8 de setembro de 2012

Escapadas

Dias de calmaria, de pensamento, de saudade, de reflexão, de mimos, de presentes, de amor. Engraçado como andar de carro sem rumo por Brasilia me faz lembrar de tanta coisa que foi importante na minha vida. Lembrei dos campeonatos de natação, das tardes no clube, da faculdade, dos shows da adolescência, de andar pela cidade procurando o que fazer, de ficar debaixo do bloco, do começo do namoro, de virar a noite conversando, de rir, de falar besteiras. Eu precisava mesmo parar um pouco e reencontrar meu norte, lembrar de coisas que eu já gostei (e ainda gosto!), mas que estavam ali esquecidas. Hoje meu cotidiano é tão diferente, tão mais denso, mais solitário, mais duro. Sinto falta dessa flexibilidade, do marasmo, do tédio gostoso de não ter muita coisa pra fazer ou de muito horário a seguir. Mas não tem como ficar assim, não dá pra parar no tempo. Preciso estar longe, preciso ralar, passar dificuldade de grana, de posicionamento, de postura. Preciso aprender a me virar mais ainda, a amadurecer. E por enquanto São Paulo é esse lugar. Mas é muito bom poder escapar para o cerrado, ficar perto da minha família e amigos Aqui é meu lar. Lá é minha vida. Essa mistura dá uma embaralhada na minha cabeça. Mas aos mesmo tempo clareia tudo. Eu precisava dessa escapada. Bom que ainda tenho mais um dia inteiro por aqui!

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