21 de dezembro de 2007

Balanço

Aconteceu tanta coisa nesses últimos trezentos e sessenta e poucos dias. Enterrei alguns cadáveres, reforcei amizades, ganhei muitas outras (em lugares que nem imaginava encontrá-las!), desenlacei outras que não eram assim tão fortes, arranjei um empreguinho que me paga a gasolina, o rebolation e ainda sobra um troquinho, dancei e na aula de dança pude encontrar mais do que ritmo, frases e coreografias, ri muito e não me lembro de ter chorado, não sofri como uma Maria do Bairro (como em 2005 e 2006), aprendi a me respeitar, a me reafirmar, a dar valor a algumas coisas, a pensar no futuro cada vez mais próximo, sambei, fiz as pazes com meus pais, revi meu irmão, ganhei cacarecos tecnológicos que nunca pensei usufruir, amadureci muito, aliás, esse foi o ano que mais senti ter amadurecido, ainda não aprendi a estudar, não perdi aqueles pneuzinhos, não fiz as andorinhas das meninas no braço, nem as flores, não encarei o laser, mas dei um tempo às gafas, conheci músicas brasileiras antigas, vi filmes preto-e-branco e mudos e ando com menos medo de dois mil e nove (o ano em que me formo!). Pro ano que vem? Nem sei. Que tal uma continuação de dois mil e sete? Um emprego novo (não que o atual seja ruim, mas sabe como é?) e de resto, as coisas andam maravilhosas: cabeça tranqüila e o corpo mais são.

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