28 de maio de 2015

Coisas velhas

Eu adoro coisas antigas. Ou coisas que parecem ser antigos. Filmes, músicas, roupas, acessórios, sapatos, coisas de cozinha, discos de vinil, botas, óculos, livros, tatuagens.

Fico fascinado quando vou a um brechó, museu ou prédio antigo. E imagino como deve ter sido viver naquela época.

E acho incrível quando leio um livro de um autor que já morreu, um filme antigo em que todos os que participaram já morreram, escuto um disco de um cantor morto há anos. As pessoas morrem e as coisas que elas produziram continuam.

O envelhescimento não pára. Meus cabelos ficam brancos, as rugas cada vez mais marcadas. Uma dor nas costas, uma alteração nos níveis do sangue. Cada dia é menos um dia. E isso é ótimo! Imagina não envelhecer e viver para sempre? Eu não ia querer. Claro, eu ia adorar viver muito tempo, mas sabendo que um dia vou morrer!

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