4 de março de 2010

Bagunça

Ok, a casa está uma bagunça! Duas infecções de garganta (na verdade a minha é uma faringite, de acordo com o otorrino) não fizeram muito bem para organização do nosso apê. Sério, me sinto a Big Edie morando com a Lil' Edie em Gray Gardens, pois a situação realmente está crítica. Só me faltam os milhares de gatos e os guaxinins no sótão. Tudo bem, sempre há um sábado - argh! - para se fazer a faxina.


De qualquer forma, acho incrivelmente libertador conseguir conviver nesse clima de cortiço: roupas sujas espalhadas por toda a casa, restos de comida na cozinha e absolutamente nenhuma colher limpa para se usar. Eu sempre fui o chato da organização...

Isso me fez perceber que na verdade minha vida está completamente bagunçada, não só a casa! Não estou levando minhas aulas à sério, não curto meu trabalho, só consigo dormir perto de duas da manhã, estou há quase uma semana doente e não posso tomar nenhuma cerveja por causa do antibiótico, nem mesmo no sábado!

Pois é, essa semana tem sido realmente difícil voltar para a realidade aqui nesse cerrado. Não consigo enxergar uma possibilidade de a curto prazo mudar minha vida. Eu quero me sentir inteligente de novo, sabe? Trabalhar em algo em que realmente acredite. Tá, na firma não é ruim, de forma alguma! Todos são muito gentis comigo e aprendi muito por lá, sinto que realmente amadureci desde o dia que entrei. Mas não quero ficar muito mais tempo. Realmente gostaria de me encontrar profissionalmente, já que daqui a alguns meses farei um ano de formado, sem nem mesmo trabalhar diretamente na minha área.

Eu sei que ainda não é tarde. Amanhã - sim, sempre amanhã - vou tentar ouvir a porcaria do despertador e levantar sem dizer para mim mesmo o 'droga, mas já?', tomar o remédio matador de bactérias destruidoras de faringe, ir para o trabalho e depois para o curso sem reclamar. E vou pensar em um jeito de mudar, de entender o que realmente quero fazer e como.

E sábado a gente faz o faxinão aqui em casa. E, claro, espero que até lá eu já tenha feito uma faxina dentro da minha cabeça. Putz, esse texto parece depoimento de livro de autoajuda, mas quem sabe, sei lá, me faça entender alguma coisa.

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