31 de dezembro de 2017

Tapajós















Eu nunca tinha vindo na região norte. Muito menos pra viver vários dias em um barco. Dormir de rede, praia de rio, taberebá, tuculove, charutinho, murici, água, muita água. Umidade e calor. E chuva. É muita floresta. Boto. Sotaque bonitinio. Égua, mana! Bom demais essa Amazônia. Maravilhoso esse Pará. Melhor jeito de terminar o 2017. Que teve neve, teve floresta tropical, teve casamento e teve tanta coisa!

14 de dezembro de 2017

Videogames e brincadeiras


Eu sempre gostei de videogames. Meu irmão tinha um Atari, daqueles com controle que parece uma haste grudada em uma base e um MSX. Quando eu era pequeno eu tive um Nintendo, um MasterSystem, um MegaDrive e um Playstation 1. Depois quando eu e meu namorado (atual marido!) fomos morar juntos a gente comprou um Playstation 2. E depois um Wii. E então simplesmente paramos de jogar. Os jogos novos são muito elaborados e muito caros.

Devia ter uns quatro ou cinco que o último videogame estava em alguma gaveta, praticamente do mesmo jeito desde a mudança pra Brasília. E então veio o anúncio do NES Classic e depois do SNES Classic, ou seja, mini-videogames com alguns jogos clássicos na memória. Depois de pesquisar um pouco encontrei alguns anúncios de um mini-computador com jogos de vários videogames antigos. Será? Vi que era feito com base no Raspberry Pi, uma placa de computador bem pequena. Resolvi então comprar pra experimentar.

Desde o dia que  chegou essa caixinha, mais ou menos do tamanho de um celular, com vários videogames antigos dentro e com controles inspirados no Super Nintendo, nossa vida não foi mais a mesma. É tão bom poder rever esses jogos antigos que fizeram parte da nossa infância.

A gente tem jogado quase todos os dias, já terminamos Super Mario World 1 e 2, naquele esquema de que cada um joga uma vida ou uma fase. São jogos com mais de vinte anos de idade e que me fazem sentir como se fosse criança de novo.

E agora nas férias tem me ajudado a descansar e relaxar. Os jogos são simples, os gráficos são ultrapassados, mas são super divertidos!

É engraçado que depois que viramos adultos a gente esquece que precisa se divertir também. Não é só pagar boletos e ir ao supermercado. A gente precisa brincar também, como as crianças fazem com tanta facilidade. Precisamos rir, fazer coisas que não tem um porquê definido. Simplesmente brincar, fazer algo divertido. Pode ser pular em cima de tartarugas e andar em um dinossauro, pode ser sair correndo pegando argolas e correndo em loopings na floresta, pode ser andando em um castelo para derrotar um vampiro, não importa. A gente precisa brincar. E por que não com um videogame?

7 de dezembro de 2017

Férias em casa

Nenhuma obrigação. Nada de trabalho ou faculdade. Muito tempo sozinho em casa. Livros, chá, chuva, jogos e música. Fazer comida em casa. Quase não ver ninguém. Um pouco de corrida na esteira. Mais chuva. 

Os dias estão tão simples e gostosos que chego a sentir um pouco de culpa. Não preciso de muita coisa pra me sentir bem. 

É essencial poder desconectar de tudo, não ter obrigação de nada. O dia passa ligeiro. Mas o corpo fica feliz. 

Aliás, ontem senti um cansaço em meus ossos, mesmo dormindo bem, comendo direito. Deve ser o cansaço do ano todo. Dos anos todos. Hoje acordei bem melhor.

Gosto da vida assim, simples!