8 de fevereiro de 2019

Arrumação japonesa


Meu armário sempre foi uma zona. Engraçado que todo mundo diz que virginiano é organizado, mas para algumas coisas eu não ligo muito, como o armário. Na verdade, eu não gosto de bagunça aparente, mas se está uma zona dentro do armário e a porta está fechada, não ligo.

Todo mundo tem falado muito na Marie Kondo e sua mágica da arrumação. Vi um capítulo da série dela e me deu muita agonia de ver aquele casal estadunidense naquela casa toda zoneada.

Resolvi então ajeitar algumas coisas lá em casa. Não dei conta de fazer o ritual do "isso me dá alegria" e nem de agradecer as peças que não ficariam. Mas tirei tudo das gavetas e fui tentar ajeitar. Quanta coisa! É impressionante como é fácil acumular coisas! Fiquei com vontade de tentar ser mais minimalista. Quem sabe um dia.

Eu adorei como a Kondo sugere que as camisetas sejam dobradas de forma que elas fiquem em pé, mais ou menos como os CDs nas antigas lojas de música, de forma que quando se abre a gaveta a gente consiga ver todas as roupas.

Realmente dá certo! E cabe mais roupa assim. Aliás, falando em mais roupa, fiquei impressionado com o tanto que tenho. E tem de vários tamanhos, desde o P até o G, pois ainda estou na luta para conseguir perder alguns vários quilos. Mas consegui me desfazer de algumas que já estavam mais sambadas.

Aproveitei a onda e arrumei também as gavetas de quinquilharias da cozinha. Facas, colheres, batedores de clara, abridores de garrafa. Tinha coisas que nem lembrava que a gente tinha em casa. E alguns utensílios que são bastante úteis, mas têm apenas uma função (tipo o separador de clara e gema). Usei a técnica da Kondo das caixinhas dentro da gaveta para criar divisórias e deu super certo. Não me desfiz de nada, pois sempre fica um "vai que um dia preciso desse cortador de biscoito em forma de boneco".

Eu peguei os dois livros da Marie Kondo que foram lançados aqui no Brasil e estão na minha lista de leitura. Vai que finalmente aprendo a usar as técnicas dela. Isso me traz alegria?

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