras casas, por outro lado, passam cada vez mais a serem menos minhas...

5 de fevereiro de 2008

El Zorro!

Já usei capa preta, máscara e espada. E riscava um "Z" em tudo o que via. E combatia o Sargento Garcia e a dominação espanhola no México. Claro, mas tudo isso foi há muito tempo, no carnaval de 1986...

1 de fevereiro de 2008

Pirralhada

A gente vai deixando cada vez mais de ser criança. Mais contas, mais coisas chatas, mais enrolação, mais puxada de tapete, mais fofoca, mais conversas chatas, mais situações embaraçosas. Cadê as risadas de doer a barriga? Cadê a simplicidade? Lembra quando o carnaval era só se fantasiar de Zorro ou de pirata, ganhar um pacote de serpentina e de confete e dançar até doer as pernas nas matinés dos clubes ou nos blocos de rua? Calma, não vou comprar uma máscara preta ou um tapa-olho, mas quero essa leveza gostosa que só a pirralhada sabe como é. E o carnaval já está aí. Quero muita risada, uns beijinhos e música divertida.
Eu ia colocar uma foto em que eu era o Zorro-mirin, mas como não estou em casa, resolvi reciclar essa que estava perdidade em um dos meus fotologs abandonados...