15 de julho de 2022

Saudades da piscina



Depois de quase três anos sem nadar, resolvi pegar meu óculos, touca, toalha e sunga e desci para a piscina aqui do prédio na hora do almoço. Não tinha ninguém, então foi ótimo nadar um pouco. Fiz dez chegadas, mas parecia que tinha feito uma maratona. Estou completamente sem condicionamento, mas fez um bem danado nadar. Crawl, peito e costas, nem arrisco borboleta. Não ligo para tempo ou para metros, gosto simplesmente de nadar. Mesmo nas aulas eu não gostava de seguir o roteiro ou depois dizer que nadei mil quinhentos ou dois mil metros. Comprei uma pulseira fit e ela conseguiu medir praticamente tudo. A largura da piscina, as braçadas, a frequência cardíaca. Parece um relógio daqueles que vinham de brinde nos aniversários de criança, mas é ótima. Deve ter uns vinte anos que não uso relógio, dede que comecei a usar celular, mas tem sido bom voltar a ver as horas no meu pulso, sem depender de celular. Os minutinhos na piscina deixaram minha sexta mais relaxada. Eu fiz aulas de natação por muitos anos, acho que foi o único esporte que eu realmente consegui manter uma frequência. Comecei por indicação de um ortopedista quando tinha uns quinze anos. Escoliose. E desde então tenho nadado, com alguns intervalos longe da piscina. Nadei de 2015 até o começo da pandemia. Agora que trabalho de casa vou tentar aproveitar mais a piscina do condomínio. Só descer pelo elevador. Eu não tinha ideia do tanto que eu senti falta de nadar. 

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