23 de março de 2011

Abalos

Senti como se o reator da minha própria usina nuclear tivesse tido problemas com o sistema de resfriamento. E nem precisou acontecer um abalo sísmico. De qualquer forma, já dei uma jeito de começar a operação de resgate e parece que tudo caminha de novo para uma reestruturação. Espero que dessa vez dê certo!

22 de março de 2011

Eu já nem sei direito quem sou. Não se trata de uma crise de identidade ou um surto psicótico, mas sim de redescobrir o que eu realmente gosto de fazer, o que quero, preciso e como imagino meu futuro. Não quero ser como aquelas donas-de-casa dos anos cinqüenta que balizam a vida de acordo com a família. Ok, já deu de novela mexicana, tenho de focar em mim. Talvez eu precise de um pouco de egoísmo e malícia, talvez deixe de ser tão mosca morta, tão bonzinho, afinal de contas sempre coloco meus interesses atrás de uma lista gigantesca de interesses alheios. Agora é a hora de realmente encontrar esse "eu" escondido embaixo de todas essas camadas.

21 de março de 2011

Jazzie

Sempre que fico doente o que mais me ajuda é colocar em uma dessas rádios de internet que só toca jazz clássico, deixar o computador do lado da cama e dormir. Acordo melhor e fico naquele clima de antigamente. Claro, o leite quente com mel e canela também me ajuda, além do dia de folga do trabalho. Mas nada melhor do que dar uma pausa no dia-a-dia, colocar o corpo em ordem e ouvir um bom jazz.

20 de março de 2011

Surpresas

Nem acreditei quando recebi aquele seu telefonema na quarta, achei que era simplesmente para me dar um oi, contar como estavam as coisas por aí. Quando percebi que no dia seguinte você estaria aqui foi uma sensação indescritível. O ruim é que a resto dessa quarta e a quinta-feira quase toda passaram em câmera lenta. Mas então chegou a noite e lá estávamos nós comendo hamburger. E dessa hora até agora há pouco foi só alegria! O orgulho de saber que você participou de uma ação tão importante e depois a alegria de ter você de novo juntinho, domir, acordar, rir, cochilar, beber. Era quase como se fosse antigamente. Mas agora, apesar dos milhares de quilômetros que separam a gente, as coisas estão melhor! Foi mesmo um alento para nossos corações! E já já, quando menos percebermos, estaremos de novo "togethers".

4 de março de 2011

Barriga fria

Vim pensando tanto vendo a cidade passar pela janela do ônibus. Acho que esse clima meio chuvoso e a própria W3 favorecem essa reflexão melancólica. Estou com um frio danado na barriga de como vai ser minha vida após o carnaval, imagino então como você deve estar. O que eu queria mesmo era poder apertar o fast-forward e já pular pro ano que vem. Mas de qualquer forma esses frios na barriga e essas borboletas no estômago geralmente são bons, pois são mudanças, tiram a gente da zona de conforto e da mesmice. Ou ao mesmo gosto desse pensar dessa maneira.