26 de janeiro de 2018

Vamos fazer as pazes?


Resolvi fazer as pazes comigo. Quase como um aperto de mão e um abraço entre meu eu, meu coração, meu cérebro e tudo o mais que me compõe. Desculpe ter exigido tanto da gente, ter feito tão mal ao meu corpo com dietas malucas e privações, ter menosprezado tudo o que a gente fez, achado pouco, achado medíocre, insignificante. Desculpe ter nos achado feios, sem graça, desinteressante. A gente (eu, meu cérebro, meu coração e tudo mais) é maravilhoso. Sim, viver e sobreviver não é fácil, a vida é tão frágil que é melhor mesmo a gente ter uma boa experiência enquanto estamos por aqui. Não sei até quando vou estar aqui e não tem porque se exigir tanto. Eu me senti mesmo me abraçando, todos os meus níveis e partes, num abraço coletivo. Vamos se amar, vamos se curtir. Chega de ficar se martirizando, chega dessa tristeza chata sem muito motivo. Vamos se feliz.

18 de janeiro de 2018

Titio!

Nasceu meu sobrinho! Foi tão emocionante ver o parto pela janelinha da sala de cirurgia. Todo mundo chorando do lado de fora, minha irmã, meu cunhado e meu sobrinho chorando lá dentro. Foi uma das coisas mais emocionantes que eu já presenciei na vida! Que coisa linda! Meu segundo sobrinho, mas dessa vez vou poder paparicar ele de pertinho. Que coisa linda!! Sério, estou besta! Muito emocionante!

16 de janeiro de 2018

Quilos de pelos

Os pelos são um assunto complicado. Muita gente quer eliminar quase completamente de seu corpo. Laser, eletrólise, ceras, lâminas, não faltam métodos. Eu tenho muitos deles em praticamente todo o meu corpo, quase como os homens das cavernas dos filmes americanos. Quando eu ficar mais velho com certeza eu vou estar igual ao Tony Ramos.

Desde a adolescência eu tenho tentado me livrar de alguns pelos e tentei de várias formas. Nos últimos anos finalmente comecei a fazer as pazes com eles. Nas últimas férias não fiz nada, simplesmente deixei tudo muito à vontade. Eu sentia (e ainda sinto, menos é claro) um incômodo e uma vergonha, principalmente com os pelos das costas e ombros. Foi libertador ir pra praia com meus quilos e meus pelos a mais.

Claro, depois olho as fotos e morro de vergonha, mas decidi que não vou ficar gastando um dinheirão e depois sofrer com pelos encravados e pele irritada. Ou só poder ir pra praia depois de perder vários quilos. Eu descobri que não preciso me importar com o que os outros vão pensar que não tenho que deixar tudo mais fácil para os outros. Cada corpo é diferente, cada um é diferente e eu não tenho que me adequar a um padrão.

É um caminho longo ainda, mas me sinto melhor nele. Não quero me adequar a nenhum padrão, quero apenas me sentir bem

15 de janeiro de 2018

Aos poucos


Aos poucos as coisas vão se encaixando nesse novo ano. Cacarecos antigos são removidos, novos hábitos são testados (alguns hábitos antigos são retomados também!) e com certeza vai ser um bom ano. Marmita, exercícios, gastar menos, priorizar. A cabeça está melhor, o corpo logo ficará melhor também!

12 de janeiro de 2018

De volta pra realidade


Depois das férias sempre dá um baque voltar para a realidade. A primeira semana no trabalho é complicada, cheia de tarefas acumuladas, o corpo já fica cansado e a cabeça só pensa no barco e nos rios amazônicos. Mas tem que voltar, né? E começar a pensar no corpo, na alimentação, nos exercícios, na cabeça. Pegar todo aquele tucupi e jambu e não deixar a o dia-a-dia estragá-los. O ano está começando, há várias possibilidades de coisas boas na vida. Só ir com calma, as tudo vai se encaixar.

8 de janeiro de 2018

Último dia de Pará


Passou tão rápido, mas ao mesmo tempo parece que foram mais dias. O tempo flui diferente por aqui. Tantas comidas gostosas, peixes suaves e enormes, temperos, tucupi, cupuaçu, murici, tacacá, aviú (um mini camarão bem saboroso). Muita água. Rios que parecem mar. Rios que correm sem misturar suas águas. Ondas, brisa, músicas. Viver em um barco por vários dias. O balanço do barco está em nosso corpo, mesmo quando estamos em terra firme. Um dente quebrado, mas até com isso deu pra fazer piada. O corpo suave. Pronto pra começar 2018, depois de ir no dentista colocar esse dente que quebrou! 2018 vai ser maravilhoso!

4 de janeiro de 2018

Arapiuns















Depois de alguns dia no barco parece que a vida sempre foi assim. Dormir na rede no andar de cima, ouvir o barulho da água, dos bichos, ver o sol nascer, tomar café da manhã feito pelo Alex, tomar banho de rio, depois guardar tudo e seguir pelo rio até a próxima praia, sem conseguir direito ver as margens do rio. O balanço do barco vira algo normal, não ter lugar fixo também. O Pará é outro planeta, especialmente esse Pará em que não encontramos quase ninguém. Parece que estamos mesmo numa viagem interplanetária e o barco na verdade é uma nave. O rio é o espaço e as praias os planetas. Parece tão distante a vida normal lá de Brasília, ainda mais que aqui nesses planetas não tem internet e nem celular. Pegamos o Arapiuns depois de ficarmos vários dias no Tapajós. Aqui é ainda mais bonito, mais praia, mais Caribe, mais águas verdes e quentes. Aqui é bom demais!