28 de janeiro de 2019

Goteira

Poucas coisas são mais irritantes do que uma torneira com goteira, especialmente se for a pia da cozinha. Você aperta tanto para fechar o registro da pia, mas a goteira continua. Na loja de material de construção peço ajuda para consertar a torneira. "É o reparo". Claro, preciso reparar a pia para parar a goteira. Não, o nome da pecinha é reparo e é mais ou menos fácil de trocar e nem é tão cara. Mas mesmo assim, acaba virando uma lambança. No final dá uma sensação de alívio conseguir consertar a pia e não ter mais nenhuma goteira! Ao menos se nos outros problemas da vida fosse fácil assim.

16 de janeiro de 2019

Exercício


Começou o ano, né? Claro que acabei exagerando nas comidas de natal e de ano novo. Muita rabanada, muito panetone, muito pernil e muita cerveja. Eu nunca pesei tanto quando estou agora, mas ok, curti um monte, sem neuras. Para sair do sedentarismo começamos a caminhar um pouco no final da tarde, perto de casa. No começo foi chato e difícil, mas acabou virando uma rotina. Quatro quilômetros, mais ou menos uma hora. Temos ido quase todos os dias.

No sábado resolver voltar a andar de patins, depois de anos (acho que mais de cinco anos sem andar). Fomos na parque e foi bem divertido, mas, claro, depois de tanto tempo estou super enferrujado e acabei caindo.

Percebi que é preciso mesmo cuidar do corpo, mas não precisa fazer muita coisa. Prestar atenção no que comer, fazer algum tipo de exercício (mesmo que seja só a caminhada).

7 de janeiro de 2019

Começo do ano


Primeira segunda do ano e ainda não consegui engrenar. Minha cabeça está longe. Mas de qualquer forma, já estamos no caminho de perder os quilos a mais das férias e final do ano. Aos poucos comemos melhor, fazemos caminhadas e tudo mais. A tosse ainda está aqui, mas já está no final. Preciso marcar uns médicos, mas a preguiça não deixa. O final do ano foi tão gostoso com a praia, a viagem, uns dias para curtir aqui em Brasília, a festa de final de ano lá em casa, com a queima de fogos dos vizinhos. E agora o começo do ano...

2 de janeiro de 2019

Livros de 2018


No ano passado li onze livros e fiquei orgulhoso, pois em 2017 li um pouco menos. A maioria li em versão eletrônica, pelo próprio celular. Tenho tentado ficar menos nas redes sociais e daí quando estou numa fila ou na espera de alguém eu pego o celular e vou ler um pouco. De pouco em pouco a gente acaba lendo um monte! Fiquei impressionado que até pouco tempo atrás não conhecia o Haruki Murakami, mas li quatro livros dele nesse ano (e gostei de todos!).

[O incolor Tsukuru e seus anos de peregrinação - Haruki Murakami]
O primeiro livro do Murakami que li. Um rapaz isolado que acaba se separando de um grupo de amigos da escola (cada um com uma cor no sobrenome em japonês) e após muitos anos tenta entender o porquê de ter sido isolado pelos antigos amigos. A atmosfera do Murakami é muito boa e realmente fiquei fisgado pelo livro.

[Tartarugas até lá embaixo - John Green]
Um livro bem leve, voltado para o público jovem. É interessante que a personagem principal sofre de ansiedade e o livro procura demonstrar como é alguém que convive com uma doença mental.

[A montanha Brokeback - Annie Proulx]
O filme é lindo e muito triste. O livro é bem curto, quase um conto, mas é muito envolvente. Algumas pequenas mudanças (no livro os personagens não são bonitos como no filme), mas é basicamente a história do filme.

[Sono - Haruki Murakami]
Murakami sempre maravilhoso. Mas achei que o livro tinha vindo com defeito, pois tem um final super abrupto. Pensei que estava faltando a última parte.

[Noergian Wood - Haruki Murakami]
Outro Murakami. Uma história que se passa no final dos anos sessenta. Protestos estudantis, revolução sexual. Uma história bem bonita sobre as dores pela morte de pessoas próximas.

[A sutil arte de ligar o foda-se - Mark Manson]
É autoajuda, mas com palavrões e de forma mais direta, sem muitos rodeios.

[Uma Vida Pequena - Hanya Yanagihara]
Sofri tanto com esse livro. A história é super envolvente, mas os personagens sofrem muito. Sofrimentos desumanos, narrados em detalhes. E a história acompanha a vida de quatro amigos (Jude, JB, Malcom e Willem) desde a faculdade até os cinquenta anos deles. A história é muito envolvente e cheia de detalhes. Em vários momentos precisei parar a leitura e respirar um pouco. É super longo (umas setecentas páginas), mas a história flui muito bem, com capítulos em que dá para ler em uma sentada. O final me deixou em suspensão por alguns minutos para poder digerir tudo.

[Me chame pelo seu nome - André Aciman]
O filme já é maravilhoso. O livro consegue ser ainda melhor. Eu me senti numa cidade pequena da Itália (nunca fui pra Itália). É ótimo poder ver a história pelo viés de Elio. E o melhor é o último capítulo, que vai alguns anos após o final do filme. Lindo, lindo, lindo!

[Todos os Contos - Clarice Lispector]
Eu já tinha lido vários contos da Clarice, mas é maravilhoso poder ler todos os seus contos em ordem cronológica. E notar toda a mudança em seu estilo, desde os primeiros contos. E é ótimo ter lido um conto não publicado anteriormente sobre a visita de Clarice a Brasília

[Do que falo quando falo de corrida - Haruki Murakami]
Um Murakami que conta como ele começou a correr e de como ele tem corrido desde então. E como correr e escrever são atividades parecidas. Eu achei que iria começar a correr também, mas isso ainda não aconteceu. Quem sabe um dia.

[Crônica do Pássaro de Corda - Haruki Murakami]
Eu não consegui largar esse livro até terminar. Fiquei pensando muito no poço e nesse mundo levemente sobrenatural. Maravilhoso! Crônica do Pássaro de Corda e Uma Vida Pequena foram os dois livros que mais me marcaram nesse ano.

Não consegui ainda terminar ainda todos os contos do Caio Fernando Abreu e o Sapiens de Yuval Noah Harari, mas devem ser os primeiros de 2019.