7 de janeiro de 2009

Máquina de escrever


Não me lembro da última vez que enviei uma carta pelo correio, mas dessa vez um simples e-mail não seria suficiente. Peguei a velha máquina de escrever e era como se tudo voltasse: as conversas no boteco, os piqueniques, as risadas, as caipiroskas, as confidências, as tatuagens e os planos para o futuro. Na máquina tudo parece ter algumas décadas a menos e os erros de digitação, as letras desalinhadas e os borrões fazem tudo ficar ainda mais charmoso. Carta pronta, envelope, endereço, cep, caminhada, senha, selo e carimbo. Quanto tempo será que leva para chegar ao sul?

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