28 de novembro de 2016

Trem

Tem dias que parece que o trem ja passou e eu fiquei pra trás. Dias em que não se dá vontade de fazer nada, absolutamente nada. Até mesmo não fazer nada parece ser muita coisa.

Mas é preciso vir ao trabalho. É preciso existir. É preciso...

Mesmo com a cabeça longe. O corpo aqui e a cabeça na praia. Nem o corpo parece estar aqui, muito menos a cabeça.

Ao menos não tem reunião, não tem prazo, não tem urgência. Não tem nada. Nem eu hoje.

O trem passou e eu fiquei na estação para tomar una xícara de café com leite.

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