16 de janeiro de 2008

RrRRrrrrrrrrrrrRrrr!

Adoro coisas com zumbis. Não, não falo daquele dos Palmares, que é símbolo da resistência negra no Brasil, mas sim dos cadáveres reanimados que andam por aí com roupas rasgadas, pele verde e que adoram se alimentar de... carne humana! Já vi milhares de filmes trash clássicos como Noite Alucinante, A Volta dos Mortos-vivos, Fome Animal e Invasores de Corpos, mas sem dúvida um dos mais divertidos (e cheio de clichés deliciosos) é Planeta Terror: zumbis, exército americano, cidadezinha do interior, gostosona, cientista maluco e muito sangue falso, armas potentes e vísceras de borracha. Confesso que o me chamou mais atenção foi o cartaz do filme: uma mulher linda com uma metralhadora no lugar da perna (e, uou, como ela sabe usar essa arma bem no filme!). Planeta Terror faz parte do projeto Grindhouse em que Rodriguez e Tarantino se juntaram para fazer uma homenagem a esses cinemas dos anos setenta especializados em filmes de terror de baixo orçamento e caracaterizado por sua sessão dupla (dois filmes trash pelo preço de um?). Infelizmente o projeto foi muito mal das pernas nas bilheterias americanas (como?) e resolveram desmembrá-lo em dois filmes distintos para o lançamento internacional (Planeta Terror e À Prova de Morte). Ainda não vi a metade feita por Quentin Tarantino, mas a de Robert Rodriguez está demais: envelhecimento da película (com risquinhos e alguns defeitos de continuidade), traillers de mentira, frames queimando e rolos em falta (com o aviso de desculpas do cinema). Só sei que os filmes de zumbi nunca podem morrer!

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