13 de agosto de 2015

Um milhão

O que eu faria se aparecesse um milhão de reais na minha conta? Além das viagens ao redor do mundo, de ir a restaurantes e bares, de ajudar minha família, o que eu faria? Eu compraria um viveiro de plantas e no mesmo terreno teria uma floricultura, um café/bistrô com algumas coisas gostosas de comer, uma casa de chá para vender chás a granel ou de saquinho de vários lugares e também com chás para serem consumidos lá, com xícaras diferentes, ampulhetas/timers para medir o tempo de infusão e peneiras. Teria também uma lojinha de design, misturando coisas retrô, antigas, coloridas e  étnicas. Poderia chamar tudo isso com o nome da minha planta favorita. Ou cada um dos sub-negócios com o nome de uma planta. E ia ter sempre música boa tocando, além de cheiros gostosos pelo lugar. Não precisaria ser um terreno grande. Eu compraria uma casinha também. Ou de repente eu moraria por lá, faria nossa casa bem gostosa. E a gente ia trabalhar junto nesse negócio. E desenhar muita aquarela. Aliás, todo o design ia ser de aquarela (cardápios, etiquetas, cartões). Certamente eu não ia precisar de um milhão de reais. Dá pra fazer com bem menos. E começar menor. Mas ia ser ótimo ter um milhão de reais na conta.

12 de agosto de 2015

Sketch

Eu gostava de desenhar quando pequeno, mas nada muito elaborado, pois logo eu me cansava. Gostava de desenhar árvores e casas.

Minha mãe guardou alguns desenhos e não tem nenhum muito extraordinário.

Depois descobri uns programas de desenho no tablet que imitam aquarela, pincel, lápis. Fiz alguns esboços e até usei alguns para ilustrar alguns textos daqui.

E então eu vi que a Luda, uma artista que sigo há um tempo no facebook, ia dar um curso de aquarela dali a algumas semanas. Eu não desenho, mas aquerela não precisa de perfeição. Convenci o Iran e nos increvemos.

A lista de material era enorme e eu não comprava nada artístico desde a escola, ou seja, há pelo menos 15 anos. E a própria sensação de comprar materiais para artes já me fez sentir tão bem, me fez sair desse mundo tão racional de contratos, editais e leis.

As aulas foram incríveis com pessoas que eu não teria conhecido, apesar de provavelmente termos nos cruzado por aí, afinal a cidade não é assim tão grande.

E desde então ganhei um caderno em branco do Iran pra fazer de sketch book e tenho desenhado quase todos os dias.

A vida em si não mudou muita coisa, mas ficou mais colorida. Agora penso mais em formas, cores, sombras. E até tem melhorado mais meu traço.

Essa aquarela que ilustra o texto foi um dos exercícios da aula da Luda.