1 de janeiro de 2008

Adeus ao ano

E na véspera eu tinha uma ressaca como há muito tempo não conhecia. Mas tudo bem, já que a noite foi uma daquelas gostosas de se lembrar. Então na tal virada, uma porquinha decepada, um pouco de lombo, arroz, lentilhas, farofa e um tiquin de espumante, já que meu fígado ainda estava um tanto quanto emburrado comigo. Aliás, quero deixar registrado que não gosto desse órgão, em especial. Seguindo. Beijos e um pouco de melancolia, como todos os anos. Aproveitando, eu também quero dizer que detesto essa melancolia que me dá um pouco antes da meia-noite do dia trinta e um. Não me venha com análises psicológicas rasteiras, pois já procurei várias respostas e a melhor foi: essa tal de melancolia passa aproximadamente meia hora após o "feliz ano novo!". Depois uma festinha gostosa com músicas baixaria. E quando percebi já estava dentro de um carro em direção à Ermida Dom Bosco. Era mais ou menos seis da manhã, mas o parque só abre as sete. Pula o portão, claro! E pronto, uma memória que eu nunca mais vou esquecer: pulo, risadas, correria e um dos visuais mais incríveis. Conversas gostosas, lembranças, desejos e o sol nascendo lindo, dando as boas-vindas para esse tal de dois mil e oito. Café da manhã no aeroporto, pois quase nada abre no melhor feriado do ano. Chego em casa (quer dizer, não é minha casa, mas lá me sinto tão em casa!) e descubro que o magoei. Droga! Mas estamos aí, seguindo forte. Amo. E muito! E pra esse ano só quero mais. Quero voltar a ser. Quero ser. Quero viver. Simples assim...

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