4 de junho de 2020

Comida


Durante a quarentena eu tenho cozinhado muito mais e tenho gostado de encomendar as frutas, verduras, carnes e tudo mais pela internet. Hortaliças, queijos e carnes pelo WhatsApp; pães pelo aplicativo de celular; e mercado pelo computador. Nós fomos só duas vezes ao mercado desde que começou a quarentena, ainda no começo de março, desde então todas as compras são feitas por encomenda pela internet.

A cozinha é feita pela prática também. Eu sou muito demorado para cozinhar, gosto de picar e separar tudo antes de ligar o fogo, mas tenho conseguido ficar cada vez mais rápido. E tenho aprendido a usar mais os temperos e o sal. E me guio menos receitas e mais a intuição. Aprendi alguns preparados pelos programas de culinária na televisão e algumas receitas em livros e na internet. Tenho gostado de fazer os básicos: arroz, feijão, farofa, couve, galinhada. Nada muito incrementado. Fiz outro dia panquecas americanas para o café da manhã, pois o pão tinha acabado e me achei muito dona de casa que se vira com o que tem. Aliás, o café da manhã sempre é feito por mim também, geralmente sanduíche ou torrada para nós dois (e frutas e iogurte com granola para mim).

Tenho usado o programa de anotações do celular para já atualizar a lista de compras e para colocar algum ingrediente assim que tenho ideia de algo para preparar. Esse planejamento é essencial. Tem alimentos que precisam começar o preparo na véspera (como o feijão, o grão de bico, a canjica).

Meu marido tem trabalhado demais e a cozinha que geralmente ficava com ele acabou que eu assumi. E tem sido uma boa experiência. Comer algo gostoso que a gente mesmo que preparou é uma sensação maravilhosa. Ou aprender cada vez mais e ver como o corte da cebola tem melhorado ou como os pratos são preparados mais rapidamente.

Saber preparar alimentos é uma liberdade e acho que todo mundo deveria saber ao menos o básico.

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