28 de fevereiro de 2019

Sem internet


A gente passa o dia todo conectado, seja no trabalho, no 4G do celular ou no wi-fi de casa. Ontem deu um problema lá no bairro todo e ficamos sem internet em casa. Acostumados a ouvir música pelos programas de streaming, voltamos a ouvir LPs na vitrola. E depois de muito tempo só no combo Netflix e Now, voltamos a assistir televisão normal, daquela de passar os canais. A internet é ótima, mas é bom sair um pouco do automático. Ontem consegui até ler um pouco, folhear uma revista, ler um conto de uma coletânea do Caio Fernando Abreu. Foi com voltar para 2009, antes dos smarthphones e dos programas de streaming. E foi bom!

27 de fevereiro de 2019

Tomatinho


Ando numa fase bem tomate. Depois de fazer um monte de molho de tomate assado, meus pais me deram uma caixa cheia de minitomates que eles plantaram no quintal. Eu nunca tinha visto desse tamanho, algo como metade de um tomate cereja, que aliás já são bem pequenos. E então o que fazer com esse monte de tomates em miniatura em uma casa com só duas pessoas? Resolvi fazer mais ou menos como a receita do molho de tomate assado, mas sem bater no liquidificador no final. O resultado foi um monte de bolinhas murchas e cheias de sabor. Lavei e esterilizei um vidro grande desses de azeitona e coloquei eles lá dentro e desde então tenho comido um pouco todos os dias. Tomates são apenas maravilhosos.


23 de fevereiro de 2019

Mariscada

Uma amiga do trabalho trouxe uma lata de mariscos no molho escabeche, de uma viagem que ela fez para Espanha. Nunca tinha comido um marisco. Eles são muito feios. Mas são uma delícia! Só eles, um pãozinho e um drink. Nunca imaginei que fosse gostar tanto! Um happy hour maravilhoso aqui em casa!

22 de fevereiro de 2019

Piscina

Uma vez por ano na comemoração do aniversário do meu trabalho a gente faz uma caminhada de manhã e fica com a tarde livre. Resolvi ir almoçar com meu marido num lugar italiano aqui perto, para comer algo gostoso e sem pressa. Depois compramos umas coisas pra casa e viemos para a piscina do prédio. 

Engraçado que mesmo vendo todo dia a piscina, tinha uns dois anos que a gente não vinha. Hoje ficamos com ela praticamente só para nós dois. Piscina relaxa tanto. Tô aqui agora com aquela sensação de moleza gostosa no corpo. 

Tão bom poder sair um pouco do cotidiano. Não precisa ser só uma vez por ano...

19 de fevereiro de 2019

Café


No meu trabalho tem sempre uma garrafa de café, desses bem simples e que quebram o galho. No final de semana tenho feito meu próprio ritual para o café. Ganhei uma prensa francesa que por si só já deixa tudo mais gostoso. Resolvi então comprar um moedor de café com regulagem, pois na prensa o café precisa ser moído mais grosso. Então agora quando chega o final de semana virou um ritual tirar a prensa do armário, colocar a água para ferver, medir o café, moer, derramar um pouquinho da água, mexer, derramar o resto, esperar um pouco e então descer o êmbolo. Parece besteira, mas é tão bom poder curtir o café sem pressa, sentir o cheirinho e tudo mais.

15 de fevereiro de 2019

Comida em casa


Fazer comida em casa é muito mais barato e saudável, mas às vezes dá uma vontade danada de pedir comida pronta, mesmo que se espere quase uma hora e a refeição já chegue meio fria e toda bagunçada. Mas cozinhar em casa precisa de planejamento, mesmo que sejam pratos simples. É fácil comprar um molho de tomate pronto ou abrir uma lata de tomates pelados, mas não tem comparação com um molho feito em casa. Mas tem que planejar, o molho feito em casa não é só jogar os tomates na panela e pronto.

Mas pode ser ainda mais fácil, só precisa ter tempo e se planejar. Fiz esse molho de tomates assados do Coma Lá Em Casa e é perfeito e sem erro. Só assar tomates, alho, ervas, sal, pimenta preta, azeite e o que mais quiser colocar (dessa última vez assei cebola junto) por umas cinco horas no forno mais baixo e depois bater no liquidificador. Pronto! O forno faz o trabalho quase todo. Mas para comer um prato com o molho de tomates no jantar é preciso começar a pensar de manhã ainda.

Ainda morto de sono (e com um pouco de ressaca) coloquei os tomates e os ingredientes em um tabuleiro enquanto fazia meu café da manhã, liguei o forno e coloquei um temporizador no celular para me avisar em cinco horas. Meu marido trabalhou de casa nesse dia, então enviei uma mensagem para ele desligar o fogo quando apitou o meu celular. Dai ele tirou umas almôndegas congeladas e quando cheguei foi só finalizar o molho, selar as bolinhas de carne e depois juntar o molho e as almôndegas na panela, o que não deu mais que meia hora, mais rápido que pedir entrega de comida.

Um dos melhores jantares que já fiz na vida (e um dos mais fáceis!). O negócio todo é planejar. Não dá para abrir a geladeira e pensar no que fazer.

14 de fevereiro de 2019

Ver a cidade de cima


No mesmo dia que o STF começa a discutir a criminalização da homofobia, duas amigas muito queridas casaram no civil e fomos comemorar em um bar no topo de um hotel no centro da cidade. O hotel é moderno e minimalista, a vista é maravilhosa. E estar ali para comemorar o amor com tantas pessoas queridas é uma coisa maravilhosa!

É bom sair um pouco do cotidiano. Voltar tarde dia de semana, beber, curtir a vista da cidade, conversar até de madrugada. No dia seguinte eu estava um bagaço, mas feliz. Não devo ter dormido nem quatro horas e minha cabeça não funcionava direito, mas estava com um sorriso no rosto.

Mas sinceramente, prefiro lugares mais pro boteco do que pro lounge de cobertura.

13 de fevereiro de 2019

Não-dia

O dia está arrastado hoje. Estou sem concentração e sem paciência. Começo algo e desisto. Melhor deixar para amanhã. O dia não passa, se eu pudesse iria embora, mas preciso ficar mais um pouco. Respiro, tomo água, tomo um café. Um gosto amargo na boca, uma sensação leve de tontura. Tédio. Tem dias que é melhor que não fossem mesmo. Tem dias que poderiam ser facilmente cancelados. Seria ótimo dizer um "hoje não, só amanhã!". Mas o jeito então é viver esse não-dia.

12 de fevereiro de 2019

Pausa

Aproveitei a consulta ao dentista e resolvi fazer uma pequena pausa antes de voltar para o cotidiano. Respirar um pouco, ver um pouco o verde, um pouco de arte, um pouco de sol, sentir o vento. Não dá pra ficar sempre no automático. Já já eu volto para a programação normal...

9 de fevereiro de 2019

Sábado de preguiça

Tão bom ficar à toa na cama no sábado, sem nada pra fazer. Na semana sempre tem tanta coisa que é até estranho não "ter que". Vou aqui continuar sem fazer nada aqui no sábado...

8 de fevereiro de 2019

Arrumação japonesa


Meu armário sempre foi uma zona. Engraçado que todo mundo diz que virginiano é organizado, mas para algumas coisas eu não ligo muito, como o armário. Na verdade, eu não gosto de bagunça aparente, mas se está uma zona dentro do armário e a porta está fechada, não ligo.

Todo mundo tem falado muito na Marie Kondo e sua mágica da arrumação. Vi um capítulo da série dela e me deu muita agonia de ver aquele casal estadunidense naquela casa toda zoneada.

Resolvi então ajeitar algumas coisas lá em casa. Não dei conta de fazer o ritual do "isso me dá alegria" e nem de agradecer as peças que não ficariam. Mas tirei tudo das gavetas e fui tentar ajeitar. Quanta coisa! É impressionante como é fácil acumular coisas! Fiquei com vontade de tentar ser mais minimalista. Quem sabe um dia.

Eu adorei como a Kondo sugere que as camisetas sejam dobradas de forma que elas fiquem em pé, mais ou menos como os CDs nas antigas lojas de música, de forma que quando se abre a gaveta a gente consiga ver todas as roupas.

Realmente dá certo! E cabe mais roupa assim. Aliás, falando em mais roupa, fiquei impressionado com o tanto que tenho. E tem de vários tamanhos, desde o P até o G, pois ainda estou na luta para conseguir perder alguns vários quilos. Mas consegui me desfazer de algumas que já estavam mais sambadas.

Aproveitei a onda e arrumei também as gavetas de quinquilharias da cozinha. Facas, colheres, batedores de clara, abridores de garrafa. Tinha coisas que nem lembrava que a gente tinha em casa. E alguns utensílios que são bastante úteis, mas têm apenas uma função (tipo o separador de clara e gema). Usei a técnica da Kondo das caixinhas dentro da gaveta para criar divisórias e deu super certo. Não me desfiz de nada, pois sempre fica um "vai que um dia preciso desse cortador de biscoito em forma de boneco".

Eu peguei os dois livros da Marie Kondo que foram lançados aqui no Brasil e estão na minha lista de leitura. Vai que finalmente aprendo a usar as técnicas dela. Isso me traz alegria?

7 de fevereiro de 2019

Banho de chuva


Janeiro e fevereiro costumas ser muito chuvosos por aqui, nada parecido com o verão. Mas nesse ano rolou muito sol, começou a chover mais por agora. Ontem tava na natação quando começou a cair um temporal. Já estava quase me preparando para sair da piscina, mas vi que ninguém saiu, pois não tinha trovões. Foi tão nadar sentindo os pingos da chuva. Senti uma sensação tão forte de liberdade e de infância. Com o tempo a gente começa a fugir da chuva, mas como eu já estava lá na piscina, todo molhado, a chuva não importava. Fiquei pensando nisso, como é bom tomar banho de chuva.

6 de fevereiro de 2019

Videojogos

Eu sempre gostei de videogames e já tive alguns quando era mais novo. O meu primeiro foi um clone do Nintendo 8bits feito pela Gradiente. Depois tive um MasterSystem, um MegaDrive e um Playstation1. E então fiquei muitos anos sem jogar videogames. Em 2008 eu e meu marido (quando a gente ainda era namorado) compramos um Playstation2 um pouco antes de irmos morar juntos. E logo em seguida um Wii. Jogamos um pouco, mas em menos de um ano eles foram esquecidos e só voltamos a jogar o PS2 há uns dois anos e ele ainda funcionava direitinho.

Mas o que mais tenho jogado é uma caixinha um pouco maior que um maço de cigarros e que tem um minicomputador dentro, chamado RaspberryPie. Ele é ligado na televisão e instalaram vários jogos antigos, desde o Atari até o Playstation1. Engraçado que quando eu era pequeno eu enjoava rapidinho dos jogos, não terminei quase nenhum. E tenho curtido vários dos jogos da minha infância, como os primeiros Tomb Raider, ainda da década de 1990. Levei muitas horas para terminar os dois primeiros jogos da Lara Croft, passei muita raiva, mas consegui! Terminei também os primeiros Resident Evil (do 1 ao 3). Os jogos do Mario do SuperNintendo também são ótimos e foi muito divertido jogar com meu marido no esquema de revezamento de uma vida ou uma fase.

Engraçado que esses jogos têm mais de 20 anos, mas ainda são muito divertidos. Claro, os gráficos e os controles não são incríveis como os dos jogos de hoje (apesar de eu nunca ter jogados os videogames mais novos). É impressionante o que os desenvolvedores conseguiam fazer com tanta limitação.

Curti tanto que comprei esse controle sem fio, que imita um controle de SuperNintendo, mas com todos os botões do Playstation.

Tem me feito muito bem jogar um pouquinho esses jogos antigos para relaxar (mesmo que passe um pouco de raiva!).

5 de fevereiro de 2019

Jabuticaba


Eu adoro jabuticaba, acho uma das frutas mais gostosas. Além do gosto, é incrível como diferente de quase todas as outras plantas, os frutos nascem diretamente do tronco e não nos galhos. Na época de floração o tronco fica inteiro coberto de pequenas flores brancas, que depois vão se tornar pequenas bolinhas brancas ou esverdeadas, até ficarem nesse tom roxo escuro.

E essa maravilhosidade toda tem origem aqui na América Latina (ela é conhecida como guapurú em alguns países vizinhos). É uma delícia para fazer geleia.

Na casa dos meus pais tem um pé de jabuticaba e agora está na época. Ganhei essa bacia da foto e comi um monte. Já no segundo dia comecei a ter dificuldade de ir no banheiro, mas achei que era algo normal e nem dei muita bola. Continuei com as jabuticabas, afinal era uma bacia enorme. Fiquei quase três dias sem ir no banheiro, até meu marido me mandar um link em que uma especialista diz que as jabuticabas prendem o intestino, principalmente se comer a casca (eu adoro a casa, a polpa, tudo).

Droga! Congelei as frutinhas para ver se mais pra frente eu faço uma geleia. Não dá pra jogar fora essa frutinha que só dá uma vez por ano e não tem muito pra vender. Cuidado ao comer muita jabuticaba!