16 de março de 2010

Nublado, mas com chances de tempo bom

Tudo anda meio nublado por aqui, com alguns dias em que abre um sol tímido. Houve algumas trovoadas fortes, é verdade, mas agora parece que o clima se estabilizou. Na última semana pensei muito no que gostaria de fazer da minha vida, já que a faculdade acabou e o trabalho paga minhas contas. Ok, e agora? O que realmente eu quero fazer? E daqui a cinco anos? Não achei nenhuma resposta concreta, mas o barco continua seguindo. Algumas ideias por aqui, outras possibilidades ali. Uma inspiração boa foi esbarrar com uma entrevista antiga de um ex-engenheiro de alimentos, uma reportagem sobre um ex-pintor de paredes e ainda algumas histórias dessa moça que vendia cachorro quente na rua. Claro, ajudou muito ver várias pessoas que aos trinta não tinham ideia do que fazer.


Nessa semana resolvi voltar para os trilhos, pesquisar e tentar entender que eu já cresci, mas mesmo assim não sei o que realmente quero fazer.

Devo dizer que o Facundo me ajudou muito:
"Por absoluta falta de perspectiva. Quando se faz tantas coisas como eu fiz em poucos anos, quando seu espectro abrangência é tão amplo, quando se tem tanto foco quanto uma pessoa com 5 graus de miopia em cada olho, quando os 30 estão batendo à sua porta como estavam quando decidi abrir o Vegas, você começa a pensar em cometer desatinos. Visto pela lente do agora, com o devido distanciamento histórico, vejo que o Vegas foi um ato insensato. Hoje não teria coragem para dar o mesmo passo, seguramente. Fui demitido de meu empreguinho de burocrata anterior, empreguinho que me dava um conforto imenso e me mantinha tão feliz quanto qualquer hamster deve ser. Com o saldo da conta do FGTS me juntei com meu ex-chefe da empresa onde trabalhava e um conhecido de negócios. O Vegas é fruto de um ato de desespero e vazio interior completo, que me assolavam na época, e uns poucos cobres amealhados com anos de trabalho cinza em multinacionais".

Ok, e agora? Não sei ainda...

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