4 de janeiro de 2018

Arapiuns















Depois de alguns dia no barco parece que a vida sempre foi assim. Dormir na rede no andar de cima, ouvir o barulho da água, dos bichos, ver o sol nascer, tomar café da manhã feito pelo Alex, tomar banho de rio, depois guardar tudo e seguir pelo rio até a próxima praia, sem conseguir direito ver as margens do rio. O balanço do barco vira algo normal, não ter lugar fixo também. O Pará é outro planeta, especialmente esse Pará em que não encontramos quase ninguém. Parece que estamos mesmo numa viagem interplanetária e o barco na verdade é uma nave. O rio é o espaço e as praias os planetas. Parece tão distante a vida normal lá de Brasília, ainda mais que aqui nesses planetas não tem internet e nem celular. Pegamos o Arapiuns depois de ficarmos vários dias no Tapajós. Aqui é ainda mais bonito, mais praia, mais Caribe, mais águas verdes e quentes. Aqui é bom demais!

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